quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Vida Extraterrestre


A administração Obama está a ser fortemente pressionada para abrir oficialmente as informações armazenadas desde 1950 sobre a vida extraterrestre. Não será, por isso de estranhar que no início de 2010 venha a público, algum tipo, de anúncio oficial da Casa Branca, revelando a realidade da vida extraterrestre.
Contrariando dessa forma alguns sectores muito poderosos de instituições militares norte-americanas, e principalmente, a complexa industria do armamento, em especial, o armamento espacial, para onde ao longo das últimas décadas foram canalizados gigantescos recursos financeiros.

Entre 12 e 14 de Fevereiro de 2008, as Nações Unidas, sediaram reuniões à porta fechada com cerca de 30 nações. Onde se discutiram e se chegou a um acordo secreto acerca de uma nova política de revelação dos OVNIS e vida extraterrestre, agendada para 2009.
O acordo secreto das nações unidas (U.N.), que foi palco de diversas discordâncias entre diplomatas da U.N. ficou baseado em duas condições:
1 - Os OVNIS, poderiam continuar a aparecer em redor do mundo.
2 - A política de abertura não poderia conduzir à perturbação social das democracias liberais.
Ambas condições têm de ser cumpridas, tornando assim possível, o próximo estágio - A abertura oficial da presença extraterrestre.

No dia 24 de Setembro de 2009, o presidente Obama, presidiu à reunião do Conselho de Segurança que tratava da não proliferação e desarmamento das armas atómicas. Sinalizando assim, o papel de liderança norte-americano, relativamente à questão nuclear.
Algumas fontes não confirmáveis, afiançam que o prémio Nobel da Paz é o mote, para que as deliberações tomadas sejam o caminho para o anúncio a respeito da existência e presença de vida extraterrestre.

Isso inclui Dr. Pete Peterson, um informador, que recentemente surgiu a revelar, que discussões de alto nível estavam em andamento sobre o anúncio da existência de vida extraterrestre. Na entrevista que deu, relativa ao projecto Camelot, afirma "Obama está a planear revelar a realidade do contacto extraterrestre para o fim do ano, e no mais, e não tudo, que as visitas dos extraterrestres são pacíficas".

Outra fonte, é David Wilcock, proeminente pesquisador dos paradigmas científicos emergentes. Ele alega que já foi agendado, a apresentação de uma espécie alienígena, similar aos humanos.

Também , o famoso pesquisador espacial da NASA, Richard Hoagland, revelou publicamente que no dia 9 de Outubro, a missão "bombardeio" LCROSS da Lua, descobriu uma antiga base no pólo sul da Lua, além do mais, ruínas. Ninguém viu o resultado dos destroços da LCROSS, porque ao que parece, as sondas amorteceram o impacto das explosões.

O vídeo em baixo, já tinha sido colocado neste blog, embebido do google vídeo. Agora e traduzido em português e fatiado em 12 partes, via youtube. É demasiadamente importante e vale o seu tempo. Relativizando a importância, que cada um dá ao seu tempo.
De referir que o vídeo é relativo a uma conferência de imprensa de Maio de 2001, ainda antes dos atentados do 9/11. É promovido por uma organização que defende a desclassificação de informação relativa aos assuntos, OVNI e vida extraterrestre, The Disclosure Project e pode ser visto aqui.


sábado, 26 de dezembro de 2009

Natal


O Natal celebra-se a 25 de Dezembro, como é tradição há "muito ano". Para a religião católica é a celebração do nascimento do menino Jesus.
Só que a 24 de Dezembro a estrela mais brilhante é Sirius que alinha com as três estrelas mais brilhantes na cintura de Orion. Que em tempos antigos eram chamadas as 3 Marias ou os 3 Reis. Apontam para o nascer do Sol, sendo a constelação mais conhecida, a Virgo, também denominada por Virgem Maria.
O antigo símbolo em latim para virgem era o "M", que significava a Mãe de adónis - Mirra, ou a Mãe de Buddha - Maya.
Virgem é também referido como a "Casa do Pão", sendo representada a segurar um feixe de espigas de trigo.
Tal como Belém, traduzido à letra, significa a "Casa do Pão". Bethlehem = House of bread, Casa do pão.
Na história antiga, outros Messias também foram retratados, como Hórus nascido a 25 de Dezembro, 3.000 anos antes de cristo, da virgem Isis-Meri.
Mithra da Pérsia, nascido de uma virgem a 25 de Dezembro, 1.200 anos A.C.
Ou Attis de Frígia, filho da virgem Nana, em 1.200 A.C., nascido a 25 de Dezembro.
Krishna da Índia, nasceu a 25 de Dezembro, da virgem Devaki, com uma estrela a Este a anunciar a sua chegada, 900 anos A.C.
Dionísio da Grécia, também nasceu de uma virgem a 25 de Dezembro, tornou-se um professor nómada, 500 anos A.C.
Todos eles eram a "Verdade" e a "Luz", todos eles tiveram 12 seguidores - tal, como os 12 signos do Zodíaco. Todos eles morreram aos trinta e poucos anos de vida, e ao fim de três dias ressuscitaram. Com eles a salvação eterna.
Coincidência? Ou uma história muito bem contada e controlada ao longo dos tempos?

Natal, pode ser chocolates e guloseimas. Pode aquecer corações e ao mesmo tempo do outro lado da rua, gélido. Onde papelões, fazem de conta, que são colchões.
Para uns a morte, para outros a vida, pode ser o que nós quisermos, outros nem escolha têm.
Como nos olhos de um mendigo que procura uma abertura de um potencial doador. Se bem que a esmola é o pior remédio, numa vista mais ampla.
Enquanto uns se especializaram a descascar amendoins, outros fizeram o presente que recebemos nas mãos. Uma organização, desorganizada, infernal mesmo.
Por isso, uma das coisas em que acredito, é que escritas sobre o Natal, possa ser, algo em vão.
Só que no fundo da alma, tem-se a certeza que no fundo do vão, a esperança está lá, esperançada que nós a alcancemos.
Descontando todos os nossos desequilíbrios, desígnios ...

O vídeo em baixo, é um quadro negro do que 2010 nos espera ansiosamente, mas a música é divinal, ouvida até pode dar um lugar no céu.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Irreal, mas real


Surpreendentemente, ou não, somos confrontados com uma notícia que num contexto temporal, por aí algures, antes de 25 de Abril de 1974, era uma norma comportamental de um estado fascista vigorativo, como norma social imposta.
Hoje já em pleno Séc. XXI, parece que neste País ainda existem resquícios de pessoas inconscientes que se julgam capazes, de determinarem pensamentos ou formas de expressão. Não é por acaso que Portugal como nação, civilizacionalmente "ainda" é um dos mais atrasados, como em variados indicadores de desenvolvimento humano.
Esta segunda-feira de manhã, o nosso colega e camarada Sensei, foi confrontado com um mandado de busca e apreensão de material informático por parte da Polícia Judiciária em seu domicílio, devido a um post publicado no seu blog no verão de 2008 relativo à governadora civil de Setúbal - Eurídice Maria de Sousa Pereira. Militante do PS - Partido Socialista, partido responsável por vários governos entremeados com o PSD, nos últimos 30 e poucos anos.

Governos esses rodízios da desgraça nacional lusa. Conseguiram paulatinamente, o feito de deixar o País sempre na cauda da Europa, nos vários índices de desenvolvimento. Mesmo com a entrada de países mais pobres na UE, facilmente somos ultrapassados em toda a linha.
Portugal, o País em grande destaque na corrupção, só deixando o primeiro lugar à clássica Itália.
O País com as maiores desigualdades na distribuição de riqueza, permitida passivamente, por um povo amorfo, hipnotizado, iliterato e semi-analfabeto. Um povo que corre atrás das migalhas que lhes são atiradas sob forma de subsídios de qualquer espécie.
Por outro lado, as empresas, com gestores de vistas curtas e pouca capacidade organizativa e de gestão de senso-comum, vivem da mama do Estado e da exploração do trabalhador aflito por um salário que lhe ponha o pão na mesa da cozinha. Fora das nossas fronteiras, as nossas pouco talentosas empresas são cilindradas por todo um mundo que não pára.
Endividaram a República roçando a ética criminosa, deixando-nos um futuro à beira da falência financeira. As agências de rating avaliam-nos friamente.

