domingo, 30 de maio de 2010

A lei da oferta e da procura


É a lei que está implícita no planeta desde os primórdios da vida, a natureza. É a permanente gestão dos recursos. Animais extinguem-se, outros desenvolvem-se, outros adaptam a sua cor ao meio ambiente, tudo numa base comum, a sobrevivência.
Para exemplificar, vejamos uma comunidade de coelhos selvagens na Austrália, por o seu ciclo de vida ser curto num espaço temporal relativamente pequeno, pode-se observar a relação entre o número de coelhos e a quantidade de erva disponível. À medida que vai aumentando o número de coelhos, a erva vai aos poucos escasseando, chegando ao ponto em que o número de coelhos começa a diminuir por falta de comida, por outro lado, começa a aumentar a quantidade de relva. É este o equilíbrio da natureza. É o este ciclo interminável que sempre existiu.
Até que uma das espécies animais desenvolve a sua inteligência a tal ponto de atingir a supremacia deste planeta
Surge o Homo Sapiens Sapiens, o Homem. E é esta espécie que muda esta lei, desequilibrando a natureza.

Os BRIC, a crise do sub-prime e a crise da falta de liquidez
Este eixo é formado por quatro países; Brasil, Rússia, Índia e China. Representam cerca de 45% da população mundial, quase metade dos seres humanos vivos. Com mercados internos gigantes, fazem com que cresçam a ritmos elevados e daí consigam exportar em números abissais.
E isso nota-se na postura dos seus líderes, Lula da Silva é hoje um actor de peso na cena internacional e a sua voz é ouvida, a Rússia principalmente pelos recursos energéticos que tem no seu território e pelo armamento que têm impõem respeito.
A Índia e a China através da produção de bens de consumo, conseguem fazer economias de escala de tal maneira que arrebentam com as indústrias do ocidente. Não se conseguem combater os preços que fazem. Têm muita gente para trabalhar e que aceitam qualquer condição de trabalho e salário. A procura de trabalho é imensa logo a oferta adapta-se.
Principalmente a China, quando viu aprovada a sua entrada na OMC em Doha no Qatar a Novembro de 2001.
Todos este quatro países a par da brutal riqueza que criam, têm também colossais problemas sociais.
Desses gigantescos excedentes monetários que eram criados, principalmente indianos e chineses, eram aplicados em títulos de dívida pública norte-americana, não pelos lindos olhos, mas no actual sistema em que vivemos só a economia americana consegue dar valor a quantidades muito grandes de dinheiro. Já é assim com os países produtores de petróleo árabes à décadas.
Além dos títulos de dívida, os gestores de Wall Street, começaram a criar fundos de investimento e fundos de fundos, tal era a torrente de dinheiro. Criavam-se fundos relacionados com o financiamento a estudantes universitários, de risco, aquisições de capitais sociais, de imobiliário, ou seja, tudo o que desse dinheiro. Como criavam lucros fabulosos, todo lá metiam dinheiro, os europeus através de bancos, instituições de todo o tipo, até as que geriam reformas do sector público e privado.
A coisa começa a correr mal, quando os fundos que assentavam nos financiamentos imobiliários de risco partiam do pressuposto que os imóveis iriam se valorizar eternamente. E quando as pessoas deixam de pagar aos bancos, os bancos vão à falência. Ora à medida que o incumprimento do crédito à habitação de risco aumentava, o mercado imobiliário norte-americano foi inundado de imóveis que ninguém comprava, daí desvalorizaram. Logo o imóvel que o banco recuperava já não pagava a dívida contraída. Começaram a haver prejuízos e depois estas coisas são sempre em catadupa. Os fundos desvalorizam-se abruptamente e bancos faliram, sendo o Lehman Brothers o mais emblemático. Instala-se a desconfiança e o crédito retrai-se, a liquidez desaparece. A partir de agora todos desconfiam de todos.

