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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Vivemos tempos fascinantes


Ninguém sabe...
Apesar de e como em todos os momentos haver sempre quem saiba de qualquer e alguma coisa.
Sabe que vai ser assim ou que vai ser assado, independentemente do crédito que se lhe(s) dê, ou que se lhe(s) venha a dar e da assertividade que venham a ter e de quem lhes a dê.
No geral, as pessoas acreditam muito, apenas, porque querem acreditar e porque têm pouco em que acreditar, e antes de mais, porque foram ensinadas de nascença, de que tinham que acreditar em algo. Para serem alguém, têm de acreditar em algo, quando "antes" da casa de partida já eram alguém.

Sem quem lhes indique um rumo, ficam perdidas, alguém tem de lhes apontar um caminho, uma crença, uma ideia... quando no fundo da questão, ou seja e sem atender, à nossa escala colectiva de evolução, ninguém sabe. Dessa forma, tudo isto, é fascinante, este desconhecido.
Por isso é engraçado de ver os que, julgam que sabem e conhecem, mas à lupa, são as cigarras do tempo, os publicitários das novas verdades, os que marram com toda a força na parede, as paredes da realidade.

No vídeo em baixo, onde se ouve Brasil, ouça-se Portugal. Com uma décalage de 20 e poucos anos.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Cidadão interventor


O Blog de Ricardo Gama foi descoberto por mim há poucos meses, mas desde aí o tenho acompanhado, quer pela escrita interventiva, quer pelos vídeos que produz com a sua câmara.
É um cidadão brasileiro, residente na "cidade maravilhosa" - Rio de Janeiro e advogado de profissão.
Intervém com profunda veemência na vida de sua cidade e do seu país, com particular incidência contra o presidente do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, como também contra a violência tremenda que grassa na sua zona urbana, principalmente a perpetuada, pelo tráfico de droga e a miséria que daí deriva.

Neste vídeo, que no meu ponto de vista, um dos melhores (e trarei outros), ele põe a nú o sistema judicial brasileiro. O mesmo que dizer, que o sistema é uma merda, não funciona!
Traz o caso de um jornalista brasileiro da rede Globo, Tim Lopes, assassinado cobarde e friamente por uma quadrilha de criminosos.

Em Portugal e no resto do mundo se passa a mesmíssima coisa e nas mais variadas situações de ocorrência.
Veja-se que o criminoso "pé-de-chinelo" se safa quando contrata um bom advogado, imagine-se as elites tão cheias de falhas legais, como se safarão em muito melhores condições!
Veja-se em Portugal, só como exemplo, o verdadeiro caso dos horrores em todas as valências, o caso pedófilo - Casa Pia.
É o completo falhanço social, político e ético das sociedades.

domingo, 30 de maio de 2010

A lei da oferta e da procura


É a lei que está implícita no planeta desde os primórdios da vida, a natureza. É a permanente gestão dos recursos. Animais extinguem-se, outros desenvolvem-se, outros adaptam a sua cor ao meio ambiente, tudo numa base comum, a sobrevivência.
Para exemplificar, vejamos uma comunidade de coelhos selvagens na Austrália, por o seu ciclo de vida ser curto num espaço temporal relativamente pequeno, pode-se observar a relação entre o número de coelhos e a quantidade de erva disponível. À medida que vai aumentando o número de coelhos, a erva vai aos poucos escasseando, chegando ao ponto em que o número de coelhos começa a diminuir por falta de comida, por outro lado, começa a aumentar a quantidade de relva. É este o equilíbrio da natureza. É o este ciclo interminável que sempre existiu.
Até que uma das espécies animais desenvolve a sua inteligência a tal ponto de atingir a supremacia deste planeta
Surge o Homo Sapiens Sapiens, o Homem. E é esta espécie que muda esta lei, desequilibrando a natureza.

