terça-feira, 30 de agosto de 2011

Por mais que se torça, a realidade é real


Respondia um cangalheiro dos tempos modernos, ao seu interlocutor - Este também é só cigarros! - Já enterrei muita gente, que nunca fumou um cigarro!
Facto incontornável, toda a gente morre. Pode-se ser mentiroso profissional e até da forma como se respira, mas, ninguém engana a morte, ela já anda por aqui há muito ano e muitos a virar frangos.
Por outro lado, depois de morrer, nasce-se outra vez, ou seja, a questão não acaba, é um processo cíclico.
Por exemplo, pessoas físicas, na geração dos 30, 40 ou 50 têm uma enorme probabilidade de terem existido numa vida física anterior a esta, por altura dos finais do séc. XVIII e inícios do séc. XIX. Na europa, onde predominam cemitérios católicos, pode ocorrer até, um indivíduo contemplar a sua própria campa ou mesmo o jazigo familiar. Imagine-se as vibrações energéticas, perante tal constatação!

Na linha, real, de várias vidas vividas, todos nós já vivemos nos dois géneros físicos, daí levanta-se a questão da homossexualidade. Por exemplo, eu, se numa próxima vida viesse ao mundo como mulher, seria naturalmente, lésbica, pelo gosto de mulher que adquiri nas últimas vidas.
Na viragem de sexo, numa vida e quando as pessoas não se recordam, do que foram as vidas anteriores, pode causar variadas dúvidas íntimas. Na verdade, é algo de natural.
Considerando, que mais de 50% da vida biológica do planeta muda de sexo, numa vida, é a socialização da espécie humana que desfigura algo que já está intríseco no seu próprio genoma.

Como uma pessoa que se tenta matar, num certo entendimento, é quase como morrer na praia, no sentido figurativo, mas morrer na praia descansadinho pode ser uma boa ida, na volta que necessariamente que vai ter.
Tal como muita gente não "sente" este espaço físico como seu. Estão aqui como uma espécie de multa ou mercenários, por consequência de merdas que fizeram noutros espaços.
Só de pensar, que há gente que tudo faça para ter todo o poder neste planeta... Uma coisa é certa, e por mais que se torça, somos todos irmãos, num contexto lactu senso.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Visita papal e as cargas policiais


No passado fim-de-semana o papa Bento XVI visitou Madrid - Espanha para as jornadas da juventude. Nas quais acorreram cerca de um milhão de jovens de todo o mundo.
Ao mesmo tempo, nas principais ruas e praças de Madrid, algumas centenas e por vezes milhares, manifestavam-se, não propriamente contra a religião, mas sim, contra o "Gobierno de España", que tal como outros estados europeus, cortam na saúde, na educação, nas despesas sociais, mas que não se coibiu de abrir os cordões à bolsa, no relativo à organização da visita papal.

Nesses gastos, esteve uma equipa da polícia de intervenção espanhola destacada para esta missão, mais do que um comportamento vergonhoso, teve laivos de fascismo. Reprimiu violentamente, cidadãos que manifestavam o seu ser laico, que aliás, está inscrito na constituição espanhola.
Esta equipa que muito provavelmente andava a ser preparada há algum tempo, parece que além de ter levado com uma enorme lavagem cerebral acerca dos "maus da fita", notoriamente teve ordens superiores para actuar de uma forma completamente desproporcional e injustificada. Chegou ao ponto dos próprios manifestantes, tentarem acalmar um nervosismo policial esquizofrénico, até parecia que estavam sob efeito de substâncias proibidas.
O ministério do interior vai abrir um inquérito para averiguar tão injustificada forma de actuação, o que, em boa verdade significa quase zero.

Na verdade, o Vaticano, mais do que a sede de uma instituição religiosa, é uma enorme corporação global, que ao longo dos séculos foi conseguindo manobrar e manipular os mistérios da fé.
Noutros tempos pela força, nas fogueiras da Santa Inquisição que derreteram muitos seres humanos e nas expropriações coercivas de bens e inúmeros tesouros, num tempo em que espalharam o medo e o terror pela europa e afins, durante séculos.
Todos aqueles jovens, cheios de boa vontade e esperança, tal como gente em todo o mundo acorre a eventos similares de coração aberto, não vendo ou não querendo ver a realidade podre, que é o Vaticano. De salientar, que nestas jornadas deu-se um ênfase especial na obediência na doutrina da igreja.
Em 2009, salta para as livrarias uma obra única do jornalista Gianluigi Nuzzi, consubstanciado com os os relatos de Monsenhor Renato Dardozzi em final de sua vida. O livro "Vaticano S.A." praticamente já desapareceu das livrarias, não por ser um best-seller, mas fruto de compras maciças de livros incómodos por parte da entidade-alvo.
Outro livro muito interessante, é a obra de Saramago "Caim", que no seu âmago traz a enorme contradição, que é a questão do Caim bíblico.