Europa
Na europa não havia o problema de financiamentos imobiliários de risco, excepto a Espanha. Mas por outro lado os bancos europeus que viviam de financiamentos e re-financiamentos, de participações massivas em fundos, foram os primeiros a agonizar. Em Portugal; o BPP e o BPN, este último é um caso de polícia.
Com a escassez de crédito, esta contracção passa para a economia, com todas as consequências que daí advêm.
Como ao resto do mundo o euro é uma moeda que não interessa que cresça em demasia, pois nos U.S. dollars está aplicado muito dinheiro, o euro, o projecto europeu está a ser atacado em força. E começaram pelas economias mais frágeis, a Grécia e Portugal, dessa forma alastrando aos outros.
Com a falta de liquidez nos mercados e as agências de rating norte-americanos a baixarem os ratings dos países do sul da europa, agonizam já não só os bancos, mas os próprios estados soberanos.
O drama, é que a nível financeiro o mercado europeu neste momento não existe. Quando as linhas da procura e da oferta se cruzam é estabelecido o preço. Ora o que acontece no presente é que essas duas linhas estão paralelas uma à outra, não se cruzam. É esse o drama, é esse o pânico disfarçado.
No início de maio deste ano os países da União Europeu criaram um fundo de 750 mil milhões de euros, para acorrer a eventuais necessidades de financiamento. Só que na prática esse dinheiro não existe. A ser utilizado será imprimido nas "tipografias" do BCE e outra parte serão movimentos informáticos de débito e crédito em rubricas contabilísticas.
Mas isso poderá não ser suficiente, enquanto a europa se defende com mil milhões é atacada de fora por grandes especuladores internacionais com triliões e estes por sua vez regem-se pelas notações das agências de rating. Muitas dessas ordens são feitas pela internet e da cidade que a Alicia Keys canta no vídeo em baixo.
Muito dificilmente a Grécia conseguirá pagar a sua dívida e os outros países do sul também vão pelo o mesmo caminho, os denominados PIIGS; Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha.
Seguem a mesma política de fuga para a frente, ou seja, mais crédito, mais dívida.

O caso português
A dívida portuguesa não é do volume da grega, mas poderá ser mais perigosa, pela sua configuração. Além de ser do Estado, o privado também está brutalmente endividado, particulares e empresas.
Quando o governo deveria criar todas as condições para as empresas crescerem, asfixia-as com mais impostos, levando a mais desemprego.
Como vai ser possível crescimento económico? Perguntam as agências de rating.
Portugal tem outro problema crónico anti-crescimento, os partidos que rodam entre si no poder, o PSD e PS.
Estima-se que neste país haja à volta de 1500 pessoas muito ricas, desses através das suas empresas e participações de capital, onde colocam os seus gestores, administradores e familiares, fazendo com que esse número suba para alguns milhares. São estes que rodam ciclicamente entre cargos ministeriais, cargos de deputados, administrações de empresas, institutos e por aí fora. Orientam as leis para os seus interesses, privatizam empresas que eram do Estado, ou seja, de todos nós, para mãos privadas, que muitas vezes nem conhecemos o rosto de quem é o accionista, escondido atrás de fundos e sub-fundos.
É esta pequena minoria que absorve grande parte da riqueza do país, fazendo com que Portugal seja o 3º país mais desigual do mundo, no plano da distribuição da riqueza, logo atrás dos E.U.A. e da Singapura.
Por exemplo a PT, já tem 70% do seu capital no estrangeiro e corre agora o risco de ser comprada pela espanhola Telefónica.
A EDP que não tem concorrência em Portugal, faz com que os portugueses paguem das electricidades mais caras da europa e por outro lado não tem pejo nenhum em pagar bónus de mihões aos seus gestores enquanto o país agoniza.
Portanto em Portugal, apesar da crise, o mercado para as jóias, os carros de luxo e mansões, está salvaguardado.

Por isso, ganham cada vez mais força as várias profecias que desembocam em 21-12-2012, neste processo descendente contínuo de 5 anos que começou em 2007.
Este século ainda vai a tempo, de ser o início da Era da Consciência.



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Megalodonte

O Megalodonte ou Megalodon (Carcharodon megalodon), cujo nome significa "dente enorme", foi o maior tubarão que existiu. Presume-se que tenha vivido há aproximadamente 20 milhões de anos, durante o período do Mioceno e tenha cirandado pelo o Oceano Atlântico. Considera-se que o actual Grande Tubarão Branco (Carcharodon carcharias ) seja o seu descendente natural.

