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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Simulant quod sunt


Em regra a ciência depende de disponibilidades e acidentes. Não entender que a ciência é o nosso conhecimento de agora, é renegar os seus próprios fundamentos, a dúvida. Como o foi à centenas de anos atrás, em cada época, é mais uma achega.
Obviamente que a ciência acompanha concomitantemente os interesses dominantes de cada altura, logo, ela poderá não ser completamente livre e em certos aspectos, até moldada para cada era presente.

Por exemplo, nos dias de hoje, as consciências mais ou menos informadas, têm o conhecimento de que o Império dominante nos dias de hoje, precisa de uma guerra de vez em quando para escoar um dos seus clusters económicos mais fortes, a indústria do armamento. É um conhecimento génerico, com o qual vivemos hipocritamente. Essa mesma indústria que advém do avanço científico, o que leva a concluir que os homens da ciência não estão imunes a nenhum defeito humano.
Outro exemplo, da nossa existencialidade contraditória, as sociedades ocidentais, guardam em suas arcas frigoríficas, pedaços de cadáveres animais, para os comerem mais tarde. Ao mesmo tempo que defendem os direitos dos animais. Entre visitas em espaços comerciais, onde escolhem os molhos, temperos e condimentos para melhor os cozinharem e mais agradáveis ao palato ficarem.
As pessoas, quase que se esqueçam, de que também são animais, essencialmente mamíferos e carnívoros, é a nossa condição biológica.

Por isso, de certa forma, não existe o fim do mundo, pois o instinto primário que carregamos geneticamente, a sobrevivência, permite-nos ir continuando, a bem ou a mal. Desde que se respire, também condição fulcral, à vida.

Certo é que 2012, aproxima-se de nós, enquanto colectivo deste condomínio extremamente violento, por nossa própria culpa, enquanto espécie imatura e incapaz de se organizar com os recursos que o planeta nos oferece, iremos assistir a enormes mudanças, principalmente em novos paradigmas vivenciais, decorrentes de leis intrínsecas da natureza, a lei da procura e da oferta.

Por outro lado, há crianças que quando nascem trazem consigo algo, almas antigas, coisas muito para além dos conhecimentos actuais, nos quais a ciência demanda factos conceptuais.
E quando se sonha com a morte de alguém, está-se a dar anos de vida ao que vai ser, para lá da outra margem.



Moloko - Sing it back

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Deus


Na edição de Dezembro de 1990, a revista LIFE identificou 77 nomes, como nomes de Deuses utilizados em todo o mundo, conforme a linguística e crença dos povos.
O termo Deus, foi e é um enorme repositório de tudo o que é a vida das pessoas; as suas responsabilidades, os seus fracassos, os seus sucessos e o que lhe escapa à compreensão, na forma mais imediata de lógica.
O Homem criou Deuses; do vinho, do amor, dos céus, dos trovões e de tudo o que desconhecia. O medo do desconhecimento ficava colmatado com a responsabilidade de um ser superior.
Criou as religiões, em torno de uma figura matriz, o exemplo e a perfeição. Simbolicamente cada civilização atribuiu a sua figura física à beleza máxima geneticamente perfeita de seu povo. Desde o bebé Nestlé - branquinho e de olhos azuis -, ao bebé africano negro Benetton, às representações asiáticas, às figuras do sub-continente indiano do hinduísmo com particular relevância aos Vedas (que vem do conhecimento), até às milhentas de representações tribais espalhadas por todo o planeta e que vivem o mesmo sentir por algo que o conhecimento presente não abarca.

O Homem sempre tentou definir aquilo que não vê, o que não ouve e dessa forma controlar e manipular esse algo incerto aos outros esperançados a uma resposta que derrube todas as questões;

- Igreja Católica: " Deus é um Espírito eterno, independente, infinito e imutável, presente em todos os lugares, que tudo vê e governa o universo. Porque tem inteligência suprema, não tem corpo, nem forma, nem cor e não pode ser compreendido. (Rev. P. Collot, Catecismo Doutrinário e Escritural da Igreja Católica, publicado em Montreal) ".

