Num dia destes dirigi-me a uma loja TMN para comprar um telemóvel que iria oferecer como presente de aniversário. Na loja fico a saber o inacreditável, como tenho um programa de fidelização à marca por dois anos não podia adquirir outro telemóvel. Referi que mantinha o actual e apenas queria adquirir mais um, que neste caso era para oferecer. Descobri que não era possível, só faltou o funcionário aconselhar-me a deslocar à Vodafone ou à Optimus, as outras duas operadoras de comunicações móveis em Portugal.
Bem, vamos ver, poderia haver uma espécie de risco de crédito, mas no caso em questão, era uma compra a pronto, ou seja, mais um telemóvel em circulação e a utilizar o tarifário da rede.
Também como parece que haverá a abertura de um concurso para um 4º operador, a benevolente TMN esteja a dar espaço concorrencial a esse futuro 4º operador.
Mas, como até sou um cliente muito condescendente e o meu prazo de fidelização está quase a terminar, deixei o telefone encomendado.
Olha a sorte! Nem todos os clientes são assim.
Também como parece que haverá a abertura de um concurso para um 4º operador, a benevolente TMN esteja a dar espaço concorrencial a esse futuro 4º operador.
Mas, como até sou um cliente muito condescendente e o meu prazo de fidelização está quase a terminar, deixei o telefone encomendado.
Olha a sorte! Nem todos os clientes são assim.
Agora posto isto, têm de se colocar as seguintes questões:
- Mas em que universidade estudaram os gestores de marketing da TMN?
- Cursos por correspondência? Mesmo nesses, não conheço nenhum que ensine "a não vender".
Vamos por exemplo imaginar, que entro numa loja de candeeiros e digo ao funcionário que me está a atender que pretendo comprar três e o expedito funcionário me diz que apenas vende um, porque a loja já tem muito dinheiro e a vida lhes corre bem e que não precisam de vender tanto, o que vendem já lhes dá uma margem de lucro muito boa e que dessa forma também ajudam as outras lojas de candeeiros a vender, no fundo quer dizer que não são egoístas, os outros também têm direito a vender.
Ora, o que resulta neste pequeno exemplo, é de que isto não existe, a existir estaríamos a entrar no campo do surreal.
A surreal TMN que gasta fortunas em campanhas publicitárias para atrair mais clientes, ao mesmo tempo, quando tem um cliente que se dispõe a deslocar-se pelo seu próprio pé a uma das suas lojas para comprar "in cash" um produto que comercializa, é lhe negado a compra porque tem um programa de fidelização.
Meus meninos, então não fidelizavam, ainda mais o cliente?
Meus queridos, se quiserem, eu dou-vos uma formação genérica sobre Gestão & Marketing numa semana e ainda sobrava tempo para dar uns lamirés acerca de espiritualidade e energias.
É uma empresa portuguesa, concerteza!
Até já!
Orishas - A Lo Cubano
2 comentários:
Ui! Vou escusar-me a fazer comentários alongados pois podia descambar para a ofensa sem limites.
Tudo a mesma seita: Tmn, Edp, Câmaras Municipais, Empresas de Água e Saneamneto, bancos, seguradoras, operadores de cabo, oficinas auto, agências imobiliárias...
Saudações.
Eles é que sabem ó comprador! Eles é que sabem! Eles é que têm os lucros! Tinham alguma na manga!
Um abraço e não os subestimes
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