Como em todas as religiões, nos diversos pontos do planeta, que se adaptam às características culturais do meio em que estão inseridas.
Porque existem variadíssimas situações que a ciência humana ainda desconhece, a religião colmata e manipula conforme o seu interesse, esse desconhecido. Seja o medo do escuro, coisas estranhas, comportamentos humanos incoerentes que mostram os limites da psicologia, doenças e curas medicamente inexplicáveis e principalmente o sentir íntimo de cada pessoa, que só cada um sabe o seu, porque cada um é único.




segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Era escusado ser tão evidente !


Em Julho deste ano sucede um facto sem importância, mas de especial relevo, no jogo político português. De referir, que a maior parte dos integrantes , não sabe muito bem o que é a vida real do país, mais parecendo uns bacocuzitos a dissertar a economia mundial e suas implicâncias no dia-a-dia das populações.
Indo directamente aos factos, ao que parece, numa reunião magna do PSD (ou o que seja, Portugal é país das reuniões, símbolo da incapacidade de decisão) o presidente do partido e recém primeiro-ministro terá dito, referindo-se às contas portuguesas, que o novo governo encontrou um desvio colossal. Vieram logo, os encarniçados socialistas "do momento", perguntando - como é que era?

Passado uns dias vem o actual ministro das finanças Vitor Gaspar, justificar o chefinho, num exercício, meio voodu encartilhado, meio hipnose do tipo em 10 lições, argumentar em defesa, tendo por linha orientadora, o contexto e as palavras do meio. Na verdade, uma palhaçada total.



Com a pseudo-crise a crescer de tom, e isto, é que é surpreendente, ao que parece, forjaram um pequeno filme, com o primeiro-ministro, com o mesmo fato e com a mesma gravata verde, sozinho no filme com um discurso, em que entre, a palavra desvio e a palavra colossal, fala mais uma série de elas. Com toda a comunicação social portuguesa manietada por accionistas e "mecenas" publicitários entre-cruzados entre si, a dar de comer, toda esta verdadeira papa de aveia.



O mundo a colapsar, e ainda brincam aos treatinhos!

O olho do cú


Um portal para o inferno, com os seus ventos e marés, decerto pode ser coisa certa. Nas "Evas" de quatro em forma de coraçãozinho a ganhar teias de aranha, é um pecado.
Na verdade é um portal para outras dimensões. Por exemplo, quando os primeiros ministros anunciam mais medidas de novas dificuldades, as pessoas sempre as podem mandar de volta para o meio de seus olhos de cús. Mete o IVA bem no meio do teu olho do cú, é o que se apraz de dizer.
Na verdade, parte da elite política é sexualmente disfuncional, tal como, mentalmente psicótica, por isso, estes bitaites que se atiram, são apenas, doces, pois alguns são muito gulosos e gostam muito, não de ver com o olho, mas de levar nele e com toda a força possível.

Há uns anos, alguém me dizia, que uma pessoa não é cega, sempre vê com o olho do cú, além do terceiro olho, o chakra frontal ou o olho psíquico, o olho do cú tem muito a dizer, principalmente, se tiver com gás.

O olho do cú, na filosofia da beleza, no que isso significa, pode ser revestida de belos peidolins, peidolas e rabiolas, conforme o grau de romance embutido na questão.

Resistir, é sempre uma tentação de 2+1=3, derivado ao facto de não existir fórmula matemática, que racionalize um belo olhito do cú, nomeadamente, se nos pisca, como nos chamando, numa espécie de chama, uma espécie de vem cá.

Já se diziam em latim muito, muito antigo: "En kum olhus de rabiolis muchos gusta in friccius regus anales de caralhuns".
E quando assim é, Kinder és bueno.

Em boa verdade, o olho do cú, está, morfologicamente feito para cagar, facto insofismável. Tal como esta crise, que é uma verdadeira crise do olho do cú, mesmo se pode dizer do cúzinho, pois só se vêem merdas. E cada vez da mais grossa e mal-cheirosa, mas as pessoas gostam.
É que se chama de merdum global, no fundo, tudo isto é uma grande merda globalizada e todos comem dela.