- Igreja Metodista: " Há somente um Deus vivo e verdadeiro, eterno, sem corpo ou partes, de poder, sabedoria e bondade infinitos, o criador e preservador de todas as coisas, visíveis e invisíveis; e na unidade desta Deidade há três pessoas, de uma substância, poder e eternidade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. (Disciplina Metodista, publicado em Toronto, 1886) ".

- Igreja Presbiteriana: " Há somente um Deus, vivo e verdadeiro, infinito em ser e perfeição, espírito puríssimo, invisível, sem corpo, panes ou paixões, imutável, imenso, eterno, incompreensível, todo-poderoso, de infinita sabedoria, santíssimo, livre, absolutíssimo, obrando todas as coisas de acordo com o conselho de sua vontade imutável e justa, para sua própria glória; é todo amor, graça, misericórdia, longanimidade, abundante em bondade e verdade, perdoando iniquidade, transgressão e pecado, galardoador dos que o buscam diligentemente; é contudo justo e terrível em seus julgamentos; odiando todo pecado e não perdoando de forma alguma os culpados. (Confissão de fé da Igreja Presbiteriana, Cap. 2, Art. 1) ".

Deus somos todos nós, tudo o que existe; a bíblia, o corão e o tanakh e todos os demais são meros livros compilados por pessoas, num contexto de importância que é factualmente relevante pelos determinados contextos dos inúmeros presentes vividos. Daí se possa aferir que a relativa sacralidade é relativa.

Se tomarmos, como por exemplo, as consciências livres, pelo seu desenvolvimento, arcaboiço mental-somático e energético, como deuses, por já não precisarem de corpos físicos para se manifestarem, é sempre bom lembrar, que esse estádio evolutivo, não é o fim, é uma continuação, claro que com outras responsabilidades evolutivas, mas todos nós estamos nesse caminho, provavelmente mesmo antes do Big Bang, ninguém sabe.
Desde a bactéria, do vírus, até às formas mais complexas de existência, todos andamos por aí. Essa é uma verdade relativa de ponta.

E por causa disto, estamos todos ligados uns aos outros...



Gilberto Gil & Marisa Monte - Life Gods

terça-feira, 8 de junho de 2010

Há dias com energias estranhas...


Hoje, 8 de Junho de 2010, que conste para memória futura, se é que o futuro exista nalgum lugar à espera de ser descoberto, por estar escondido, talvez por vergonha do passado. Não sei, apenas estou a inventar!
Estiveram energias estranhas soltas no ar, e pude confirmar, que não era cisma minha, porque através de outras pessoas, bem diferentes entre si, e ao longo do dia, a que se me cruzaram em momentos fugazes, constatavam que, hoje, isto estava estranho.
O número de ambulâncias a guinchar, para um lado e para o outro. Os carros avariados. O trânsito, inexplicável e totalmente atrofiado e em vários pontos que não são habituais.
Essa electricidade estranha, capaz de desprogramar chaves digitais xpto, o fundir-se em flash de uma lâmpada de longa duração e das pessoas com problemas em último limite. Foi toda uma confluência estranha.
Não era no cheiro, não era peixe, ou esparguete à bolonhesa, não era piano grelhado, ou uma certa catinga, não era chanel, ou crisântemos, bem como maresia, ou bidé.

Algo está a mudar, fora do normal, se contextualizarmos a mudança dentro de padrões mais ou menos definidos, em que nesse espaço de conforto chamamos de normalidade.
Sei, que isto hoje, estava diferente e não fui só eu que reparei. Diferente do normal, havia qualquer coisa no ar, sei lá, elementos, ventos... algo ocorreu hoje.
São sensações estranhas que não significam que seja bom ou mal, mas que apenas, algo não estava a bater certo. Hoje a vibração era diferente da habitual.
A lei de Murphy, esteve hoje para muita gente, senti que hoje a vida correu muito mal para muita gente, mesmo muito mal.
Como senti estes ventos, ainda cedo estive mais alerta, para mim e para os meus. Na minha alçada de influência, tanto em colegas, como família, não houve azar.
Hoje foi um dia perigoso e ainda não percebi bem porquê, havia qualquer coisa no ar estranha. E não foi só eu a percepciona-lo.