Os BRIC, a crise do sub-prime e a crise da falta de liquidez
Este eixo é formado por quatro países; Brasil, Rússia, Índia e China. Representam cerca de 45% da população mundial, quase metade dos seres humanos vivos. Com mercados internos gigantes, fazem com que cresçam a ritmos elevados e daí consigam exportar em números abissais.
E isso nota-se na postura dos seus líderes, Lula da Silva é hoje um actor de peso na cena internacional e a sua voz é ouvida, a Rússia principalmente pelos recursos energéticos que tem no seu território e pelo armamento que têm impõem respeito.
A Índia e a China através da produção de bens de consumo, conseguem fazer economias de escala de tal maneira que arrebentam com as indústrias do ocidente. Não se conseguem combater os preços que fazem. Têm muita gente para trabalhar e que aceitam qualquer condição de trabalho e salário. A procura de trabalho é imensa logo a oferta adapta-se.
Principalmente a China, quando viu aprovada a sua entrada na OMC em Doha no Qatar a Novembro de 2001.
Todos este quatro países a par da brutal riqueza que criam, têm também colossais problemas sociais.
Desses gigantescos excedentes monetários que eram criados, principalmente indianos e chineses, eram aplicados em títulos de dívida pública norte-americana, não pelos lindos olhos, mas no actual sistema em que vivemos só a economia americana consegue dar valor a quantidades muito grandes de dinheiro. Já é assim com os países produtores de petróleo árabes à décadas.
Além dos títulos de dívida, os gestores de Wall Street, começaram a criar fundos de investimento e fundos de fundos, tal era a torrente de dinheiro. Criavam-se fundos relacionados com o financiamento a estudantes universitários, de risco, aquisições de capitais sociais, de imobiliário, ou seja, tudo o que desse dinheiro. Como criavam lucros fabulosos, todo lá metiam dinheiro, os europeus através de bancos, instituições de todo o tipo, até as que geriam reformas do sector público e privado.
A coisa começa a correr mal, quando os fundos que assentavam nos financiamentos imobiliários de risco partiam do pressuposto que os imóveis iriam se valorizar eternamente. E quando as pessoas deixam de pagar aos bancos, os bancos vão à falência. Ora à medida que o incumprimento do crédito à habitação de risco aumentava, o mercado imobiliário norte-americano foi inundado de imóveis que ninguém comprava, daí desvalorizaram. Logo o imóvel que o banco recuperava já não pagava a dívida contraída. Começaram a haver prejuízos e depois estas coisas são sempre em catadupa. Os fundos desvalorizam-se abruptamente e bancos faliram, sendo o Lehman Brothers o mais emblemático. Instala-se a desconfiança e o crédito retrai-se, a liquidez desaparece. A partir de agora todos desconfiam de todos.

Europa
Na europa não havia o problema de financiamentos imobiliários de risco, excepto a Espanha. Mas por outro lado os bancos europeus que viviam de financiamentos e re-financiamentos, de participações massivas em fundos, foram os primeiros a agonizar. Em Portugal; o BPP e o BPN, este último é um caso de polícia.
Com a escassez de crédito, esta contracção passa para a economia, com todas as consequências que daí advêm.
Como ao resto do mundo o euro é uma moeda que não interessa que cresça em demasia, pois nos U.S. dollars está aplicado muito dinheiro, o euro, o projecto europeu está a ser atacado em força. E começaram pelas economias mais frágeis, a Grécia e Portugal, dessa forma alastrando aos outros.
Com a falta de liquidez nos mercados e as agências de rating norte-americanos a baixarem os ratings dos países do sul da europa, agonizam já não só os bancos, mas os próprios estados soberanos.
O drama, é que a nível financeiro o mercado europeu neste momento não existe. Quando as linhas da procura e da oferta se cruzam é estabelecido o preço. Ora o que acontece no presente é que essas duas linhas estão paralelas uma à outra, não se cruzam. É esse o drama, é esse o pânico disfarçado.
No início de maio deste ano os países da União Europeu criaram um fundo de 750 mil milhões de euros, para acorrer a eventuais necessidades de financiamento. Só que na prática esse dinheiro não existe. A ser utilizado será imprimido nas "tipografias" do BCE e outra parte serão movimentos informáticos de débito e crédito em rubricas contabilísticas.
Mas isso poderá não ser suficiente, enquanto a europa se defende com mil milhões é atacada de fora por grandes especuladores internacionais com triliões e estes por sua vez regem-se pelas notações das agências de rating. Muitas dessas ordens são feitas pela internet e da cidade que a Alicia Keys canta no vídeo em baixo.
Muito dificilmente a Grécia conseguirá pagar a sua dívida e os outros países do sul também vão pelo o mesmo caminho, os denominados PIIGS; Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha.
Seguem a mesma política de fuga para a frente, ou seja, mais crédito, mais dívida.