Já dizia, o saudoso arquitecto, todo lá dentro, com o seu creme "escorrega tudo" numa mão e com a outra dava uma palmadinhas - Ui ca bom!

Devagar, devagarzinho vão arrombando, estas gentes que em vez de se revoltarem, vão se torcendo para caber ainda mais. Será que quando sair pela garganta, se engasgam?
Uma questão com pouca gracia, mas com muita pertinácia.

sábado, 13 de agosto de 2011

O colapso


Será que as pessoas "ainda" não repararam que existe um dedo inteligente, nesta crise global?

A grande maior parte acredita que mais ou menos. Mais ou menos porque lhe afecta mais ou menos no seu dia-a-dia, embrulhado nos problemas lá do trabalho, nas questões familiares, no desenlace das telenovelas, da vida dos famosos das revistas e das doenças, principalmente, as crónicas e mais atrozes. Parece um jogo, mas não é? Ocupa o tempo, suga a energia e baralha com as emoções.
Tudo misturado e tem o dia feito, com as dificuldades que se desmultiplicam entre todos este factores. Torna o ser, ser mais conformado, mais amorfo à dor e em suma mais alienado. É a cartilha dos novos escravos.

Depois de lucrarem à grande, do chamado Terceiro Mundo, deixando-o desculturizado e esfacelado, viram-se agora para as sociedades ocidentais, envenenando os espíritos com divisões ideológicas.
Subsídios ou empresas? Emprego ou redução de consumo? Taxas de juro! Cotação do ouro! Uefa Champions League ou Jogos Olímpicos?
Tudo numa azáfama, debatendo os seus pontos de vista, no campo dos seus interesses.

Na verdade, existem pequenos grupos de indivíduos, que pensam nisto tudo e apostam que quanto pior melhor.
Têm quase todo o dinheiro do mundo e querem mais ainda. Têm triliões, apostam no descalabro. Arruínam países inteiros, para lhes depois comprarem as infra-estruturas ao desbarato. Este filme já foi visto em África em grande parte na América Central e do Sul. Agora estamos no passo seguinte, a Europa. Essa manta de retalhos de democracias que se governam a 3/4 anos em rotatividades mantidas por políticos ambiciosos que tudo fazem para se manterem à tona da superfície. Atacaram o elo mais fraco, a Grécia e daí criaram um efeito dominó irreversível.
Estes indivíduos, são apátridas, julgam-se acima dos Estados.

Em boa verdade, este mantra de austeridade e de medidas de ajustamento, pode, com probabilidade cada vez mais elevada, não servir para nada. Isto num contexto, em que os ambiciosos políticos tentam fazer crer em cada um dos seus Estados, com mais ou menos estilo e carisma com que vendem aos seus contribuintes. Na realidade, os Estados super-endividados já perderam grande parte da sua soberania, apenas são intermediários para retirar às populações parte do seu rendimento, para pagar aos seus verdadeiros donos, os credores.
Não é um levantamento de multibanco gigantesco, mas sim, uma espécie de açambarcamento generalizado dos milhões de parcos rendimentos individuais. Ao mesmo tempo, que compram as suas empresas que gerem os recursos naturais de cada Estado.

É uma mega-fraude, com toda a gente a ver meia amorfa. Os recentes motins em Londres e em Atenas, diferentes entre si, são sempre diferentes, mas na base, têm sempre uma coisa em comum. Cada vez mais gente, sem temer nada a perder, pois já não têm nada a perder. E ainda estamos a ver amostras, do que para aí vem. Apenas se revelam as franjas marginais, quando forem as classes médias, sustentáculo dos Estados e das empresas, a coisa pode virar o boneco.

Apesar das inúmeras dissertações intelectuais, dos discursos de pseudo-esperança, o facto real, é que a cada dia assistimos a um afundar de leve, que é difícil, que é preciso cortar mais... e por aí adiante. Na verdade, o sistema está falido e vai-se adiando com mais dívida.
Andarmos aos tiros, por causa de latas de atum, garrafas de água e bidons de gasolina, já esteve mais longe.

2012, está aí ao virar da esquina!