A crise é geral, ou global como é moda chamar-lhe, mas em Portugal, sempre vivemos em crise.
A nossa classe política não presta, é um facto consumado. Ainda por cima tenta calar quem lhe contesta.
Tenho que lembrar, que ninguém está acima da critica. E quem tente subverter esta lei, um dia, mais cedo ou mais tarde, sofrerá as consequências.

Existem outros altos patrocínios...



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

sábado, 19 de dezembro de 2009

La luna


Óh Lua, celeste, que vagueias em Universos perdidos.
Óh Lua, Luna, olha em tua volta, há 40 anos que pago o telemóvel.
Vais-te afundar! E eu te salvar, de braço em riste e argolas encaixadas.
Óh Lua, Lua, quantos lobisomens dependem de ti. Bestas em forma de animais.
Num luar, luz que irrompe a negritude escura, num ponto onde se faça luz. Confunde-se com orvalho, de madrugada com geada.
Ou molho de cebola caramelizada e alho. Não cebolada, talvez reviralho.
Há 40 anos...

Tremeliques, la mano, fotografa seguramente a lua, que foge, mantendo-se quieta.
Não está para poses quietas, mexe-se. À volta da Terra, onde se passam mais de milhentas questões, de forma a que o Zodíaco desista da previsão.
Prever, prever, não prevejo nada, nem agoiro. Mas de belo, não profetizo.
Luna, Luna, acreditam que vieram para serem felizes e depois choram e agonizam-se. Para quê engana-los. Eles sabem ao que vieram, apesar de o reprimirem sub-conscientemente. Pelo menos que o saibam. A verdade.
Apesar do medo, de morrer. Propositadamente, renegam vidas passadas. Bloqueiam o seu próprio eu.
Luna, Luna, mesmo com dejà vus, retro-cognições e outras opções, se escondem em outras milhentas de máscaras.
Para não falar em religiões, partidos políticos, clube dos amigos disney, escuteiros, sindicatos, associações diversas, enfim grupos, ou doutra forma, coleiras conscienciais...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Silvio Berlusconi




Silvio Berlusconi, actual primeiro-ministro de Itália, é um homem que atrai polémicas. As linhas mestras de governação podem-se entender sob um misto de fascismo-democrático-mafioso.
Com oportuníssimas coligações, consegue ser eleito por três vezes líder do governo.
Como é que o povo italiano embarca em tal situação?
Um certo jeito de playboy sempre vende, a par de ser o dono de praticamente dos media italianos, bem como de um dos clubes de futebol mais populares do mundo, o A.C. Milan.
No vídeo em cima, uma simulação de uma enrabadela a uma polícia que multava um carro mal estacionado. Este vídeo correu mundo.
Além de ser muito vaidoso, na sociedade em que vivemos e ao contrário do que as pessoas pensam, este tipo de atitudes ganham mais votos do que os que se perdem. Não esquecendo que a sociedade italiana é muito machista e cultiva a imagem do garanhão, neste caso o garanhão italiano.



Neste desenho animado, o garanhão viagra, sempre são 73 anos, acossa o colega Sarkozy - Olha as gajas que eu papo na minha mansão! Que belíssima ...! Que putanas ...!
Sarkozy, com aquele ar de malandrete, não engana. Gosta pouco, gosta!
Quem é que não gosta? Ai está o marketing político a cultivar uma imagem.

Só que na conjectura em que vivemos e neste estilo de governação, os atritos vão se acumulando. E neste último domingo à noite, em Milão à saída de um comício do seu partido enquanto distribuía autógrafos, um fulano no meio da multidão atira-lhe com um objecto metálico na face.



Apraz registar que neste tipo de ocorrências, o infractor, por coincidência é quase sempre alguém com perturbações psicológicas.
Premeditado ou não, certo é que é muito estranho num domingo à noite um italiano possuir uma estatueta metálica turística da cidade de Milão para atirar à cara do seu representante.
Foi serviço pago ou espontâneo?
Se é deficiente, será inimputável. Nem precisou de ser pago, apenas convencido. Estes são mais perigosos.
A violência é sempre lamentável. Costumo dizer, que onde acaba a inteligência começa a violência.

Não esquecer que na Itália, principalmente no norte industrializado, começam a nascer novos movimentos fascistas. A nível local já têm forte presença.
Com forte pressão migratória albanesa e com inúmeros acampamentos de ciganos romenos nos arredores das grandes cidades, deixam todo um campo aberto a extremos ideológicos e sociais.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Algo existe, logo tudo e qualquer coisa

Desde que se descobriu o fogo e se inventou a roda, nunca mais parámos. No final do séc. XIX e início do séc. XX cientificava-se a organização da sociedade. Esboços reflexos de mudanças paradigmáticas da vivência social como consequência da Revolução Industrial e dos choques inevitáveis de classes. Ou no séc. XVII se começaram organizar os primeiros cursos inter-missivos, talvez quiçá, a grande alavanca de desenvolvimento da Humanidade, mas ao mesmo tempo, a mais desconhecida.
Hoje à beira da catástrofe económica/financeira, social e política, o mundo - ou parte dele - concentra-se numa cimeira climática. Copenhagen, deu lugar a Hopenhagen. Tudo se resume a um enorme mercado de compra e venda de quotas, votos na assembleia geral da ONU e acordos comerciais futuros inter-estados.

O Sol não está para aí virado, se se lembrar de exteriorizar enormes explosões plásmicas, ou a própria Terra mudar ligeiramente o seu eixo e com tudo isso o que acarreta ou até um cometa que se dirija para aqui em flecha e que não mudará sua rota.
O que se discute lá, para o futuro do Planeta é quase igual a zero. Por outro lado, se discute o dinheiro, onde e quem o gastará e principalmente quem o lucrará - It´s business, only!

Que fique bem determinado, quantos peidos cada pessoa possa dar, é de uma importância fulcral.
Eu quero um Planeta onde possa mandar lixo para o chão, espirrar ao ar livre, mijar na esquina escondida.

Considerando, por exemplo, que de há 5.000 anos a esta parte, o Homem conseguiu o que nós vemos hoje. Segundo o antropólogo Carl Sagan, numa relação proporcional desde a existência do Planeta até aos dias de hoje, a existência do Homem equivaleria a um segundo num ano preenchido de 365 dias. Portanto somos uma gotinha temporal física neste Planeta.
E em todo o resto do tempo, quem garante que não houve outras civilizações? Até mesmo mais desenvolvidas?
Não serão os Açores o cume de uma grande civilização alagada? Atlântida, por exemplo?
Ou outras?

De certa maneira o clima do Planeta, não é estático, bem como a sua geografia, ele é mutante, apenas desconhecemos, a sua razão de progressão.
Imagine-se, o enchimento do actual mar Mediterrâneo, aquando da separação da actual Europa e América Latina de África. O quão cataclísmico deve ter sido.
A idade do gelo. Depois erupções vulcânicas monstruosas, lançando o Planeta numa paisagem de cinza e daí depois continuar.

Temos uma visão muito restrita, ainda estamos aqui há um nadinha e já julgamos saber tudo, quando em boa verdade, pouco sabemos.
Nem nós próprios nos conhecemos quanto mais...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Johnny


Fine Young Cannibals, banda inglesa, pouco conhecida na ibéria lusa teve o seu maior sucesso na edição musical de "She drives me crazy", nos idos anos 80.
Só que esta música quando ainda eram uma banda de bar, ficou na retina da cera do ouvido. "Johnny come home", descreve duma forma muito assertiva a forma vivencial de muitos Johnnys.

