Tragédia grega, fado nosso, que vai cavando o fosso, num sentido figurado, o local global para onde se empurra o mundo em geral. Não são variáveis ao acaso... que rolam por aí.
O "sim" do parlamento grego a mais um plano de austeridade, não mais é, do que um alívio momentâneo aos seus credores, na verdade, é adiar a bancarrota eminente, em sua forma formal.
Redução da massa salarial a olho e de forma cega, estagna o comércio e a produção industrial, bloqueamento de novos investimentos via crédito bancário, gera mais incapacidade de as famílias cumprirem as suas obrigações financeiras, diminui o cabaz de importações que noutros lados são exportações, estimula a revolta social e na base atrofia o crescimento necessário para pagar os empréstimos colossais, que servem para amortizar dívidas velhas e pagar salários que se vencem todos os meses. Obviamente que a Grécia não vai conseguir pagar, porque e não são precisas grandes teorias económicas, na verdade não há como!
Tal como, outros países europeus, dentro de um efeito dominó irreversível. Facto que os média escondem, pois hoje, estão cada vez mais concentrados em meia-dúzia de grandes grupos de comunicação social com sucursais espalhadas um pouco por todo o mundo. A informação obedece a uma cartilha dum politicamente correcto bacoco, de vacuidades e de injecções tremendas das pseudo-vidas dos famosos, compensando assim, o vazio de milhões de escravos que apenas vivem o dia-a-dia do trabalho/casa/trabalho, iludindo uma espécie de vida de sonho, uma esperança a alcançar.
Portugal é o país que está na forja, para o dia seguinte ao colapso eminente e evidente da Grécia, que o seu novo governo recém eleito de "wonder boys" ilude o marasmo geral da população que sem saber muito bem a gravidade da realidade, a compara, como por exemplo, uma qualquer tele-novela. É tipo, isto é meio a brincar ou isto é que vai uma crise!
A grande falácia dos planos de austeridade é a competitividade, cada uma com a boa nova que é para o bem geral, na realidade sucedem-se uns aos outros, com o agravamento dos índices gerais das sociedades onde são aplicados, evidência factual. Ao mesmo tempo que se incentiva a poupança. Significa o mesmo que cortar uma perna a um indivíduo e convencer-lhe que agora pode correr ainda mais, sendo positivo, dinâmico, pró-activo, motivado... e mais competitivo. Só que ao pé-coxinho. Afinal para que é que precisas de duas pernas? Lambão ...!
Desse modo, fomentou-se a ideia de que os serviços públicos são ineficientes e que privatizar é solução. O que acontece, verdadeiramente, são boas gestões ou más gestões, boas organizações ou más organizações. Com o conceito da rentabilidade e lucro pelo meio, sendo o vírus, a corrupção generalizada.
Nos países nórdicos, a banca em geral é estatal, até existem farmácias públicas, imagine-se! Com elevados índices de eficiência. Afinal, é a competitividade ou é uma efectiva cultura colectiva assente na ética? Fica-se baralhado...
A Grécia prepara-se para privatizar o quase que resta do que é público, vendido ao desbarato, directo para os que lhes financiam ou seus representantes, fazendo lembrar a crise de 1929, quando uma certa elite, comprou a preços de saldo, de desesperados; fábricas e grandes quintas agrícolas. A história repete-se, numa escala maior, compram-se países, aos bocados e barateiros, com a corda na garganta.
Sou de crer, que o parlamento grego, deveria ter chumbado hoje o plano de austeridade, evitando o adiamento do choque térmico inevitável. Mas as profecias não fui eu que as escrevi.
O futuro... esse ninguém sabe! Mesmo que teorizado, os factores aleatórios são quase infinitos.
O "sim" do parlamento grego a mais um plano de austeridade, não mais é, do que um alívio momentâneo aos seus credores, na verdade, é adiar a bancarrota eminente, em sua forma formal.
Redução da massa salarial a olho e de forma cega, estagna o comércio e a produção industrial, bloqueamento de novos investimentos via crédito bancário, gera mais incapacidade de as famílias cumprirem as suas obrigações financeiras, diminui o cabaz de importações que noutros lados são exportações, estimula a revolta social e na base atrofia o crescimento necessário para pagar os empréstimos colossais, que servem para amortizar dívidas velhas e pagar salários que se vencem todos os meses. Obviamente que a Grécia não vai conseguir pagar, porque e não são precisas grandes teorias económicas, na verdade não há como!
Tal como, outros países europeus, dentro de um efeito dominó irreversível. Facto que os média escondem, pois hoje, estão cada vez mais concentrados em meia-dúzia de grandes grupos de comunicação social com sucursais espalhadas um pouco por todo o mundo. A informação obedece a uma cartilha dum politicamente correcto bacoco, de vacuidades e de injecções tremendas das pseudo-vidas dos famosos, compensando assim, o vazio de milhões de escravos que apenas vivem o dia-a-dia do trabalho/casa/trabalho, iludindo uma espécie de vida de sonho, uma esperança a alcançar.
Portugal é o país que está na forja, para o dia seguinte ao colapso eminente e evidente da Grécia, que o seu novo governo recém eleito de "wonder boys" ilude o marasmo geral da população que sem saber muito bem a gravidade da realidade, a compara, como por exemplo, uma qualquer tele-novela. É tipo, isto é meio a brincar ou isto é que vai uma crise!
A grande falácia dos planos de austeridade é a competitividade, cada uma com a boa nova que é para o bem geral, na realidade sucedem-se uns aos outros, com o agravamento dos índices gerais das sociedades onde são aplicados, evidência factual. Ao mesmo tempo que se incentiva a poupança. Significa o mesmo que cortar uma perna a um indivíduo e convencer-lhe que agora pode correr ainda mais, sendo positivo, dinâmico, pró-activo, motivado... e mais competitivo. Só que ao pé-coxinho. Afinal para que é que precisas de duas pernas? Lambão ...!
Desse modo, fomentou-se a ideia de que os serviços públicos são ineficientes e que privatizar é solução. O que acontece, verdadeiramente, são boas gestões ou más gestões, boas organizações ou más organizações. Com o conceito da rentabilidade e lucro pelo meio, sendo o vírus, a corrupção generalizada.
Nos países nórdicos, a banca em geral é estatal, até existem farmácias públicas, imagine-se! Com elevados índices de eficiência. Afinal, é a competitividade ou é uma efectiva cultura colectiva assente na ética? Fica-se baralhado...
A Grécia prepara-se para privatizar o quase que resta do que é público, vendido ao desbarato, directo para os que lhes financiam ou seus representantes, fazendo lembrar a crise de 1929, quando uma certa elite, comprou a preços de saldo, de desesperados; fábricas e grandes quintas agrícolas. A história repete-se, numa escala maior, compram-se países, aos bocados e barateiros, com a corda na garganta.
Sou de crer, que o parlamento grego, deveria ter chumbado hoje o plano de austeridade, evitando o adiamento do choque térmico inevitável. Mas as profecias não fui eu que as escrevi.
O futuro... esse ninguém sabe! Mesmo que teorizado, os factores aleatórios são quase infinitos.
Chaka Khan - Ain't Nobody