Afinal, tudo isto é a brincar. Não é?

domingo, 7 de agosto de 2011

Halo Solar - Fátima 13 de Maio


No passado 13 de Maio de 2011, celebrou-se a aparição de Nossa Senhora de Fátima na Cova de Iria, presenciado por três pastorinhos crianças em 1917. Este evento rapidamente dominado pela igreja católica, açambarcou o ocorrido, à luz de sua doutrina e conhecimentos, que aliás, era a dominante.
O país num contexto de extrema pobreza, num regime republicano recente e mergulhado nas contingências da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), atirando de forma desorganizada, jovens para a mortandade, honrando hipocritamente, compromissos internacionais.
O que faria supor que uma entidade sobre-natural iria aparecer, a três criancinhas analfabetas, desnutridas e de horizontes limitados à sua pequena aldeia? Aliás, o espelho dum país, que a monarquia faustosa, bacoca e endividada, deixou aos seus ex-súbditos meio baralhados, enviesados em golpes e contra-golpes.

Numa linguagem de senso-comum, falamos de uma espécie de mundo espiritual, na qual uma amparadora extrafísica materializou-se num percentual elevado e comunicou com aquelas três crianças. De referir e devido às celeumas que se levantam, principalmente os mal-entendidos e também os aproveitamentos de pessoas físicas que representam organizações de cariz manipulativo consciencial, essas "aparições" são cada vez menos frequentes.
Voltando à aparição que se trata, a amparadora, não teria desígnios materialistas, comerciais, de fama ou de alimento do ego.
Porquê três criancitas, que mal sabiam ler e escrever e não três figuras de elevado intelecto e destaque na sociedade? Porque noutras dimensões, são questões de somenos importância. As pessoas quando morrem fisicamente e logo que adquirem a lucidez noutro plano dimensional, apercebem-se disso rapidamente.
A qualidade evolutiva de uma consciência não é mensurável pelos padrões de avaliação nas nossas sociedades físicas imbuídas em contextos de competição, porventura, em contextos mais amplos. Se é que exista, algum tipo de medição efectivo!?

Para quem estudou, por exemplo, Cálculo Infinitesimal, onde dentro de suas valências se estuda o cálculo de probabilidades, não deixa de ser curioso, que no dia 13 de Maio, quando se celebra a aparição de Fátima, e por coincidência, por volta das 13 horas, ocorra um fenómeno óptico natural, um enorme halo solar.

"Um halo é um anel de luz que rodeia um objecto.
Os halos formam-se a 5-10 quilómetros (3-6 milhas), na troposfera superior. A forma e a orientação particulares dos cristais são responsáveis para o tipo de halo observado. A luz é reflectida e refractada pelos cristais de gelo e pode dividir em cores por causa da dispersão, semelhante ao arco-íris.
Um fenómeno natural que ocorre quando existem cristais de gelo na atmosfera e a luz do sol os atravessa, e é relativamente comum, até é possível vê-los em redor da lua às vezes." (fonte wikipédia)

Vem a propósito, que no distrito de Leiria, exista um dos maiores portais multi-dimensionais deste planeta, cujo centro, é precisamente na Cova de Iria. Um verdadeiro vórtice energético que funciona como link entre mundos, ou melhor, dimensões existenciais.

Quando por um lado, na ciência se refugiam os conhecimentos do até agora alcançado, em termos de conhecimentos, ganhando a percepção de que ainda há muito por descobrir, sem esquecer todos aqueles, que se refugiam na explicação científica, omitindo por receio, o tudo infinito. Por outro lado, temos a religião, que seca a liberdade criativa do pensamento, quando perante o que ainda não se descobriu, ou seja, o inexplicável, se argumente que "misteriosos são os caminhos de Deus".

E já agora, que se especula em números e eles podem ser manipulados de várias formas, o autor deste blog, nasceu a 31 - 13 ao contrário - de Maio, em Lisboa e pasme-se, na freguesia de Nossa Senhora de Fátima.

Qual a probabilidade de após biliões de anos do Big-Bang, estar um gajo sentado à frente do computador a escrever isto que você está a ler? É essa improbabilidade dum desenrolar de variadíssimos factores conjugados e encadeados no espaço e no tempo que nos torna especiais, a centelha da vida.
Qual a fórmula matemática que calcula essa probabilidade?

A , não é propriedade de nenhuma organização. Ela é intrínseca na nossa essência de ser.
Da fé, pela fé e na fé, existimos e interagimos, cada um na sua concepção de verdade em múltiplas dimensões.