Num restaurante chinês, o chinoca era o Johnny. A garrafa de bagaço com lagartos lá dentro, numas tacinhas que depois de cheias viam-se gajas nuas. Bozudas, cheias de carnum, e não esquecer e sempre bom de lembrar, que toda a bilha é uma bilha de sonho.
Certa vez ludibriei o Johnny! Dá cá, dá lá e coiso e tal e blé blé blé, palmei-lhe uma garrafola de J&B. Que grande azar!
Um clepe, um plato tlinta e tlêz e uma Casal Galcia glande, compensa o prejuízo.
Johnny, don't worry! Johnny come home!
O mundo em que vivemos é louco e pode se fazer o que quisermos.


3D



É uma singela iniciação ao 3D.
Puxa e repuxa dali para por daqui. Manobrar os vectores X, Y e Z, para dar um contexto tri-dimensional.
A primeira obra é assim um tanto ou quanto, vamos lá, mediavalesca.
E tudo começou de um cubo!
Daqui a nada aparecerão por aqui coisas do arco-da-velha.
Simbiosys da realidade misturada, minha, surreal e com muito software à mistura. De borla, claro!
Sou afoito para umas coisas, mas, canhenga para outras...
No fundo, um animal!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Photo Solaris


Esta photo foi tirada ontem ao final da tarde. O Sol ia-se escondendo, aliás, como faz habitualmente todos os dias e daí dar lugar à noite. Noutra perspectiva, o nosso Planeta é que se rebola e nós ficamos de cabeça para baixo. É a estrela mais importante para nós, sem ela não seríamos nós aqui e agora.
Ao que ao olho humano apenas era uma bolinha amarela lá ao longe, na forma photográphica, surge um Sol imenso que entra pelo espaço do momento que inunda e alimenta os seres. A sua enorme aura energética abraça. Facto concreto é que existe mais do que julgamos ver em cada momento. Existem toda uma série de coisas que acontecem e nos envolvem, mesmo que não as vejamos.
Em concomitância total e articulada inteligentemente, o Ar, a Água e a Terra, juntam-se a este elemento essencial. Estas quatro energias imanentes permitem-nos pacientemente a Vida, numa janela de combinação de factores muito ténue.
Assim ténue, mas real, este fiozinho de probabilidades que segura outros sopros de existência.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Uma espécie de Freak-Show


Na última madrugada acordei a meio da noite para mijar. Reparei que o meu braço esquerdo tinha ficado por baixo do corpo e a mão totalmente dobrada. Tinha o braço totalmente dormente. Pensei, volto a dormir e amanhã já passou. Puro engano, no braço, tudo ok, mas a mão ficou ao pendurão. Mexia para lá e para cá, pensando, já passa. Mas o passar tem o seu próprio ritmo e a mão ficou em pendurão. Muito bem é para durar, tranquilo. Rapidamente me adaptei, o pior foi abotoar a camisa, a gravata nem tanto. Mas vi que tinha coisa para durar.
Conduzir, outro obstáculo, com a mão direita agarrava na outra e atirava-a para cima do volante, e aí ficava atachada. Com o tempo ia ganhando sensibilidade nos dedos. Para fazer fazer pisca para a esquerda, deixava o braço escorregar na manete dos piscas.
No trabalho parecia um deficiente, com a mão torta para um lado, disfarçava dos clientes, por quem já tem uns anitos da coisa.
A meio da manhã o colega do lado solta - Andaste a esgalhá-lo... e tal e coiso!
Respondi que isso faria com a outra, pois sou destro.
Umas horas depois diz - Epá ó Zorze, vê lá se essa merda não é uma trombose, já estou a ficar preocupado.
- Não , não é! Não me dói nada, apenas não consigo mexer a mão. Deve ser pulso aberto.
Ao longo do dia os dedos foram se mexendo, a mão é que tem o seu tempo, melhor os tendões.
Nisto sobressalta a "expertize" medicinal solidária; põe óleo de cânfora, põe numa bacia de água quente com sal marinho, põe em água morna, põe pomada, vai ao médico, etc., etc...

Certo é que andam por aí uns espíritos de acidente à solta, os meus amigos e amigas, já se estão curando, a belissíma Ana Camarra com uma perna esquadrilhada e o meu grande amigo CasadeGenteDoida com uma suposta angina de peito.
Isto é que vai uma invalidez, do arco-da-velha.

Incapacitado, não deixei de fazer umas dezenas de kms. trabalhei note-to-note, não faltei, nem meti baixa, os clientes mal notaram. Não é para ganhar prémios, é uma questão de convicção.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Tratado de Lisboa


Eu não festejaria muito. Guardaria o champanhe no gelo. Mais por mais o 21/12/2012 está à porta. Aguarda-nos, pacientemente, com uma velinha na mão e de chicote na outra. Não vai ser como, filme de Hollywood. Vai ser real, a sério.
Festeja-se a liberdade, a democracia e outras coisas muito boas. Não é assim tão certo.
Em boa verdade, e arriscando, estes governantes nem sabem o que fazem, não sabem o que festejam. Esta celebração, um dia, se voltará contra eles próprios. Desconhecem, os portais que abriram.
Perdoai-lhes, Pois eles não sabem o que fazem!

Sociedades ocultas agradecem, tanta disponibilidade. O que não sabem, é que o paradigma vivencial vai mudar.
É que o magnetismo da Terra já está a mudar e não tem retorno.
De nada vale, esconderem-se em castelos.
Vai sobrar para todos...

domingo, 29 de novembro de 2009

A magia existe


Quem disse que não existe? Quem pergunta, pergunto porque deixou baixar os braços... Da mente.
Da morte, horrível, horrível... É compensada por renascimentos, de anjos e arcanjos. Por células inteligentemente activadas, directas do útero da mãe, magia é feita e assistida por todos, todos os dias.
Em 6,7 e 8 rir, rir muito. Celebrar a vida.
Não sabemos tudo, pelo menos eu não sei!

A foto acima tem pouco de tempo, pois foi tirada há pouco tempo. Momento vivenciado por comparsas, momentos... Estamos aqui e depois estamos ali ou além.
A Princesinha que me fará abrir portais multi-dimensionais, poderá ter-me achado, pois eu singelo, não acho, deixo-me ser achado. O que virá, virá ...?
Não é uma questão de gostar de viver, apenas tenho de percorrer este caminho. Mas, no meio, embrenho-me nas suas mil e umas magias.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Reminescências, de outras vidas...


Horas e horas de ouço. Faz horas quietas e temerosas.
O tempo espera, pausadamente.
Noutras horas apressa-nos. Chegar a horas é chegar tarde. Cedo é antecipar, o antes. Não é previsão, porque, a visão, às vezes trai, engana-nos.
Aquele momento certo, pode ser incerto, como vento, visto de dentro de um edifício. Não sentido, mas percebido.
Dessa forma não haverá cabelos soltos, mas resguardados, do vento. Pirata que esvoaça segredos para bem longe, areias soltas. Ondas cíclicas, que carregam sonhos, que fechados, aguardam a chave certa para a solta.
De escumbalho, trambolhiálo e coisas inventadas, a realidade é um grande saco, onde qualquer um põe lá o que quiser. Errar é permitido, falhar é à vontade.
Patamar na qual a consciência atinge uma espécie de douto carrega burro, já não é avaliável, está tranquila e serena, olha não como iguais, mas entende profundamente a diferença. Ganha a competência de ser capaz. Capaz de entender...