Estima-se pelos registos fósseis que existem hoje, que o megalodonte seria três vezes maior que o actual gigante branco. Mediria entre 20 a 30 metros de comprimento e pesaria 4 a 5 toneladas, os seus dentes mediriam em média 16 centímetros de comprimento e o diâmetro da abertura da boca seria de 30 metros, que exerceriam uma força de 8.000 quilos de trucidamento.
Sem dúvida, o predador dos predadores. O inferno das profundezas.
Dado ao seu tamanho e a quantidade abissal de comida que um animal desta envergadura necessitava para sobreviver, tenha marcado o seu ciclo de vida e daí a sua extinção. Apesar de subsistirem ainda nos dias de hoje mitos e lendas que porventura ainda existam comunidades deste espécimen, o que se configura um pouco irreal, à brutalidade de recursos alimentícios que um só espécime necessitava para viver.
Existem histórias de pescadores baleeiros, que encontraram dentes desta envergadura, incrustados em baleias.
Sem por outro lado, não esquecer que o homem, ainda desconhece 70% da vida marítima.

"Em 1995, foi feita proposta para mover a espécie para um novo género, Carcharocles. Esta questão ainda não está de todo resolvida. Muitos paleontólogos inclina-se para o nome de Carcharocles, enquanto que outros (sobretudo especialistas em biologia marinha) mantêm a conexão com o tubarão-branco e incluem ambos os animais no género Carcharodon. Os defensores de Carcharocles opinam que o ancestral mais provável do megalodonte foi a espécie Otodus obliquus, do Eoceno, enquanto o tubarão-branco descenderia da espécie Isurus hastalis. Existe a teoria de que os megalodontes adultos se alimentavam de baleias e que se extinguiram quando os mares polares se tornaram demasiado frios para a sobrevivência dos tubarões, permitindo que as baleias pudessem estar a salvo deles durante o verão."
fonte: wikipédia

sábado, 22 de maio de 2010

Moengas

Tal como dizia um radiofonista profetizando as várias realidades existenciais - É do caralho senhores ouvintes, é do caralho!
Vivemos um mundo do caralho, sem dúvida. Pode-se dizer, que isto está demais!
A sorte do azar, de nós presenciarmos e interagimos nestes momentos fascinantes.
A pele macia, nas costas, nas coxas e no cú, chega a ser impressionante, tal cetim aveludado.
Vai por conta, umas cacetadas nos rails da auto-estrada de manhã, lembrando a voz, depois raspas nas beiradas.
São moengas, experiências e a responsabilidade de ter na mão uma das chaves, que supostamente, poderão abrir as portas do inferno. Como também a porta dos sete mistérios do Universo e dos caminhos que poderão levar a uma vida física de 5.000 anos.
Contudo, a porta dos sete mistérios, leva aos sete segredos fundamentais de outrora, firmados numa aurora, perdida no tempo e no espaço.
Cumprindo os 369 passos da escadaria dos auto-conhecimentos pueris e ricos. É a capacidade de prever e de voar, um dos segredos.
Mas o segredo do cofre, é a chave.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sharing the night

Existem finais de tarde que vêm revestidos com uma certa magia, normalmente e apenas para o pujé que a sente no momento. Noutros contextos não seriam nada.
Apanhado de surpresa pela a emissão radiofónica da m80, enquanto parado num semáforo, com uma ambulância a passar e carros da polícia, não fui capaz de ouvir as sirenes.
Com um pôr-de-sol transcendental, a que de ao longe até o alcatrão brilhava e dentro dum espaço fechado com o pisca-pisca ligado, aguardava tranquilamente a minha vez de passar, ao som do vídeo em baixo. Enquanto ao mesmo tempo em diferenciais sob várias formas de dimensão me trespassavam em simultâneo raios solares, mostrando toda a sua energia imanente.
Na passadeira em frente, arrastava-se uma coxa em sofrimento, segurando com uma tremenda força os seus sacos do modelo, as suas compras. Num relance de olhar, 80% eram bens de primeira de necessidade, e olha, que estamos a meio do mês. Do outro lado se cruza uma mulher de mão dada com a sua filhinha, olhitos cheios de esperança.
Entretanto, no cruzamento, passam carros para lá e para acolá.
Luz verde, continuo... Just a moment, uma música ao acaso.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Imparidades


"... os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro ...".