O caso português
A dívida portuguesa não é do volume da grega, mas poderá ser mais perigosa, pela sua configuração. Além de ser do Estado, o privado também está brutalmente endividado, particulares e empresas.
Quando o governo deveria criar todas as condições para as empresas crescerem, asfixia-as com mais impostos, levando a mais desemprego.
Como vai ser possível crescimento económico? Perguntam as agências de rating.
Portugal tem outro problema crónico anti-crescimento, os partidos que rodam entre si no poder, o PSD e PS.
Estima-se que neste país haja à volta de 1500 pessoas muito ricas, desses através das suas empresas e participações de capital, onde colocam os seus gestores, administradores e familiares, fazendo com que esse número suba para alguns milhares. São estes que rodam ciclicamente entre cargos ministeriais, cargos de deputados, administrações de empresas, institutos e por aí fora. Orientam as leis para os seus interesses, privatizam empresas que eram do Estado, ou seja, de todos nós, para mãos privadas, que muitas vezes nem conhecemos o rosto de quem é o accionista, escondido atrás de fundos e sub-fundos.
É esta pequena minoria que absorve grande parte da riqueza do país, fazendo com que Portugal seja o 3º país mais desigual do mundo, no plano da distribuição da riqueza, logo atrás dos E.U.A. e da Singapura.
Por exemplo a PT, já tem 70% do seu capital no estrangeiro e corre agora o risco de ser comprada pela espanhola Telefónica.
A EDP que não tem concorrência em Portugal, faz com que os portugueses paguem das electricidades mais caras da europa e por outro lado não tem pejo nenhum em pagar bónus de mihões aos seus gestores enquanto o país agoniza.
Portanto em Portugal, apesar da crise, o mercado para as jóias, os carros de luxo e mansões, está salvaguardado.

Por isso, ganham cada vez mais força as várias profecias que desembocam em 21-12-2012, neste processo descendente contínuo de 5 anos que começou em 2007.
Este século ainda vai a tempo, de ser o início da Era da Consciência.



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Qual é o nome do teu sócio ?


Portugal governado por assalariados técnicos, que sonham e ambicionam cargos dourados e reconhecidos por mérito de grandes obras feitas.

Antes de ontem, num jornal económico de grande relevo nacional e quiçá de grande impacto mundial, lia-se em grande destaque na primeira página - "Ministério das Finanças admite que o TGV poderá endividar ainda mais, o País".
Não posso! Não acreditei! E logo, este País governado por gente tão séria.
Que, imagine-se, orçamentam €200 para os bébés vindouros, sem saberem bem como irão legislar tal trapalhada eleitoral. São uns porreiros!
E, eu que acredito no Pai Natal e no coelhinho da Páscoa!
Tal como Armando Vara e Paulo Pedroso, pessoas de bem e seríssimas, do ponto de vista, luvo-pediotriáfilia, com toda a responsabilidade que estes assuntos merecem.
Segundo a legislação portuguesa - não, não é piada - se a criança tiver uma erecção, a pena do pedófilo - que em Portugal, é igual a zero - será substancialmente, reduzida.

Bem sei que são pessoas simpatiquíssimas, de bom trato, educadas, e julgando que tendo, não têm a noção do que os domina.
Eu sei que dizem que não. Nem sabem que Henry Kissinger é um mero secretário.
Eles sabem que sonham ... E o que sonham antes de lhes ser dado, já foi analisado, conforme a sua esfera dimensional, os permita entender, dentro de suas capacidades de entendimento. Que nos nossos excelsos trading-boys lusos haja resquícios comerciais capazes de vender, qualquer coisa, tipo credibilidade, e por mais que não seja, produtividade.

Quem paga, as vossas insanidades? Governantes incompetentes...

Palhaço do caralho, você é concorrente!

No vídeo, onde se ouve Brasil, ouça-se Portugal.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Maitê

Maitê, Maitê, Maitezinha...
A idade não perdoa, já ninguém pega em você. E aqueles que você queria pegar, já não pegam em você.
Muita malhação, é bom para a saúde, mas não é máquina do tempo.
Com o seu programa para mulheres, estendeu a um livro. Veio a Portugal fazer uma promoção.
Fez um vídeo que glosa os portugueses. Que até tem sua graça.
Mas o cuspe na fonte contradiz, tudo o que fez. Revelando um carácter fraco, ansioso de publicidade e marketing - custo zero. Caiu a máscara, de uma senhora que outrora foi bonita fisicamente, mas, presentemente mostra o que sua alma sempre foi.
Uma vaziazinha e com largos traços de estupidez.
Talvez, tenha sido excitação a mais.

Entre os fluxos migratórios, muitos preconceitos se estabeleceram, construídos por visões genéricas.
Dos portugueses dos anos 50 e 60, do interior de uma nação completamente asfixiada, emigraram dezenas de milhares de almas para um Brasil em crescendo, um mundo novo em esperança. Não tinham formação académica, tinham as unhas sujas e as mulheres tinham bigode. Mas enorme vontade de vencer, carregavam.
Por outro lado, 30/40 anos passados, o fluxo inverte-se. Portugal recebe fluxos migratórios tremendos do Brasil.
Principalmente, do Brasil pobre, fugitivos, da terra e da roça, maioritariamente do Estado de Minas Gerais. Caipiras, pele meio escura e um falar muito torto. Criam também uma imagem generalizada que não corresponde à realidade.