Actualmente, caminhamos juntos, todos. Nesta vida, apesar das diferenças...
Apesar aliás, de sentimentos de apertar o garganete ao outro, ou de love...
Somos mais simples do que se julga, a base é mais ou menos a mesma.

domingo, 22 de novembro de 2009

A vacina

A entrevista no vídeo em baixo é da ex-Ministra da Saúde da Finlândia, Rauni Kilde. É de uma contundência atroz, relativamente ao circo mediático que se instalou em torno da Gripe A.
No momento presente constatamos uma gigantesca propagação de informações através dos mass-media, que a gripe vai contaminar milhões e milhões, criando e instalando o medo junto das populações. Fazendo com que governos por todo o mundo adquiram doses maciças de vacinas pagas pelo erário público de cada País. Já aquando da Gripe Aviária (que já ninguém se lembra) tais gastos houveram, mas numa escala menor. Hoje ninguém pergunta, o que foi feito desses stocks de vacinas que não foram utilizadas. Essencialmente, Tamiflu da farmacêutica Roche.
De referir que após a OMS ter decretado o nível 6 de alerta pandémica, nas semanas a seguir as acções da Roche cotadas em Wall Street, dispararam.
Na entrevista também é referida a organização Bilderberg e mais principalmente a sua última reunião ocorrida entre 14 e 17 de Maio deste ano em Hellas, Grécia.
Também já foram detectadas mutações no vírus H1N1, recentemente pelo Instituto de Saúde Pública da Noruega e em Junho foi relatada à OMS mutações do vírus em São Paulo, Brasil. Segundo os cientistas a mutação detectada é mais agressiva mas que não tem grande relevância. Não pondo em causa as vacinas que já circulam. Aliás, parece-me que ninguém possa pôr as vacinas em causa, não vá ser acusado...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O dia mais longo do PS



Alô! Alô! Quem fala?
É a Cabala!
Madonna?
Não, é a mulher do Caballo, prima da Insídia! Precisava de € 10.000 em cash e urgente!
Ahh... Tem de falar com o Dr. Fonseca Galhão.
E uns diamantes não se arranjam?
Isso é que é pior! Desde que o nosso amigo Sem Bimbi foi para a outra margem, ficou complicado. Foram os 007 franceses que ajudaram na limpeza.
Então zerrô, zerrô.
É a crise.
Olhe eu queria fazer um Aeroporto!
Ahh, aí já tem de ligar para São Bento, aqui no Largo do Rato só se trata de cash.
Já agora gostaria de reservar uma viagem para Macau.
Ohh, isso foi chão que deu uvas. Agora tem de falar com os chineses.
Quer dizer, Macau foi um regabofe!
Mais, foi um viga-barrote!
E uma peça sobresselente para o meu quimboio?
Esse serviço está temporariamente indisponível.
Olhe vou ter de desligar, está a começar o Preço Certo!
Ok, então vou escutar para outra freguesia.

Nisto o locutor da televisão anuncia - Armando Vara, você é concorrente!

Como dizia, Avelino Ferreira Torres, Sejam sérios, pelo menos uma vez na vida!

Um Juíz que apenas tenta cumprir a lei em vigor, pode ficar com a carreira estagnada. Os tenebrosos erros processuais tudo podem anular, até a justiça.
Aliás nem precisava-mos de tribunais, Portugal é terra de gente séria. Aqui é tudo inocente.

Cada coincidência no País das Maravilhas!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A justiça portuguesa


À ideia conformista, Não lhes vai acontecer nada, Não vai dar em nada. Cresce uma mentalidade generalizada de que o sistema judicial português não consegue levar a cabo do início ao fim, todo um processo que vise o castigo, segundo a lei em vigor, dos infractores da mesma. Principalmente se forem de esferas políticas, sociais e económicas mais elevadas. É quase um facto concreto, mais do que uma sensação. As pessoas baixam os braços, dizem umas piadas e no fim, Eles safam-se sempre.
Está na moda a frase feita "O Estado é forte para os fracos e fraco para os fortes". Na realidade é tudo uma questão de dinheiro e status.

Veja-se o exemplo gritante de diferenciação sob a forma de tratamento de duas arguidas num caso semelhante, que todos os portugueses conhecem. Leonor Cipriano e Kate McCann relativamente ao desaparecimento de duas menores, Joana e Madeleine respectivamente. Leonor foi espancada, torturada psicologicamente e condenada à prisão sem haver prova e afirmando-se inocente, o corpo da menina nunca apareceu, sendo uma Maria qualquer está condenada sob uma presunção. Por outro lado Kate teve direito ao que um Estado de Direito preconiza e muito bem. Foi sempre interrogada na presença de um advogado, recusou-se a responder ao que entendeu que não deveria responder.
À luz da lei, por parte do nosso sistema judicial o tratamento foi diferenciado. E isso é um facto, ou melhor, justiça à portuguesa.

O caso eterno que como uma rua a descer, caminha inevitavelmente para a prescrição. Este caso é o espelho dos vários sistemas ocultos que vigoram em Portugal - o caso Casa Pia. Que numa primeira fase esteve nas mãos de um juíz fora do sistema corporativo. Foi pessoalmente à Assembleia da República "caçar" um deputado que já tinha sido ministro.
Agora, alguém se acredita que um juíz de carreira no interior de uma amalgama de interesses efectuaria o mesmo procedimento?
Como o sistema é relativamente complexo, num erro processual facilmente lhe puxaram o tapete, ocultando outras forças ocultas que já se posicionavam para o esquadrilhar.
Das escutas desse processo, na época, ficaram famosas as do líder do partido da oposição de então, o partido socialista, sob a pessoa de Ferro Rodrigues - Estou-me a cagar para a justiça!
Pelo cheiro, parece que não é só ele.

Na verdade, Portugal pós-fascismo, continuou parcial, num poder bipartido, cujas lebres são PSD e PS, dois partidos políticos patrocinados pelos mesmos sponsors internacionais que assim manietam facilmente um pequeno país, mas estrategicamente importante. Estes dois partidos directa ou indirectamente empregam meio-povo, mantendo confortavelmente seus fieis votantes, alternando entre si o poder, dando a ilusão a uma população maioritariamente pobre e iliterata a sensação de que existe uma verdadeira alternância. Certo, é que com esta gente não auspiciaremos o real desenvolvimento.

O nosso sistema legislativo está inundado de possíveis erros processuais. É para ela que a classe jurídica trabalha, encontrar o erro processual para daí anular o processo. O nosso sistema permite a anulação de um processo judicial, mesmo que esteja provado por A+B, o facto criminoso. Encontrado o erro processual, tudo é anulado e o comprovado criminoso sai em liberdade. Quando deveriam ser os próprios tribunais a acautelarem os possíveis erros processuais.
Caso simples: No início dos anos 90 uma senhora colombiana é apanhada pelas autoridades competentes para tal com cocaína no aeroporto de Lisboa. É presa, julgada e condenada. Possuidora de algumas posses monetárias, põe a circular no meio, que pagaria muito bem a quem fosse capaz de a libertar. Os jovens advogados que só com as oficiosas dificilmente pagavam o quarto arrendado, tal como, running-boys se puseram no farejamento de ajuda. Na altura o meu professor regente da cadeira de Direito Empresarial, foi solicitado por alguns seus ex-alunos para analisar o processo. Por desporto, analisou-o e voilá! Encontrou uma brecha. A senhora não tivera uma interprete, logo poderia ser anulado o processo e a senhora sair em liberdade. E assim foi, um jovem advogado ganhou umas coroas e a traficante apanhada a traficar droga foi libertada.
Se está na lei, que um cidadão estrangeiro tem direito a um interprete, porque é que o tribunal não acautelou essa questão, dando brecha a um erro processual?

Também há juízes corruptos, também há juízes comprados. E há também o lado emocional da decisão, como o nosso sistema é falho em clareza de regras abre o campo à interpretação extensiva da lei. Que quer se queira ou não será sempre subjectiva.
Um juíz que teve uma sobrinha violada em pequena, julgará sob determinado prisma casos semelhantes, um juíz pedófilo terá uma tolerância natural a outros pedófilos e por aí adiante.
Uma vez um juíz disse-me - Se um ladrão lhe assaltar a casa e se por acaso o conseguir controlar, não o deixe vivo, certifique-se de que ele morre e ponha uma faca na mão dele, pois se ele fica vivo, no sistema garantista para o infractor, ele vai poder falar...

Recentemente temos assistido ao caso das escutas do caso Face Oculta, mais um caso.
O Mistério Público anda às turras com o Supremo Tribunal de Justiça.
O que escondem as escutas onde José Sócrates é interveniente?
Nunca tanto como hoje assistimos a um Primeiro-Ministro com tantos casos suspeitos.
Discute-se, como habitual, o paralelismo do problema, a legalidade da escuta ou a não legalidade.
Porque não a lei estar errada?
Quando o espírito da lei deveria transpirar que ninguém está acima da lei.