Mas os nossos gestores recebem, em média:

- mais 32% do que os americanos

- mais 22,5% do que os franceses

- mais 55 % do que os finlandeses

- mais 56,5% do que os suecos

(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/09)

E são estas "inteligências" (?) que chamam a nossa atenção: "os portugueses gastam acima das suas possibilidades".

Estes números são adaptados de um mail que anda a correr pela Internet. Podem ser discutidos, mais um ou menos um por cento.
A verdade factual é que é, a real, a crise em que vivemos é de uma profundidade complexa e supra-nacional, mas uma coisa é certa, Portugal nas últimas três décadas deu azo a tal.
Calhou-nos a pior estirpe e medíocre classe política, sempre com o discurso de apertar o cinto, para um futuro mais risonho. O facto é que a nação está cada vez pior, os números não mentem.
Portugal agoniza, a república não vai conseguir pagar a sua dívida e está em modo de sobrevivência.
O povo português tem a sua grande quota parte de responsabilidade, através do voto, foi ele quem escolheu os seus líderes.
Os votos de condolências ...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Granada

Num final de semana percorrido mais de um milheiro de quilómetros entre Santarém e Viseu, não deu para acordar às quinhentas, como tradição relaxiniana.
Não locomovido de Alhambra, mas entretanto, Sábado em produto industrial italiano e Domingo em peça japonesa, me transportaram ou transportado por minha acção na condição de condução, no ir e vir ao quadrado.
Enquanto ainda não chegamos ao tele-transporte, vamos palmilhando metros de estrada por segundo, que feitas as contas, transformam-se em horas.
Transformers de uma manhã de Sexta sossegada e que num repente mudam toda uma agenda, sempre feita na hora e ao sabor dos ventos.
Entre anfiteatros e hospitais, a vida se manifesta nas suas várias valências de interesses e emoções.
Afinal está tudo bem e amanhã vou ser mais um daqueles a usar uma bolinha vermelha no nariz a contribuir para o Estado a que isto chegou vá conseguido pagar as suas dívidas, contratadas por indivíduos com fortes e denotadas deficiências mentais. Não há deficit por acaso e tudo na vida tem um sentido, não se sabe é qual.
Governantes deficientes, originam défices monstruosos... Ao menos que soubessem por uma velinha à janela de Domingo para Segunda, é a noite em que os espíritos estão mais propícios a interagir, devido às janelas de oportunidade. Incenso também resulta.

Era preferível uma terra sonhada, com mulheres e sol...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A inteligência e as causas


Vivemos tempos fascinantes e lacinantes, como uma simbiose, misto de felicidade e terror. A manipulação das emoções sempre foi, ao longo dos tempos, a forma de controlar a maioria, o medo, a chave.
E por mais nomes que se dêem, por mais teorias que se inventem ou por mais omoletes que se façam com os mesmos ovos, a questão é sempre a mesma, apesar dos termos da moda das épocas, o controle, o conhecimento e o poder.

Na revolução francesa, embrião da classificação da ideia de direita e de esquerda, à partida nasce de uma contradição insanável. Liberdade e igualdade são conceitos per si contraditórios, existindo um, ocupa o espaço do outro e o contrário também.
Desta gestação contraditória, vem uma espiral sem fim, descorrendo para o infinito absurdo, mas também ocupando o espaço importante das mentes, até à obsessiva e mais inflamada.

A programação mental é tremenda, de tal maneira, que dá a ideia dentro de moldes pré-definidos a hipótese de se supor que se é livre de pensamento.
Não percebendo o indivíduo que apenas discute, dentro de zonas de conforto pensénicas, ideias bem balizadas.
Não consegue libertar-se das amarras conscienciais, nem das coleiras mentais. No entanto veste-se cheio de razão e de dedo em riste grita cheio de si e da sua esperteza. Quando na sombra meia-dúzia se rejubilam pelas suas ardilosas criações.

Não sei se já repararam neste mundo infernal... Mas as ideologias não estão a resultar.

Amanhã e todos os dias que é assim,
haverão pais que não sabem como irão alimentar os seus filhos.
Amanhã morrerão pessoas de fome, fome longa e prolongada. Não, não é aquela larica, por não se ter tomado o pequeno almoço, é fome de dez dias.
Amanhã morrerão milhões de animais criados para serem mortos para alimentarem outros tantos que pela sua inteligência são os seres superiores habitantes deste planeta.
Amanhã serão violadas milhares de mulheres e crianças.
Amanhã nascerão milhares de crianças.
Amanhã milhões serão roubados de seus pertences, esperanças e sonhos.
Amanhã muitos outros serão atirados ao abandono e desprezo.
Amanhã biliões adorarão suas crenças, sejam elas quais forem.
Amanhã biliões farão seus papéis robotizados e formatados.
Isto todos os dias.

