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sábado, 10 de setembro de 2011

Arco-íris

A aparência do arco-íris é causada pela dispersão da luz do sol que sofre refracção pelas (aproximadamente esféricas) gotas de chuva.
A luz sofre uma refracção inicial quando penetra na superfície da gota de chuva, dentro da gota ela é reflectida (reflexão interna total), e finalmente volta a sofrer refracção ao sair da gota. O efeito final é que a luz que entra é reflectida em uma grande variedade de ângulos, com a luz mais intensa a um ângulo de cerca de 40°–42°, independente do tamanho da gota. Desde que a água das gotas de chuva é dispersiva, a grau que a luz solar retorna depende do comprimento de onda e da frequência, principalmente. A luz azul retorna em um ângulo maior que a luz vermelha, mas devido a reflexão interna total da luz na gota de chuva, a luz vermelha aparece mais alta no céu, e forma a cor mais externa do arco-íris.

O arco-íris não existe realmente como em um local do céu, mas é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador. Todas as gotas de chuva refractam e reflectem a luz do sol da mesma forma, mas somente a luz de algumas delas chega até o olho do observador. Estas gotas são percebidas como o arco-íris para aquele observador. Sua posição é sempre na direcção oposta do sol com relação ao observador, e o interior é uma imagem aumentada do sol, que aparece ligeiramente menos brilhante que o exterior. O arco é centralizado com a sombra do observador, aparecendo em um ângulo de aproximadamente 40°–42° com a linha entre a cabeça do observador e sua sombra ( isto significa que se o sol está mais alto que 42° o arco-íris está abaixo do horizonte e o arco-íris não pode ser visto a menos que o observador esteja no topo de uma montanha ou em outro lugar de altura similar).
(fonte wikipédia)

Também segundo a wikipédia, um arco-íris (também chamado arco-celeste, arco-da-aliança, arco-da-chuva, arco-da-velha) é um fenómeno óptico e meteorológico que separa a luz do sol em seu espectro (aproximadamente) contínuo quando o sol brilha sobre gotas de chuva. É um arco multicolorido com o vermelho no seu exterior e o violeta em seu interior; a ordem completa é vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil (ou índigo) e violeta. No entanto, a grande maioria das pessoas consegue discernir apenas seis cores, e o próprio Newton viu apenas cinco cores, e adicionou mais duas apenas para fazer analogia com as sete notas musicais.

Para ajudar a lembrar a sequência de cores do arco-íris, usa-se a mnemónica: «Vermelho lá vai violeta», em que l, a,v, a,i representam a sequência laranja, amarelo, verde, azul, índigo. Na língua inglesa é usada a mnemónica roygbiv. Ou a expressão " o que lá vai, lá vai ".

O efeito do arco-íris pode ser observado sempre que existir gotas de água no ar e a luz do sol estiver brilhando acima do observador em uma baixa altitude ou ângulo. O mais espectacular arco-íris aparece quando metade do céu ainda está escuro com nuvens de chuva e o observador está em um local com céu claro. Outro local propício à apreciação do arco-íris é perto de cachoeiras.

O arco-íris, também é uma forma da natureza de mostrar, que ninguém é dono da verdade. Ou seja, aos olhos de cada um e na interpretação individualizada de cada ser, existe a sua verdade, que pode ser total ou parcialmente diferente de outro.
Dessa forma a sobranceria, acaba por ser não mais do que ignorância.
Arrogância, será algo já, no campo da patologia mental e comportamental.
Na verdade, ninguém é dono da verdade das coisas, por exemplo, aos olhos de um cão existirá uma verdade, aos olhos de uma mosca, provavelmente outra. Quem pode afirmar que porventura, aos olhos de um louco internado institucionalmente, as chamadas pessoas ditas normais, não serão monstros.
Quem é normal? O que é ser normal? E quem é que quer ser normal?
Alegadamente a maior parte da sociedade humana segue a via da roboéxis - robotização existencial. É uma espécie de zona de conforto que não dá muitas chatices, tem quem decida por elas, estagnando a evolução consciencial em favor do condicionalismo.

Todos nós, vemos ilusões de óptica que tomamos como verdadeiras, que na verdade, não existem. Veja-se na sociedade humana, o seguidismo doentio por indivíduos, seja na política, na religião ou qualquer tipo de conglomerado de interesses.

Existem arco-íris, por todo o lado...