Seria excessivo afirmar que estamos entregues à bicharada, mas que, isto é o fungagá da bicharada é. Isso é certo!



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

domingo, 15 de novembro de 2009

2012


Agora surge o filme. Que explora o pior receio dos humanos - o fim do mundo.
Produção gigantesca de Hollywood, com enredos "Love Story", coincidências inimagináveis, heróis do bem e vilões, tudo à medida da capital do cinema. Saltam à vista os colossais efeitos especiais.
Puxa um tema apaixonante, o que irá acontecer em 21/12/2012?
Várias profecias desembocam na fatídica data, isso é de uma clareza meridiana.
Segundo os astrólogos ocorrerá um alinhamento planetário muito raro em nossa galáxia, que poderá mexer com as polarizações dos planetas.
Catástrofe, cataclismos? O que será, será... Quer queiramos quer não!
Apenas teremos que nos adaptar, nossa condição fulcral, adaptação.

Poderá a Humanidade estar à beira de viver eventos catastróficos?
Pelo que se constata na realidade, caminhamos a passos largos para tal.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sexta-Feira, 13


A sorte do azar e o azar da sorte.
Jesus foi crucificado, ao que parece, numa Sexta-Feira, dia 13.
13 que vem depois do 12, este considerado completo. 12 meses do ano, 12 tribos de Israel, os 12 apóstolos e os 12 signos do zodíaco.
Segundo a wikipédia, a superstição poderá remontar a 13 de Outubro de 1307, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França.
Porém noutras fontes, a mitologia poderá ser ainda mais antiga.
Existem duas lendas da mitologia nórdica.
Numa conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser convidado e da discussão que provocou, resultou na morte de Balder, o favorito dos deuses, daí a crença de que convidar 13 pessoas para jantar seria desgraça.
Segundo a outra lenda, a deusa do amor e da beleza, Friga. Que deu origem à palavra Sexta-Feira - friadagr. Ou o conceito de mulher-frígida? Já sou eu a me esticar!
Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demónio, ficando a rogar pragas aos humanos.

A brincar, a brincar... Entrar sempre com o pé direito, deitar um pouco de sal no interior do carro, não passar por de baixo de escadotes, evitar partir espelhos, principalmente, a racha espelhar.

No meu "lavoro", sem ninguém ver, faço uma benzedura mágica, para protecção dos meus coleguinhas e coleguinhas meninas, atiro de um copo de plástico umas pingas de água a umas parcas escadas, afugentado os males que poderiam advir de bichos maus, sequiosos de sangue fresco e vivo.
Pois os monstros existem e também são supersticiosos...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Fronteiras


Vivemos tempos fascinantes, aliás como sempre, interpretados como deprimentes.
Planeta longínquo, Terra, já vai muito para além da quarta dimensão.
E a subir! 4 ponto e qualquer coisa.
São processos iniciados de retorno impossível, sabendo de antemão que o impossível é possível.
O que é que é a antemão? O Pai Natal e o coelhinho da Páscoa... Não?! Será?
Afinal, viemos sem livro de instruções. Apesar de haver por aí algumas tentativas.
Entre várias vidas e vários conhecimentos... Sei lá...! Sei lá...!
Anseia-se por hoje, quando poderá ser um dia destes, um qualquer.
Da história do Homem, parasita fecundo ao criador de telemóveis com fotografia.
Eu sei lá!
Oxalá, que não se esqueça da essência. A essência de Ser e do Ser. Oxalá...

Somos fisicamente, água, em grande parte, inexoravelmente.
Especialmente composta por cristais líquidos sob a forma de clatratos, que permitem que a luz, daí energia, viaje a surpreendentes velocidades pelo nosso corpo transmitindo informação (tese defendida por António F. Muro).
Essa energia electrificada que foi identificada ancestralmente por outros vários pensares: Chi (na cultura chinesa), Ki (na cultura japonesa), Kundalini e Prana (na cultura hindu). Apenas os termos mudam, sendo a base a mesma.

Abrir portas é fácil! A questão é entrar... e...
Sabe o caminho de volta?
Não é assim tão simples. Essencialmente, somos uma espécie que não é simples.
Quem disse que viver era fácil?

sábado, 7 de novembro de 2009

O tempo escasseia


Que grande mentira!
Talvez o ritmo do tempo não seja compatível com o que queremos.
Talvez para o tempo, o nosso querer, não seja para aqui chamado.
Se calhar, ainda não o consiga-mos entender, interpretar.
Dele reclamam 25 horas por dia. Não é negociável! São 24 e fim da história, ponto.
Tal como faz chuva e sol, frio ou calor. Inundações devastadoras, secas mortíferas. O tempo lá sabe!
Ainda bem que não está na mão do Homem, fechados nas suas razões. Como todos, nas conversas de elevador. Amanhã dá chuva, para a semana vai estar bonzinho, ontem esteve farrusco. O que será, será.

O gelo queima, no extremo, amputa, membros, por vezes segura manchas de sangue. O sol pode inspirar visões frias da vida, do tudo.
O mar, a água, bem precioso da vida, noutras horas, afoga e mata, engole barcaças.
No cemitério, ele não escasseia, abunda. Uma vez entrei num cemitério pequenito, as campas muito bem arranjadinhas, o tempo estava cinzento, mas de repente fez um solzinho que aqueceu, naquele momento, aquele calorzinho que faz sentir bem, no cemitério.
Há muitos moinhos que parecem monstros, com olhos de ver, é do que se vê mais.
Ele não escasseia, engana... Logo somos patinhos que não sabemos nadar.
If... Then... GoTo... e há a hipótese de não ser assim!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Extrafísico faz 2 anos...


O Blog Extrafísico faz, precisamente hoje, 2 anos de existência virtual.
Nestes dois anos, a blogosfera permitiu ao autor conhecer outros bloggers, alguns já fisicamente, outros por enquanto na esfera virtual. Tudo pessoas fantásticas.

O Blog em si, continuará o seu caminho, não está preso a nenhum contexto, nem a nenhum assunto em concreto. É um espaço livre e aberto a todos, sejam quais forem as opiniões dos intervenientes.
Pois, e esquece-mo-nos disso amiúde, que afinal todos estamos ligados, nesta vida e noutras. Para já e para quem viva uma existência física, a respiração do ar, liga-nos. Somos mais iguais do que a maioria imagina.

Constatando de que existe um conceito de normalidade e de um politicamente correcto que paira e condiciona a forma de expressar dos seres, porque o medo existe, aqui se plasmará sempre assuntos que saiam desse âmbito e assim não nos esquecermos de nossa matriz central - Nascemos livres e livres podemos ser.
Nesse âmbito, novos conceitos aqui são trazidos. São as verdades relativas de ponta.

Como no Extrafísico, não há medo, pode vir e levar daqui aquela força inabalável consigo, seguir mais fortalecido.
Aqui estará sempre protegido, mesmo que se esvaia de argumentos.

Aqui não se seguem religiões, génios iluminados que formam teorias seguidistas ou qualquer grupo de associação de interesses. Apenas se apreende e extrai-se o melhor dos conhecimentos por outros criados e assim evoluirmos, com o contributo de muitos outros que se deram ao trabalho de interpretar o mundo. Esse caminho continua a ser percorrido por nós, e os nossos contributos mais do que necessários, são a alavanca, numa óptica evolucionista.

