Recentemente reacendeu-se a polémica acerca da proibição do uso da burka na França. Mais concretamente - quando a lei proibitória já plasmada - ocorre a primeira multa pelo o uso da burka e daí também derivou para a questão da poligamia "forçada", subentenda-se.
Sendo uma imposição sobre outra imposição, o debate logo se centrou em quem defendia a medida ou não, dessa forma politizando a questão num confronto entre esquerda e a direita política francesas, lateralizando assim a questão essencial da imposição forçada do esconder a feminilidade da mulher.
Este tipo de "esconder" a mulher, vinda da religião islâmica, tem várias gradiências na forma como é efectuada; o xador, o niqab, o hijab e o mais violento, a burka.
De notar também que no Vaticano, capital da religião católica, os crentes e turistas que a visitam, na catedral de São Pedro - seu expoente imobiliário principal - as mulheres para lá entrarem, têm de cobrir os ombros e as pernas só do joelho para baixo é que podem ser visíveis.
A grande questão, é que o enfoque deste tipo de supressão de liberdade, não é debatido, muito menos condenado por uma comunidade internacional mais preocupada com os interesses económicos.
Em pleno séc. XXI, milhões de mulheres, nem personalidade jurídica têm. E este tabu é mantido sob um grande chapéu hipócrita "é uma tradição cultural deles e tem de se respeitar a cultura deles".
No Paquistão, se uma mulher for violada, para apresentar queixa tem de apresentar quatro testemunhas homens, só para dar um exemplo da ficção do respeito das outras culturas.
Os Maias A.C. degolavam as cabeças dos membros de tribos inimigas e com elas jogavam uma espécie de futebol, claro que é, uma tradição que se devia respeitar.
As tradições culturais são um saco muito grande, onde se pode enfiar tudo. Agora a questão essencial, é o respeito pelo ser humano em seus direitos cívicos e humanos.
É esta questão que passa ao lado da verdadeira discussão.
Sendo uma imposição sobre outra imposição, o debate logo se centrou em quem defendia a medida ou não, dessa forma politizando a questão num confronto entre esquerda e a direita política francesas, lateralizando assim a questão essencial da imposição forçada do esconder a feminilidade da mulher.
Este tipo de "esconder" a mulher, vinda da religião islâmica, tem várias gradiências na forma como é efectuada; o xador, o niqab, o hijab e o mais violento, a burka.
De notar também que no Vaticano, capital da religião católica, os crentes e turistas que a visitam, na catedral de São Pedro - seu expoente imobiliário principal - as mulheres para lá entrarem, têm de cobrir os ombros e as pernas só do joelho para baixo é que podem ser visíveis.
A grande questão, é que o enfoque deste tipo de supressão de liberdade, não é debatido, muito menos condenado por uma comunidade internacional mais preocupada com os interesses económicos.
Em pleno séc. XXI, milhões de mulheres, nem personalidade jurídica têm. E este tabu é mantido sob um grande chapéu hipócrita "é uma tradição cultural deles e tem de se respeitar a cultura deles".
No Paquistão, se uma mulher for violada, para apresentar queixa tem de apresentar quatro testemunhas homens, só para dar um exemplo da ficção do respeito das outras culturas.
Os Maias A.C. degolavam as cabeças dos membros de tribos inimigas e com elas jogavam uma espécie de futebol, claro que é, uma tradição que se devia respeitar.
As tradições culturais são um saco muito grande, onde se pode enfiar tudo. Agora a questão essencial, é o respeito pelo ser humano em seus direitos cívicos e humanos.
É esta questão que passa ao lado da verdadeira discussão.