Mostrar mensagens com a etiqueta salvador dali. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta salvador dali. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Granada

Num final de semana percorrido mais de um milheiro de quilómetros entre Santarém e Viseu, não deu para acordar às quinhentas, como tradição relaxiniana.
Não locomovido de Alhambra, mas entretanto, Sábado em produto industrial italiano e Domingo em peça japonesa, me transportaram ou transportado por minha acção na condição de condução, no ir e vir ao quadrado.
Enquanto ainda não chegamos ao tele-transporte, vamos palmilhando metros de estrada por segundo, que feitas as contas, transformam-se em horas.
Transformers de uma manhã de Sexta sossegada e que num repente mudam toda uma agenda, sempre feita na hora e ao sabor dos ventos.
Entre anfiteatros e hospitais, a vida se manifesta nas suas várias valências de interesses e emoções.
Afinal está tudo bem e amanhã vou ser mais um daqueles a usar uma bolinha vermelha no nariz a contribuir para o Estado a que isto chegou vá conseguido pagar as suas dívidas, contratadas por indivíduos com fortes e denotadas deficiências mentais. Não há deficit por acaso e tudo na vida tem um sentido, não se sabe é qual.
Governantes deficientes, originam défices monstruosos... Ao menos que soubessem por uma velinha à janela de Domingo para Segunda, é a noite em que os espíritos estão mais propícios a interagir, devido às janelas de oportunidade. Incenso também resulta.

Era preferível uma terra sonhada, com mulheres e sol...

segunda-feira, 29 de março de 2010

Natural Mystic Live


Entre montanhas e escarpas, entre boas e más ondas, vivem os que respiram em sintonia contrária ao pulsar do piso que pululam.
Da pobreza à riqueza, seja, espiritual ou material, sejam as duas misturadas. Vive-se em razões separadas. Fruto do caos organizacional do que não tem jeito de ser de outra forma.

Será a ordem natural das coisas?
Ou será a aleatoriedade de destinos imprevisíveis?
Ou outra qualquer coisa?
E o que é a coisa?
Porque não questionar a coisa?
E se a coisa não existe?
Daí outra coisa existirá?
E se for nada?
Será o nada alguma coisa?

Sendo que a grande maioria believe apenas e só no que vê, ouve e lê (por outro iguais a eles, believers das mesmas coisas), constatam uma verdade vestida de mentira. São uma fracção de existência temporal.
Se é que, quando supostamente deixarão de existir, não levarão nada e sem hipótese de negociação, o que os faz correr tanto?

Uma doce menina manifestando-se noutro estado dimensional, enquanto seu corpo físico se encontrava em estado de cataplexia projectiva consciente com um elevado percentual de lucidez questionava - Me diz! Vem cá, como é a morte?
Enquanto um grupo de senhoras se aproximavam da conscin, uma delas diz - A morte é como a vida. Olha eu não morri, continuo viva. Estou aqui como se estivesse viva, só que de maneira diferente.

Tudo é como tudo. Uns bradam aos céus, outros auspiciam ao convencimento de outros e mais 1001 daqueles outros.
Tudo é possível, até as impossíveis...

Não acredite no que leu, nesta cantiga, nesta lenga-lenga. Se acredita pesquise, questione e principalmente, tome em conta as experiências que viveu e vive.
Sem esquecer que em tudo também existe em paralelo o lado negro da questão, é como se fosse uma segunda matinée.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Johnny


Fine Young Cannibals, banda inglesa, pouco conhecida na ibéria lusa teve o seu maior sucesso na edição musical de "She drives me crazy", nos idos anos 80.
Só que esta música quando ainda eram uma banda de bar, ficou na retina da cera do ouvido. "Johnny come home", descreve duma forma muito assertiva a forma vivencial de muitos Johnnys.

Num restaurante chinês, o chinoca era o Johnny. A garrafa de bagaço com lagartos lá dentro, numas tacinhas que depois de cheias viam-se gajas nuas. Bozudas, cheias de carnum, e não esquecer e sempre bom de lembrar, que toda a bilha é uma bilha de sonho.
Certa vez ludibriei o Johnny! Dá cá, dá lá e coiso e tal e blé blé blé, palmei-lhe uma garrafola de J&B. Que grande azar!
Um clepe, um plato tlinta e tlêz e uma Casal Galcia glande, compensa o prejuízo.
Johnny, don't worry! Johnny come home!
O mundo em que vivemos é louco e pode se fazer o que quisermos.