Aqui é se livre na sua plenitude, valor que meus progenitores me incutiram e que inteligentemente nunca me enfiaram em religiões, escuteiros, associações, partidos políticos, entre muitas outras, com todo o respeito por todas elas.
Respeitaram e deram-me a oportunidade de interpretar e procurar o conhecimento, dos vários lados das questões.
A liberdade cresceu comigo e eu com ela. Por isso estou sempre bem e de consciência tranquila.
Ela está muito solidificada em mim e na minha visão do tudo e do nada.
E assim continuará a ser... Inabalavelmente...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Jet-Lag


Depois de umas curte-lengas férias, o Jet-Lag.
Apesar da banalidade, colegas do melhor que pode haver. Nas empresas vivem-se ditaduras, mas rir, rir só com colegas de qualidade.
O dia foi banalíssimo, com arrancar cabelos, até nem tanto, porque somos bons, correu naturalmente, tudo controlado, não fossemos nós profissionais treinados.
Ao final da tarde, um monumental engarrafamento na A2 sentido Almada-Lisboa. Estava porreiríssimo, pois seguia em sentido contrário, sensação de alívio. Com toda a solidariedade para com os meus colegas auto-imobilizados, também já sofri desses karmas, e não foram poucos.

Outra questão.
Se entre-vidas nós escolhemos o sexo com que nascemos, porquê baralhation? E achar isso inteléctuel?
Alô?
Poderei fazer tudo o que uma Mulher faz a outra e mais, nem que seja, por fisicalidades inatas...

Dos monólogos da vagina... O que eu gosto é de gajas! Pronto, bien tout.

sábado, 31 de outubro de 2009

Corrupção Total


Nesta semana que finda e após o ciclo eleitoral que terminou, frenético diga-se, vem a lume uma monstruosa rede de influências que por cá já pairava, desde à algum tempo. Saltou à vista os intervenientes mais mediáticos, que pelos lugares que ocupavam, deveriam ser os mais responsáveis; Armando Vara e José Penedos & Filho, sem esquecer o "epicentral" típico self made-man, o empresário da sucata, Manuel Godinho.
Correm, já correram e irão correr rios de tinta sobre este caso, bem como a sua contra-informação. Por isso basta consultar a informação já existente.

Como é que isto é possível? Porque se pode.

Logo atrás da Itália, país das associações mafiosas familiares, na europa ocidental, somos o 2º país mais corrupto.
A corrupção, é um crime, difícil de comprovar na barra do tribunal. Não é por acaso, que Armando Vara, pediu € 10.000 em cash e urgente. Não ficam vestígios, nem rasto. Não há prova.

Não importante esquecer, que na 1ª fase, Polícia Judiciária e Ministério Público, melhorarem a sua eficácia na investigação. Tanto em documentação, como material de prova palpável, digno desse nome. Com a experiência se aprende.
Na minha opinião, falível, como qualquer outra, será na 2ª fase, nos tribunais e nos juízes, que toda esta matéria se diluirá. Terão que obedecer a uma legislação coxa e feita propositadamente para salvaguardar, com muitos subterfúgios, este tipo de situações.
Logo, tudo ficará como dantes.

É a velha mentalidade portuguesa, da cunha, da esperteza saloia de enganar o fisco, da vigarice.
Os pequenos, dizem até com alguma razão - Porque é que eu vou ser honesto, se os de lá de cima roubam à grande?

E assim, os que pagam e "não podem fugir", contribuem e pagam dois países ou mais. Apesar dos discursos dos restringimentos e das dificuldades, certo é que há muito dinheiro, mais do que se imagina. A grande questão é que ele circula em circuitos paralelos.
Nos idos anos 80, num país ainda com grande influência militar, dizia-se que o ministério da defesa tinha um saco azul equivalente ao orçamento de estado. Não tenho provas documentais é certo. Mas alguém as terá.
Esses circuitos paralelos mudaram apenas de mãos. Passou-se de umas rubricas contabilísticas para outras.
A somar os muitos profissionais liberais que não pagam impostos, porque, lá está, o sistema o permite.

É um forrobodó total!

Sem poupar na linguagem, por exemplo, o caso dos vários administradores do BPN que, literalmente foi sacar dinheiro às pázadas.

Dos carris dourados à face oculta, o que haverá ainda por descobrir?
Nunca como hoje, em Portugal, as máquinas trituradoras de papel tiveram tanto uso.
Vou apostar em Jorge Coelho - Mota Engil.
Vamos ser racionais e lógicos. Alguém se acredita que por ali se passa tudo numa transparência sacro-santa?
Esperanço e congratularia-me se a figura em questão tivesse já a ser seguida, investigada e escutada.

Falta a este País de gente conformada, o esmiúçamento do tenebroso lóbi de Macau do Partido Socialista com veias maçónicas pelo meio.
Tivemos um vislumbre através do livro de Rui Mateus (um desiludido) - Contos proibidos: Memórias de um PS desconhecido.

Esta vida já não conta, na outra vão arder no Inferno, no sentido metafórico da expressão.
Diz a Bíblia que a vida começa depois da morte.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Marília

(1)

Preparava o jantar com um enorme carinho, mas, porque à hora aleatória não estava pronto, comeu no focinho. Muito bonita e airosa, murraças lhe trespassaram o corpo, frágil e de pescoço fino.
Habituada a uma vida maldita, seguia sempre para a frente, o nó na garganta, um górdio incómodo.
Na mente sempre as duas filhinhas, uma com quatro, outra com nove. A mais velha já começava a perceber algumas coisas.
À noite servia de tapete de serviço para um bruto, sujo e de fedorácia transpirada asfixiá.

Enquanto pequenita, ninguém se questionou, sobre o seu olhar para o vazio, limbo. Pequenita e rechonchuda, cedo despertou a cobiça do tio.
Aprendeu que tem de valer por si e partir para a frente. Pôs o divórcio em cima da mesa, sabendo de antemão, o calvário de valentes tareias que tinha de percorrer.
Uma das vezes, até de cinto apanhou. O Benfica tinha perdido com um penalti no último minuto. Encaixou a fava do árbitro.
Tantas vezes mal fodida, inundada, enojada, encolhida e enconada.

Após o divórcio, o tribunal estabeleceu uma pensão. O animal nunca a pagou.
Nisto, certo dia, a administração da fábrica onde trabalhava, convocou um plenário. Apareceu um corto-maltese, muito bem parecido e equilibradamente loquaz, de gel e câns pintadas, com fato de preçário acima do salário mínimo.
Esta nossa pequenita, calada e quieta, Marília, não está para aí virada. Sabe que tem de ir para a frente. Sabe que o que teve, é fruto do seu trabalho, nunca teve benesses, nem a tal se candidatou.

Mês após mês, as finanças iam definhando. Agora sozinha, com duas filhas e a pagar uma renda de uma casa que nunca seria dela.
Com o cheque do subsídio de desemprego na mão, certa vez no banco, um engano ocorreu.
O funcionário diz-lhe, Houve um engano, você tem de devolver os €400 e eu anular o movimento, foi um erro do sistema.
A nossa pequenita, No fim do mês eu regularizo. Você não está a entender, tem que me devolver o dinheiro e depois fala com o gerente. Então eu falo com ele. Ele não está, só vem à tarde. Então venho à tarde falar com ele, no fim do mês eu pago.
Nisto, a nossa pequenita por dentro vibrava, mais, sangrava. No impasse, pegou na sua sacolinha e andou muito depressa, no sentido da porta de saída.
Para pessoas honestas, estas coisas doem a dobrar. Mas aqueles €400 muito jeito deram, um balão de oxigénio, apenas €400...
Acertou o colega do lado, deixa... Palpite certeiro, pois no fim do mês, ela correspondeu.

Na carreira sub-urbana, na fila de trás sentadinha, por entre os pés molhados, consequência de um capetinha que passou de propósito na poça em frente à paragem, gozando o seu meio-minuto de prazer, segurava uma saca plástica que continha uma toalhinha bordada que tinha visto na promoção. E que bem que ficava na mesa da cozinha!
Recostou-se no casaquinho de malha, já meio húmido, do cacimbo que caía, numa noite que volta sem precisar de despertador. Ela olhava pela janela, tremelique, consoante as travadas de um empregado esquadrilhado para chegar em casa.

Esta nossa, pequenita, calada e quieta Marília!

