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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Psiquiatria - Lucros de matar


Ao mesmo tempo que a medicina vai evoluindo no sentido da investigação e na cura da doença, da dor e do sofrimento em prol da Humanidade, também se tem desenvolvido paralelamente, aquilo a que se designa de Máfia de Branco. São médicos e farmacologistas que apenas visam obter lucro na sua actividade e muitos trabalhando directa ou indirectamente para as grandes multinacionais farmacêuticas, pesquisando novas doenças e novos fármacos, sempre no sentido de maximizar o lucro.
Seguem a filosofia - em cada doente, um cliente.
Daí, não ser rentável colocar recursos, em pesquisa e investigação na procura da cura definitiva de doenças como por exemplo, diabetes ou asma. Perdiam-se clientes altamente rentáveis.

Quem é que se lembra da Gripe A? Que após a OMS ter determinado o nível máximo de alerta, ao mesmo tempo a gigante Roche, somava capitalizações bolsistas recordes no índice Dow Jones, por ser o fabricante do Tamiflu, o medicamento que encheu stocks imensos de muitos países.
Vejamos, as grandes multinacionais farmacêuticas são cotadas em bolsa e seus administradores são avaliados pelo lucro que possam criar aos seus accionistas. Ou seja, se não atingirem certos "goals" financeiros, são pura e simplesmente substituídos por outros que os atinjam, sem mais.

No vídeo em baixo, que trás um documentário que foca em concreto a psiquiatria e as doenças que inventam para numa fase posterior serem oficializadas pelas autoridades de saúde, com os correspondentes receituários.
Manipulam drogas psicotrópicas perigosas, onde transformam doentes em clientes para a vida.
Por exemplo, os casos diagnosticados no mundo ocidental por esquizofrénicos, levam cargas de Leponex e Invega, autênticas bombas, que os agarram pela tóxico-dependência. Um esquizofrénico institucionalizado que não tome somente num dia essas drogas, tem o efeito similar à carência de um opiáceo-dependente. Dessa forma leva a que dentro do círculo social do paciente/cliente, a conjecturar que a sua "doença" está pior e a precisar de mais medicação.
Nos casos diagnosticados de esquizofrenia, apenas se sabe no conhecimento actual, por factor de denominador comum, que existe carência de lítio no cérebro. Perante este ponto, conte-se os casos diagnosticados por psiquiatras, sem que fossem realizadas análises ao sangue ou uma TAC. Sendo diagnosticada a doença, normalmente esquizofrenia paranóide, o indivíduo que tinha algumas paranóias passa a ser um doente, muitas das vezes por mera avaliação subjectiva.
A medicina actual, não sabe, como começa a doença, não sabe como curá-la, mas a indústria farmacêutica, tem a medicação farmacológica. Aliás que pesa imenso nos orçamentos da saúde de inúmeros Estados, seja pelas comparticipações, seja pelo custo social de muitos sem-abrigos que pululam nas grandes metrópoles. O erro das autoridades de saúde, por via política, está na abordagem do problema, com a agravante dos custos para a comunidade.

O documentário a que se refere foca, principalmente a nova doença da moda, a bipolaridade, quando na verdade, se tratam de emoções naturais do ser humano, como seres humanos, somos seres emocionais e daí resulta a relação íntima e individual com que cada um lida com as suas emoções. Não são comprimidos, que irão lidar com elas, mas sim cada um na sua interpretação do mundo que o rodeia, terá de lidar com elas.

As sociedades têm que denunciar e punir aqueles que se esqueceram do Juramento de Hipócrates e aos que se dedicam; ao tráfico de orgãos, aos médicos que levam sub-liminarmente os seus pacientes/clientes à cirurgia quando existem terapias não intrusivas para consequente vantagem financeira e aos que inventam novas doenças para fazer circular novas drogas com óbvia vantagem económica de quem as produz.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Máfia de branco


Comecemos por este pequeno exemplo, para caracterizar a máfia de branco, sem não esquecer os médicos que fazem das tripas coração, para; ajudar, curar, melhorar a qualidade de vida e minorar a dor. O problema são OS OUTROS, cada vez mais organizados, com crescente poder de lóbi lado-a-lado com os gigantes da indústria farmacêutica, em que a pessoa humana, não mais é do que gado, seja para ganhar mais dinheiro, seja para experiências.