Foi uma sensação, mesmo muito estranha...
Por acaso aí, ninguém detonou uma bomba nuclear ?
Ou se peidou de maneira diferente, alçando a pernita, sei lá... estou a especular.

Talvez, uma explosão solar não detectada, que tenho entrado na nossa atmosfera de forma diferente.
Ou as abelhas. Sendo esta frase atribuída a Albert Einstein - " quando as abelhas desaparecerem do planeta, a humanidade, apenas tem 4 anos de vida".
Pelo menos na Austrália, ainda vão vivendo sem a contaminação da Varroa Destructor, até um dia muito estranho, como o de hoje.

Agora a sério, meus amigos, algo de estranho hoje ocorreu, algo que não é visível. Como os que não sentiram nada, ficam como eu, na mesma.
Mas algo...

Por fim, como exercício mental posicionador, vamos até ao útero de nossas Mães. Agora salte até ao dia de hoje.
Repara que és único e tens uma história, só tua. Se foi boa ou má, não é para aqui chamada, mas a tua jornada é tua, ligada a todos os outros por força dos karmas.
Caminhamos o mesmo caminho, a evolução, mesmo que meio atarantados...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A arte não tem limites


A arte proporcionalmente acompanhada pela estupidez humana não tem limites. Desde soprado com ares ascendentes, aos descendentes.
Com uma margem enorme.
Do fundo à arriba.
Do menos infinito até ao mais infinito.
Por palavras consegue-se estabelecer limites, mesmo, que empíricos. Nos gestos e atitudes, é de uma vastidão incompleta, porque se reinventa e mais do que isso, se inventa todos os dias, todas as horas... A todo o tempo.

A informação está aí, mesmo que desinformada.
2+2=4 saltam por todos os buracos.
Pergunta-se, porque é que, a este ponto evolutivo ainda será possível visões facciosas?
Que providos de dois olhos e dois ouvidos, ainda se veja, só com olho e só com um ouvido?
Será que questionar-se do que se passa à sua volta foi liquidado do ADN de Ser, de Existir e de interagir?
Será que esta gente, ao menos, sabe ao que veio? Pelos menos ...?
Para nos convencermos uns aos outros de vidas terceiras, concerteza de que não foi.
Será que esta gente não sabe o que é balance?
Corre tudo, e freneticamente, atrás da lebre.
Quando se acusa, acusa-se a si próprio, nem que seja pelo gesto de apontar o dedo, aponta-se três dedos ao ego.

Toda a gente sofre, na sua dimensão de entendimento de sofrimento.

Aliás, tudo isto, tem uma probabilidade, de ser tudo mentira.
Como o futuro é arbitrário, apesar de legiões de boa vontade e até de profetas arriscando a sorte.
Podemos caminhar por uma estrada sinuosa, pois ninguém sabe, o para lá, só caminhando, percorremos caminho, sem saber bem o quê que caminhamos. E aí também se pode ser livre. Pode se caminhar para os lados, para trás e para a frente, até para cima e para baixo.

Tudo é impossível...

Ahh, e claro somos muito espertos!
De uma ou outra forma fazemos xixi, e aí estamos interligados, na necessidade de beber água, e de a expeli-la.

Vivemos tempos fascinantes!

Num sonho onírico, um alfaiate, media costas, milimétricamente, media a fita escrupulosamente, calçava chinelos 54 e tinha no alto da bochecha uma saliência de relevo contumaz, fazia fatos verdes aos quadradinhos e a preços muito em conta. E era corcunda.



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!