Nostálgica do trabalho - esta nossa pequenita trabalhava que se fartava! -, da companhia das colegas, não compreendia o fecho, pois tanto trabalho havia.
O que não sabia esta nossa pequenita, calada e quieta, Marília, é que do outro lado do mundo em restaurantes top building, piano-bar 24H em turnos de 8H, com vistas 360º, se discutiam assuntos como down-sizing, lay-offs, custos de exploração, rendibilidade e a puta do caralho que nem um broche em condições era capaz de fazer. Joe, esta philipinnes ainda vêm do mato, as mexicans ao menos, barateiras, não comprometiam. I´m sorry boss, o próximo lote será de melhor qualidade. I´m sorry! Enquanto se passam gráficos Excel de exercícios trimestrais.

Esta nossa pequenita, calada e quieta, Marília, recebe um short message service (SMS) de uma ex-colega, que conseguiu um franchising de serviços rápidos de costura. Não prometeu salário, mas receberia à peça. Em pouco, esta nossa pequenita equilibrou as finanças, pois trabalhava que se desunhava.
Esta nossa pequenita, calada e quieta, Marília.

À noite, deitadinha, ela reza. Rezas improvisadas, reza pelas filhas. O que ela não sabe, é que suas preces são ouvidas.
De manhã, enquanto percorre a pé, o seu caminho, entidades, elementos que através do vento, dos raios solares, sabedores de todas as histórias, ainda se vão se surpreendendo com estas forças estranhas. Percorrem-lhe o corpo, sentido a energia, desta força sobrenatural.
Esta nossa pequenita, calada e quieta, Marília, é tremenda, um colosso, um verdadeiro poço de energia.
Arrebitada, de passo firme, ela avança com toda a confiança.

Esta nossa, pequenita, calada e quieta, Marília.


(2)


Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

(1) Paula Rego, colecção "Mulher-Cão".
(2) Deep Forest - Marta's Song.

domingo, 25 de outubro de 2009

Aspectos...


Aspectos auspiciosos...
Como quem sai de uma janela a cambalear, sob um som de fundo, parecido com um riso sarcástico.
É preciso ter vistas do que se almeja compreender e interpretar, mesmo, às vezes o interpretado ser o próprio e por vezes não sei lá do quê.
Em cada alminha, um labirinto.
Dizer-se-ia que é só para dar trabalho, um capricho. Quando só apenas um carinho...
Muitos e muitas não sabem ao que nasceram, vêm à sorte. Percorrem vidas, principalmente a própria, desconhecendo que eram à partida proprietárias de algo, a sua essência.
Vilipendiadas, baralham-se, cruzam-se e morrem de medo de várias coisas, até mesmo do único destino certo que têm. Têm medo da certeza.
A esquiva desenvolveu contornos, mágicos. Tal a transcendência, do ultrapassar fronteiras nunca antes alcançadas. Ponto por ponto, cada vez mais vamos chegando mais longe.
Ao quê? Não se sabe.
Mas, vamos empurrando para a frente.
O passado é passado, já foi, passou, não se repete.
Desde que não apareça uma máquina do tempo, para voltar a baralhar as contas.
Ou fantasias, para baralhar e dar de novo.

Como massas cerebrais que aspiram linhas de pensamento, sem questionar o "deep tought" das coisas, o que existe é merecido.
Por elas vou acender um incenso de alfazema. Relembro que de Domingo para Segunda, é a noite dos espíritos. A noite em que se abrem portais inter-dimensionais.
É um forrobodó espiritual.
Podem acender uma velinha e coloca-la no parapeito da janelinha, ou na janela da mente.
Agora e importante, não finte as cocaines da sua mente. Os espíritos não vão em cantigas.
Pois é! Todos lá dentro...

sábado, 24 de outubro de 2009

Caim

José Saramago, aparece com um livro, denominado Caim. A polémica instala-se, não fosse tratar-se de um assunto muito sensível, a Religião, em particular a Cristã e seu livro de suporte sagrado, a Bíblia.
Fosse o Alcorão, nem debate haveria!
Após várias conferências de apresentação do livro, compostas com frases fortes, em diminuição e até ridicularização do Livro Sacro, por muitos, apelidado de jogada de marketing, o certo é que criou debate. Debate profundo entre as pessoas que seguem estas coisas. Logo, intrínseco da natureza humana, se formaram barricadas, de um lado e do outro.
O termo Bíblia é mais lato, pois existem muitas bíblias - byblios/conceitos. Até o Diabo tem uma, que é maldita, o Codex Gigas.

Porque não aproveitar a embalagem e ir-se mais fundo no debate dos temas transcendentais?
Será que existimos? Será um sonho?
Vivemos ou sobre-vivemos? Vive-se após a morte?
Haverá outras frequências e dimensões energéticas? Elas se interagem ou não?
Porque vivemos um mundo físico contraditório? Para uns viverem outros terão que morrer?

O debate, desta sexta-feira à noite, entre o Padre Carreiras das Neves e José Saramago, foi bastante interessante.
A Igreja Católica, enviou um dos seus doutores, especialista das "ciências bíblicas", defender os seus pergaminhos, o professor da Universidade Católica, Joaquim Carreira das Neves.

Não sendo grande aficionado de Saramago, na minha opinião, esteve muito bem, aliás, o debate em si foi cordato e bem conduzido pelo jornalista Mário Crespo.
Levou Carreira das Neves a admitir que as histórias da Bíblia são invenções, criações literárias. Isto é muito importante, pois a Igreja, sempre tentou passar a ideia do sentido literal da escritura sagrada.
Saramago, já no fim, colocou duas questões importantíssimas; o direito à dissidência e o direito à heresia.

Não posso considerar é que a Bíblia não possa ser questionada, principalmente com o argumento de que é muito complexa e que tem de ser lida de determinada forma.
O que é que é complexo?
O que é que é simples?

O vídeo integral do debate na SIC Notícias, Jornal das 9.


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Texaco

Na floresta Amazónica, parte equatoriana ocorreu e ocorre um dos maiores crimes da Humanidade, mais sentido, pelos habitantes locais de lá.
A outrora Texaco (The Texas Company) quase na falência foi adquirida pela Chevron, que depois de descobrirem o imenso potencial petrolífero naquela localidade, trataram de o explorar.
Contaminaram a zona, principalmente os rios, de quem muita gente dependia. Pois o lucro é a chave fundamental e os índices em alta nas principais praças financeiras, são de sobeja importância. Evidentemente, que nos canais intermédios, muitos sabujos foram a correia de transmissão.
A logotípica da Texaco e da Chevron, também é, deveras de assinalar pela sua simbologia.

Existe um processo em tribunal, muito complexo, que pede a maior indemnização da história, são muitos biliões de dólares. Apesar de a Texaco, veicular que nada têm a ver com os crescentes casos de cancro na região.
Descontando também excessos de protagonismo e egos ansiosos de holofotes. O facto é que nascem crianças com mal-formações, pessoas que morrem de cancro e o pulmão do Planeta continua a sofrer as tensões das vistas curtas e gananciosas.
Destruindo-se toda um eco-sistema em nome de um curto-prazo de lucros, cantiga endémica.

Joe Berlinger, através de um filme-documentário "Crude", pôs esta questão num outro nível. Mesmo assim, por "forças estranhas", esta questão ainda passa ao lado de muito boa gente. Os crimes reais, e pior, com suporte legal.

domingo, 18 de outubro de 2009

Pôr-do-Sol


É o pôr-do-sol. Quente, e em tons gradientes. É o pôr-do-sol.

Muitos pores-dos-soles vividos, noutras vidas até.
Nos olhos de um condor, horizontes se perfilhavam, até, até...
Um céu azul, que, inté...
Nos raios luminosos, o berço de todos nós.

Um contraditório, esse mesmo, que nos permite a vida.
O ar que respiramos, o tal que, nos permite existir e errar, é o mesmo que nos mata lentamente.
Explosivo e gasoso, o oxigénio e consequentemente os seus radicais livres, vão oxidando e destruindo, o que se olha no espelho de uma vaidade temporária.

Creia, não como uma qualquer religião, que tudo o que alcançou, é temporário e será deixado...
Acredita?