Não sei se já repararam neste mundo louco... Mas as ideologias não estão a resultar.

As pessoas acreditam muito. Acreditam muito nas crenças. Nas crenças dum mundo melhor.
Olhem bem à vossa volta. A coisa não está a funcionar.
E a cada dia que passa, já estão com um pé bem dentro, para a passagem, para a outra margem.
Podem esbracejar, saltar que nem uns corsas, mas fintar a biologia é outra história muito mais complicada.
Quem tenta sair desta matrix, metafóricamente dizendo, é imediatamente apontado, por uma manipulação normativa auto-instituida.
Na base quase todos os grupos de ideias, sejam elas políticas, religiosas, sociais, desportivas, mafiosas, económicas, caridosas ou de interesses em geral, o fundo organizacional é comum. Obviamente que individualmente os seus membros apontem as incongruências dos outros, nunca reconhecendo a do seu. Mais, defende com unhas e dentes, as próprias insanidades do seu grupo.
E como todos são incongruentes, todos têm matéria para atacar os outros. Nestas lutas esvaziam-se tensões, perdem o tempo e a energia. Para uma minoria dominante este esganar de tensões é ouro sobre azul, aliás são eles que a instigam e assim, dessa forma dominam descansados.

Não sei se já repararam neste mundo insano... Mas as ideologias não estão a resultar.

Esta canção, "Gimme hope Joanna" de Eddy Grant, que quase toda a gente conhece e que fica muito bem num inocente pézinho de dança, tem uma história por detrás dela. Foi o símbolo da luta contra o apartheid na África do Sul. Joanna representa Joanesburgo.
Uma das muitas insanidades, não deste mundo, mas por quem nele habita.

Give me hope Joanna...



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

sábado, 8 de maio de 2010

David Icke em Lisboa


David Icke, um dos mais controversos pensadores da actualidade, vai estar presente em Lisboa em Outubro deste ano.
É um dos mais incoerentes coerentes escritores da nossa era.
Apresenta as suas ideias de forma lógica e simples, a sua verdade relativa das coisas. A verdade é sempre relativa.
Também o mais descredibilizado pelo o sistema que o governa, que o manipula e aquele que lhe traça, digamos assim, o seu destino.
Sem esquecer que a Religião, a Ciência e a Política, têm os seus próprios afunilamentos de pensamento, uma certa forma de padronização, que aparentemente não é percebida.

Pode consultar mais no site que organiza o evento, Lux Citania, ou também no site oficial de David Icke.
Questione sempre, liberte-se das suas amarras conscienciais, seja livre, pelo menos no pensamento.

Voltarei a este tema...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nights in White Satin

Nas recônditas nossas mentes em estado evolutivo infantil a evolução não para de cessar. Por vezes estagna, mas não pára, não retrocede.
Nesta viagem nossa, não paramos de nos surpreender. Cada novo dia, cada nova experiência, mais uma nova aprendizagem, no nosso intemporal livrinho de recordações. E como somos esquecidos... das coisas, inocentemente, diria arrogantes doces, cheios de razão, cheios de si. Fanfarronices até, alimento previligiado do ego, que se alimenta por si.
Os dias, transformam-se em noites e do escuro que não se vê, deixando as portas abertas ao misterioso, ao desconhecido.
Um amor pode ser vivido em sussurros íntimos e ofegantes, em orgasmos incessantes. Peles macias e titubeantes, capazes de renascer a vontade num instante. É estranho é certo.
O Amor pode ser casa sem alicerce, daí não será derrubado. Quando tiver alicerce, derrubado poderá ser.
Certo é que a ciência da reprodução, sendo razão da nossa existência, como espécie tem insondáveis mistérios logaritmicos não entendíveis pelos nossos cérebros físicos, mantém tudo em aberto.
Aliás, o futuro é completamente em aberto, tem o livre arbítrio e tudo, com margem de erro incluso.