A ignorância, tanto, de um lado como do outro, impera. Mais do que ignorância, diria estupidez, pois a informação está, nos dias de hoje, à mão de semear de qualquer um.

O preconceito existe em todo o lado.
Mas, Maitê com toda a informação que você tem acesso, não deixaste de revelar um certo retardamento consciencial!

domingo, 4 de outubro de 2009

Brasil

O Brasil ganha um novo élan ao ser escolhido como País organizador dos Jogos Olímpicos de 2016, a juntar também a organização do Campeonato Mundial de Futebol FIFA em 2014.
Serão dois anos em que os olhos de todo o mundo estarão focados nesse País.

Tendo a responsabilidade de ter os dois maiores eventos mediáticos do Planeta em seu território é, sem dúvida, o empurrão motivacional para que toda a sociedade brasileira se una rumo ao progresso sem esquecer a ordem.

O gigante sul-americano que vêm se afirmando como potência económica mundial, vai ter de olhar com mais ênfase os seus tremendos problemas internos, desde a segurança, a gestão dos grandes aglomerados urbanos, a corrupção, a situação da floresta amazónica entre outros.

Ganha assim toda a América Latina através do seu gigante - Brasil, a merecida atenção mundial.
É o novo mundo, com gentes de várias origens e culturas, dando mais cor e alegria à existência.

Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa. O vídeo oficial da candidatura.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Autocarro 174



A 12 de Junho de 2000, ocorre um evento no Rio de Janeiro - Brasil, que ainda hoje, tal evento, é considerado por alguns o 11 de Setembro brasileiro, despoletou uma espécie de catarse nacional. Evidenciando um problema que muitos o vêem, ou viam, como invisível, os meninos de rua.
O evento sucedido, foi um sequestro de um autocarro, por um desses meninos, a quem a vida não deu chance de ser menino, tão pouco de ser cidadão.
O cara em questão, era Sandro Barbosa do Nascimento, por sinal Ser Humano, com uma vida marcada desde o nascimento pela pobreza, sem registo de número de segurança social, serviço de saúde ou qualquer tipo de identificação civil, igual a muitas outras. Onde crescer é uma afronta, sobreviver é fazer novas contas de probabilidades matemáticas. Sem escola, sem os mínimos de valores a seguir e principalmente com uma total carência de Amor, onde a lógica que a vida forma é matar ou morrer.
Foi empurrado para pivete de rua, onde, a sorte de um é o azar do outro. Crescem num ambiente onde não tem como.
Por coincidências muito estranhas da História, esta última, pinçou um protagonista, que teve o seu momento de poder e domínio, um menino que no seu fundo era bom e não tinha intenção de matar.
Foi um dos sobreviventes do massacre da Candelária, que se tornou um escândalo internacional, pela sua brutalidade e frieza.



No vídeo em cima, Bruno Barreto, realizador do filme "Última Parada - 174", em entrevista diz que não querendo fazer uma denúncia social, conta uma história, colocando um ênfase mais forte na questão emotiva. Um filme imperdível.
Mas implicitamente todo o filme é uma brutal denúncia social.
A vivência de múltiplas torturas físicas e psicológicas numa criança quase bebé, a que muitos adultos sucumbiriam facilmente.
É muito fácil de julgar... Num sofá.
O evento, amplificado por uma mídia sedenta de sangue e desgraça, a juntar alguma impreparação policial da época, tornou este caso, um espelho do mundo em que vivemos.
Um simples moleque de rua, parou "O Brasil", com um revólver munido de apenas quatro balas, fazendo "pensar" toda a gente, colada na televisão. Pelos menos durante seis horas.
Da ficção à realidade, em baixo o documentário de José Padilha, dividido em 12 vídeos, com as várias visões do evento; polícias, reféns, psicólogos e bandidos.
É que em tudo, existem vários ângulos de visão. E o chão é gelado...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Um Brasileiro revoltado

Um texto de um cidadão brasileiro revoltado e indignado. O que descreve também se aplica a Portugal país de babacas PS/D. É um texto que já anda a circular pela Internet à algum tempo, pela sua clareza e inteligência é merecedor de aplauso.

" Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida.
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza.
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.
Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.
Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
Brasileiro é um povo honesto. Mentira.
Já foi, hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.
90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.
Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.
O Brasil é um pais democrático. Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
Democracia isso? Pense !
O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o
retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?
Grande coisa...
O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.
Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...
O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
Para finalizar tiro minha conclusão:
O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terramoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!
Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim? "

Arnaldo Jabor