É o pôr-do-sol!
Muito antes de nós.
Muito para além de nós.
É o pôr-do-sol!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Maitê

Maitê, Maitê, Maitezinha...
A idade não perdoa, já ninguém pega em você. E aqueles que você queria pegar, já não pegam em você.
Muita malhação, é bom para a saúde, mas não é máquina do tempo.
Com o seu programa para mulheres, estendeu a um livro. Veio a Portugal fazer uma promoção.
Fez um vídeo que glosa os portugueses. Que até tem sua graça.
Mas o cuspe na fonte contradiz, tudo o que fez. Revelando um carácter fraco, ansioso de publicidade e marketing - custo zero. Caiu a máscara, de uma senhora que outrora foi bonita fisicamente, mas, presentemente mostra o que sua alma sempre foi.
Uma vaziazinha e com largos traços de estupidez.
Talvez, tenha sido excitação a mais.

Entre os fluxos migratórios, muitos preconceitos se estabeleceram, construídos por visões genéricas.
Dos portugueses dos anos 50 e 60, do interior de uma nação completamente asfixiada, emigraram dezenas de milhares de almas para um Brasil em crescendo, um mundo novo em esperança. Não tinham formação académica, tinham as unhas sujas e as mulheres tinham bigode. Mas enorme vontade de vencer, carregavam.
Por outro lado, 30/40 anos passados, o fluxo inverte-se. Portugal recebe fluxos migratórios tremendos do Brasil.
Principalmente, do Brasil pobre, fugitivos, da terra e da roça, maioritariamente do Estado de Minas Gerais. Caipiras, pele meio escura e um falar muito torto. Criam também uma imagem generalizada que não corresponde à realidade.

A ignorância, tanto, de um lado como do outro, impera. Mais do que ignorância, diria estupidez, pois a informação está, nos dias de hoje, à mão de semear de qualquer um.

O preconceito existe em todo o lado.
Mas, Maitê com toda a informação que você tem acesso, não deixaste de revelar um certo retardamento consciencial!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Todo o amor que houver nessa vida

O Amor, verdadeira força incontrolável do Universo.
O tempo é relativo, um segundo e já passou, noutra dimensão podem ser anos. De facto, o tempo pode ser relativo. Depende, fundamentalmente, da percepção.
Pode ser sorte, pode ser azar, tal e qual, uma mesa de roleta mostra. Mostra friamente nas suas estatísticas.
Pode ser também, a sorte do azar, como escola da vida, de vidas enviuzadas e de gerações trocadas.
Das avenidas do prazer, de um vício ou três, importa são os caminhos desbravados.
Ida, já foi, mas a volta é garantida? Quem sabe...

Quem sabe...

O génio Cazuza em Todo o Amor que Houver nessa Vida. O abstracto roçado por uma pessoa, com beleza e consciência.

Haja consciência!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Passar ao lado


Portugal, Portugal!
País de virgens ofendidas. Reino da hipocrisia e da mesquinhez escondida.
Aqui reside gente séria e humilde, povo de brandos costumes. Pelo menos na aparência.

Entre quatro paredes transfiguram-se e são os campeões da violência doméstica e sexual. Neste capítulo, pessoalmente comecei a percepcionar este horrível fenómeno na adolescência, quando comecei a namoriscar e mais tarde por colegas, amigas e clientes da empresa onde trabalho. Quase todas, tinham e têm uma "história"; ou um tio, um primo mais velho, o vizinho, o colega do pai, o padrasto, o avô e às vezes o pai.
Mas que grande porra! Este País anda muito doente.
Aqui na Lusitânia muitos segredos se guardam, o que vem ao lume é uma pequeníssima percentagem do que ficou calado e muitas vezes mal perdoado. Até dá vontade de vomitar com tanta nojeira, tal a dimensão.

País cinzento, triste, e brutalmente depressivo e meio embrutecido. Somos os maiores nas sopas de cavalo cansado e nos anti-depressivos. O fado que carregamos, por natureza, é de choro e lamúria.
Somos case-study de grandes multinacionais pelo elevado índice de carneirismo. Telemóveis per-capita, não existe quem nos agarre. Apinhar centros comerciais é uma ciência que os portugueses mostram toda uma capacidade assídua.

No limite da hipocrisia e de uma forma genérica, o portuga ao volante de um automóvel é um verdadeiro animal, vocifera e esbraceja que nem um corsa, mas, minutos depois fora do carro no café ou no restaurante à porta da entrada é o mais educado que existe - Faça favor! Não, você primeiro!
No automóvel protegido por uma carroçaria, solta todos os impropérios que lhe vêm à memória, no olhos nos olhos, cobarde que é, hipocritamente é um cidadão exemplar.

Somos pobritos, produzimos pouco, trabalha-se o País todo ao contrário. A incompetência grassa, pois a organização parte de erros de base. Tanto na política e na economia em geral.
Na política uns se filiam como rampa de lançamento para tachos bem remunerados, na economia patrocinam os políticos para fazerem leis porreiras pá. É um ciclo vicioso.
Custa-me é saber que neste País existe tanta gente válida, competente e capaz, mas que, estão nos lugares errados, naqueles lugares que não comprometem os ímpios que enriquecem à bruta e à conta de todo um povo imbecilizado.

Somos todos uns educadinhos, onde educação é saber dizer bom-dia antes do meio-dia, quando se acaba de comer pôr os talheres em determinado lado, não dizer asneiras ao pé dos senhores doutores. Doutor nestas bandas, afinal, basta ser Lic. (licenciado), tal é ânsia de ser doutor ou engenheiro, que tudo se faz para obter tal chapa. Houve por aí um primeiro-ministro que até por fax enviava os exames, no melhor inglês técnico que o dinheiro pode comprar.

Crise? Mas, qual crise?
Antes de o sermos, já estávamos. Já o tirano César dizia, que aquele povo, lá do canto da Ibéria, não se governa nem se deixa governar.
Pode ser da genética, pois tantas vezes fomos invadidos. No nosso sangue, correm muitos sangues. Pelo norte, pelo sul e por este. Visigodos, Hunos, árabes e outros. Somos uma mescla desenraízada de outros povos. Talvez daí este povo seja por natureza conformista e ordeira perante poderes vingentes.

Reclamam que se farta, mas como, burricos que são e por não saberem reclamar passa tudo ao lado.
Recentemente, criou-se o Livro de Reclamações, que à nascença seria uma ferramenta útil para os cidadãos e empresas melhorarem serviços colmatando falhas revelados por quem usufrui.
Mas rápidamente, esse instrumento nas mãos de bestitas, perdeu o efeito. Reclamam porque está a chover, porque está sol, porque o bidé está muito próximo da sanita ou porque é bife com batatas fritas. Os serviços foram inundados de reclamações e o seu efeito foi diluído, principalmente, pela estupidez lusa em geral.
Julgam-se uma espécie de brazonaria, mas bacocos, dão cabeçadas nas paredes e alguns até fazer sangue.

Eça de Queiroz, Fernando Pessoa e Bocage, este último mais directo com seus versos eróticos/pornográficos punham toda a sociedade portuguesa a nú. Uma sociedade como tantas outras, aparentes no seu modo estatutário existencialista.

Parte é induzida, por responsáveis de sucursais, com sedes tenebrosas. Dividir para reinar é o mote.
"Deixá-los estragar-se uns aos outros, desde que trabalhem para nós. Não precisam de saber quem somos, ainda confundíamos mais, estas cabecinhas borreguinhas..."

Todos nós somos responsáveis pelo o estado a que isto chegou. Quem não sabe, procure se informar, você tem de fazer qualquer coisa. Imobilismo não é desculpa.
Mas, pare de mamar na mama da Loba.

No vídeo em baixo, um grande anti-depressivo, para colocar sua vida em cima.
Nascem, vivem e morrem. Vocês são ensinados à nascença que tudo tem um princípio, meio e fim.
Já se perguntaram se será, mesmo assim?
Será que houve princípio?
Haverá fim?
O que é, que é o meio?

Será que existem? A maior parte quando morre, conclui, vivi toda uma vida, e passei ao lado dela.

Ainda vão a tempo de uma gestação consciencial. Eu posso ajudar.



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!