quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O rating da república

O rating da República Portuguesa desceu para A1+, derivado da análise da Standard & Poor's entidade altamente credível, que tem uns miúdos muito bem vestidos e com o dedo no queixo com ar muito pensativo em frente de monitores cheios de gráficos Microsoft Excel (ahh, os saudosos Lotus e Quattro) e outros preparados para tal. Analisam subjectividades de países, tal qual, a econometria universitária lhes ensinou, mas, que as crianças não têm experiência factual para entender realidades reais. Analisar relatórios e gráficos, qualquer um faz. Nem é preciso fazer ar de inteligente, como se tudo entende-se. A Vida nas suas múltiplas dimensões, o Universo e a sua relação com o indivíduo e no conjunto organizacional.

Um bom teste, seria pegar nestes apinocados e mete-los num tasco matarruano, a comer um chouricinho, um queijinho daqueles, uma caldeirada de peixe ou uma vitelinha no ponto. Junte-se o dono do estaminé - bruto como tudo - a almoçar na mesma mesa, a enviar caralhadas para todo o lado e argumentar acerca da crise financeira mundial. Num almoço só, estes meninos completariam o mestrado. Aguardentes com lagartos dentro da garrafa, seria a cereja no topo da imundície que foram ensinados a viver.

Para o portuga em geral, o que isto significa? Significa que lhe vão mais ao bolso. Mas de forma artística, sem bem perceber, o como!

Na práctica, o crédito para a banca nacional vai ficar mais caro nos mercados internacionais. Que reflectindo na usura local a fazem passar por toda a cadeia alimentar, ou seja, se já está endividado, vai pagar mais, se se quer endividar e conseguir financiamento vai pagar os olhos da cara.

Preocupante, é o efeito nas empresas, que em Portugal, a maior parte tremendamente mal geridas por macacos vestidos de fato e gravata, e que, por conseguirem comer à mesa de um restaurante com garfo e colher, ganham a ilusão de que são gente civilizada. E que por essa via, de má gestão e estratégias Bilderberg, que para estes meninos são banda desenhada, bebem a mentalidade dominante sem se questionarem, por a receberem de quatro e de costas, com sabor a chicote fortemente vergastado no lombo. Sem investigar o porquê, da dor de costas e do olho do cú.

Com tanta incompetência, ver-se destruir postos de trabalho, vidas que sobrevivem devido a estes criminosos, alguns, tal a velocidade a que isto anda, não perceberam que estão a cavar a sua própria sepultura.
Só lhes desejo, que o amparo do outro lado, seja forte. Porque o sofrimento existe, de uma forma, que parece-me, que eles julgam impossível.

8 comentários:

Ana Camarra disse...

Zorze, Zorze

Pois que não preciso esses cromos para se dar conta que isto está mau.
Basta ver os cromos que nos governam olhar á nossa volta.
Também dá jeito pessoas como tu a explicarem estas coisas.

beijos

Anónimo disse...

Pois é.....!!

Abraço!

Anónimo disse...

Curiosa a nova classificação de Espanha, idêntica (ainda que só me resulte hilariante) à de Portugal.

A revolução é hoje!

Diogo disse...

Que o amparo destes criminosos não seja muito sólido, ainda do lado de cá.

Anónimo disse...

Bem dizias tu companheiro, que o pior estava par vir, mas o que mais me entristece, é ver os responsáveis desta vigarice, a nada sofrerem, e quem não teve culpa alguma é que sofre as concequências - mas que fazer, se esta gente não abre os olhos!
Abraço amigo

Pata Negra disse...

Esse apinocados são os frades deste tempo, oram em vão e vivem à custa da fé dos outros. Estão para os os gordos capitalistas e para os gobernos como os frades pregadores estavam para o bispado e para a nobreza.
Deviam de ser proibidos os fatos e as gravatas para eles se pareceram mais com as pessoas normais.
Um abraço esfrangalhado

Anónimo disse...

Olha Zorze, tinha umas coisas para dizer mas depois do vídeo fiquei com o que "calmo" e vou deixar prá lá.
Cada um da a interpretação que quer dos dados recolhidos, para uns o mal é menos bom e vice-versa. A merda é a mesma só o cheiro é que é diferente.
Até Já.

Anónimo disse...

Eu só gostava de saber o que é que vamos mudar com palavras...
Já não seria tempo de uma segunda vinda de um determinado JC que dizia que com amor tudo se resolvia?
É que com amor ao dinheiro pelos vistos isto vai lá mesmo, não dá é para todos...
Parece que estou a ver o Engº Cocas a protestar, no dia do Juizo Final, "Não não, o Magalhães era para trabalhar, para trabalhar!" enquanto Satan se entretinha a enfiar-lhe uma forquilha em brasa pelo fantoche acima...
Haja paciência...