Pink Floyd - One Of These Days

quarta-feira, 9 de março de 2011

A Tea Ballad


Enquanto pululamos por aí com os nossos fatos de carne e ossos, à medida que o tempo vai passando por nós, vamos perdendo e afastando-nos da linha que cada um se propõe a realizar na vida para qual foi atirado. Por sua própria escolha ou não...
Enquanto rodopia-mo-nos em nós próprios num frenesim e inconscientemente vamos envenenando os nossos espíritos com o auto-descontrole do ego, a descrença, a maldade, a inveja, a malvadez, a ingénua arrogância, a falta de humildade e o enorme fazer-de-conta que os outros é que são os mau da fita e EU é que tenho razão. Só que a razão da lógica, normalmente, é diferente do EU.

Enquanto as pessoas se esgatanham para conquistar a ideia do "vencer", em boa verdade e de facto, vieram na prática, para evoluir mais um pouco.
Acredite, se quiser, na seguinte frase - Desta vida, não vai levar nada de material, nem o seu corpo físico.
Apenas levará, unidades conscienciais, ou seja, conhecimento, experiências vividas, recordações, memórias e sentimentos.
Para quem tem pressa de fazer algo ou para quem não tem tempo de pensar as coisas no aqui e agora, acredite, terá muito tempo para reflectir na vida que viveu, outro tanto tempo terá para pensar e planear a próxima.
Andamos nisto há muito. Não é novidade para ninguém, é fazer uma forcinha para relembrar.
Todos nós, andamos nisto, repetidamente vezes sem conta.

Em nós habita a luz, como ao mesmo tempo, podemos caminhar nas trevas, usando uma linguagem mais perceptível ao senso comum.
Não existem seres superiores, nem religiões sacras ou ideias de qualquer tipo de espécie que se possam afigurar como a verdade inevitável, pois tudo é passível de evolução, independentemente de se estagnarem por períodos de tempo, mas inevitável, é a evolução.

Mesmo que se sinta perdido, não tem que absorver em geral, uma determinada matriz, organizada para lhe retirar o seu pleno direito de ser livre.
Existem, de factos seres com mais conhecimento do que outros, mas palmilharam os mesmos caminhos que todos nós percorremos, normalmente, estes são os mais respeitam os variados estados evolutivos.

Nessa perspectiva, a maior parte das pessoas, não conseguem ouvir mais de 1 a 2 minutos da música do vídeo abaixo, pelo amarramento da azáfama de suas vidas aceleradas, onde correm, correm e muitas das vezes sem sentido.
O fio da existência, é simples, naturalmente, os seres a tornam complexa e dessa complexidade não se conseguem libertar, ficando presos nos seus circuitos internos de pensamento, levando séculos e séculos de existências cíclicas, corrigindo erro a erro, karma a karma, subindo degrau a degrau...
A caminhada é longa e pelo que se saiba, não tem fim.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Simulant quod sunt


Em regra a ciência depende de disponibilidades e acidentes. Não entender que a ciência é o nosso conhecimento de agora, é renegar os seus próprios fundamentos, a dúvida. Como o foi à centenas de anos atrás, em cada época, é mais uma achega.
Obviamente que a ciência acompanha concomitantemente os interesses dominantes de cada altura, logo, ela poderá não ser completamente livre e em certos aspectos, até moldada para cada era presente.

Por exemplo, nos dias de hoje, as consciências mais ou menos informadas, têm o conhecimento de que o Império dominante nos dias de hoje, precisa de uma guerra de vez em quando para escoar um dos seus clusters económicos mais fortes, a indústria do armamento. É um conhecimento génerico, com o qual vivemos hipocritamente. Essa mesma indústria que advém do avanço científico, o que leva a concluir que os homens da ciência não estão imunes a nenhum defeito humano.
Outro exemplo, da nossa existencialidade contraditória, as sociedades ocidentais, guardam em suas arcas frigoríficas, pedaços de cadáveres animais, para os comerem mais tarde. Ao mesmo tempo que defendem os direitos dos animais. Entre visitas em espaços comerciais, onde escolhem os molhos, temperos e condimentos para melhor os cozinharem e mais agradáveis ao palato ficarem.
As pessoas, quase que se esqueçam, de que também são animais, essencialmente mamíferos e carnívoros, é a nossa condição biológica.

Por isso, de certa forma, não existe o fim do mundo, pois o instinto primário que carregamos geneticamente, a sobrevivência, permite-nos ir continuando, a bem ou a mal. Desde que se respire, também condição fulcral, à vida.