Segundo um email que recebi no qual tenho convicção profunda de andar muito próximo da realidade, refere que no Hospital da Nossa Senhora do Rosário no Barreiro, um médico oftalmologista espanhol, José Antonio Lillo Bravo, realizou em seis dias 234 cirurgias a doentes com cataratas, algo que está a indignar a Ordem dos Médicos. Os preços praticados são altamente concorrenciais , tendo sido esta a solução encontrada pelo hospital para combater as listas de espera. O paciente mais antigo já aguardava desde Janeiro de 2007. No ano passado chegaram a existir 616 novas propostas cirúrgicas em espera naquela unidade de saúde. Os sete especialistas do serviço realizaram apenas 359 operações em 2007 (numa média de 50 por médico). No final do ano passado, a lista de espera era de 384 pacientes, e foi entretanto reduzida a 50 com a intervenção do médico espanhol.
A passagem pelo Barreiro durante o mês de Março, foi a segunda experiência em Portugal do oftalmologista, detentor de duas clínicas na Extremadura espanhola. Entre 2000 e 2003 já havia realizado 1500 operações no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, indiferente às críticas de que diz ser alvo dos colegas portugueses "Eu percebo a preocupação deles e sei porque há listas de espera tão grandes em Portugal. É que por cada operação no privado cobram cerca de dois mil euros", em entrevista ao DN, o oftalmologista espanhol inscrito na Ordem dos Médicos portuguesa, que cobrou 900 euros por cada operação realizada no Barreiro.
As 234 cirurgias realizadas no Barreiro, por um total de 210 mil euros, foi o limite possível sem haver necessidade de abrir um concurso público, sendo que o médico espanhol, apenas fez deslocar a sua equipa, o microscópio e o facoemulsificador. O hospital disponibilizou um enfermeiro para prestar apoio.

Ainda há poucos dias o Observatório de saúde português conclui no seu relatório, que para uma consulta médica havia listas de espera que ultrapassavam os 1000 dias, a que logo veio a seguir, qual virgem ofendida, a ARS - Administração Regional de Saúde do Norte, muito ofendida e a declarar que "vai" processar civil e criminalmente, o tal Observatório, que apenas recolheu a realidade dos factos.
É que nas listas de espera, perde-se tempo, quando o tempo é curto, para melhor qualidade de vida, alguma dignidade existencial e em muitos casos, morrem pessoas...

Prestar um mau serviço público é rentável, "empurrando" o paciente para onde vai pagar mais numa clínica privada do que numa unidade de saúde do estado.
São conhecidas as filas, que começam às 5 da manhã, por idosos doentes e debilitados para conseguir uma mísera consulta médica, na perspectiva de serem atendidos quando a médica chegar lá por volta das 10h ou 11h, porque antes ainda teve de passar pelas clínicas onde tem clientes mais rentáveis. Não nos esqueçamos do desbaste do erário público, principalmente, através da A.D.S.E. que tudo paga a estes mercenários da "saúde". Foi "chular", é o termo correcto.
Perante isto, fica-se muito espantado, quando se contratam, médicos da Colômbia, de Cuba e da Costa Rica, para trabalharem a tempo inteiro em unidades de saúde do interior do país, e com a probabilidade elevada, de trabalharem com mais motivação, mais atenção e carinho pelos pacientes. São muito bem-vindos, e mais importante, são muito precisos.

Outros especializaram-se em levar os pacientes a cirurgias, quando não são precisas. Obviamente, ganha-se mais dinheiro a efectuar uma cirurgia, do que seguir uma terapia não invasiva e muito menos onerosa para o paciente, que nas mãos erradas, o paciente passa a ser um cliente mensurável em património financeiro.

A questão do tráfico de orgãos humanos, ondem existem cada vez mais "esquemas", em que se chega a matar, ludibriar e iludir, aproveitando desvantagens sócio-económicas. Como há poucas semanas foi notícia, um jovem chinês que deu, literalmente, um rim para adquirir um iPad e um iPhone. Ou o clássico, um indivíduo (normalmente jovem e saudável) acordar, numa banheira cheia de gelo, num qualquer hotel rafeiro, e se forem simpáticos deixarem um telemóvel e um post-it escrito - Liga para o 112.

Quem cura esta sociedade, absurdamente patológica?