Certo é que 2012, aproxima-se de nós, enquanto colectivo deste condomínio extremamente violento, por nossa própria culpa, enquanto espécie imatura e incapaz de se organizar com os recursos que o planeta nos oferece, iremos assistir a enormes mudanças, principalmente em novos paradigmas vivenciais, decorrentes de leis intrínsecas da natureza, a lei da procura e da oferta.

Por outro lado, há crianças que quando nascem trazem consigo algo, almas antigas, coisas muito para além dos conhecimentos actuais, nos quais a ciência demanda factos conceptuais.
E quando se sonha com a morte de alguém, está-se a dar anos de vida ao que vai ser, para lá da outra margem.



Moloko - Sing it back

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Madeira


Na madrugada de Sábado passado, a belíssima ilha da Madeira foi assolada por um tremendo aluvião, termo que lá denomina, uma mistura de tempestade com inundação.
Nas primeiras imagens televisivas, que nos chegavam, não dava para perceber que se estava perante uma verdadeira catástrofe. Com o correr do tempo, se foi apercebendo, tristemente, diga-se de passagem, que o evento era bem pior do que se suponha à partida.
Resultando em mais de 4 dezenas de mortes, centenas de feridos, centenas de famílias desalojadas, sem contar com os desaparecidos.
Choveu em cinco horas o que a ilha regista num ano inteiro em pluviosidade.

Não interessa agora os bitaites de excelsos sapientes que nestas horas, sempre surgem a criticar o que deveria ter sido feito ou não.
No antes também não disseram nada. No após e como sempre nestas ocasiões, a concorrência comentarista é sempre farta.
O que na realidade aconteceu foi um imponderável. O Homem constrói até um determinado nível de segurança, depois do limite das margens de segurança a Natureza de vez em vez mostra que somos pequenos perante a sua força violenta e incompreendida.

O que se espera do Homem, agora que já passou. Passou o que aconteceu.
É a capacidade de reacção. Para tornar a ilha bonita, como era.
É preciso dinheiro, braços fortes, coordenação e principalmente ajustamento e ligação entre as várias instituições que podem intervir no terreno.

Os vivos que cuidem dos vivos. Os mortos que sejam amparados pelos que do outro lado existem.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Extrafísico faz 2 anos...


O Blog Extrafísico faz, precisamente hoje, 2 anos de existência virtual.
Nestes dois anos, a blogosfera permitiu ao autor conhecer outros bloggers, alguns já fisicamente, outros por enquanto na esfera virtual. Tudo pessoas fantásticas.

O Blog em si, continuará o seu caminho, não está preso a nenhum contexto, nem a nenhum assunto em concreto. É um espaço livre e aberto a todos, sejam quais forem as opiniões dos intervenientes.
Pois, e esquece-mo-nos disso amiúde, que afinal todos estamos ligados, nesta vida e noutras. Para já e para quem viva uma existência física, a respiração do ar, liga-nos. Somos mais iguais do que a maioria imagina.

Constatando de que existe um conceito de normalidade e de um politicamente correcto que paira e condiciona a forma de expressar dos seres, porque o medo existe, aqui se plasmará sempre assuntos que saiam desse âmbito e assim não nos esquecermos de nossa matriz central - Nascemos livres e livres podemos ser.
Nesse âmbito, novos conceitos aqui são trazidos. São as verdades relativas de ponta.

Como no Extrafísico, não há medo, pode vir e levar daqui aquela força inabalável consigo, seguir mais fortalecido.
Aqui estará sempre protegido, mesmo que se esvaia de argumentos.

Aqui não se seguem religiões, génios iluminados que formam teorias seguidistas ou qualquer grupo de associação de interesses. Apenas se apreende e extrai-se o melhor dos conhecimentos por outros criados e assim evoluirmos, com o contributo de muitos outros que se deram ao trabalho de interpretar o mundo. Esse caminho continua a ser percorrido por nós, e os nossos contributos mais do que necessários, são a alavanca, numa óptica evolucionista.

Aqui é se livre na sua plenitude, valor que meus progenitores me incutiram e que inteligentemente nunca me enfiaram em religiões, escuteiros, associações, partidos políticos, entre muitas outras, com todo o respeito por todas elas.
Respeitaram e deram-me a oportunidade de interpretar e procurar o conhecimento, dos vários lados das questões.
A liberdade cresceu comigo e eu com ela. Por isso estou sempre bem e de consciência tranquila.
Ela está muito solidificada em mim e na minha visão do tudo e do nada.
E assim continuará a ser... Inabalavelmente...