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terça-feira, 7 de abril de 2009

Os intermediários

São os que governam democraticamente nações e fazem cantar hinos. Publicitários e extremamente ambiciosos de carreira manipulam a esperança das massas ansiosas por uma vida melhor.
São os alvos das manifestações, dos desenhos nas paredes e dos vernáculos. Ou de cantarolices que rimam com o intermediário de momento. Tal e qual como um tampão estanque de fúria reivindicativa. São as válvulas de pressão do sistema.
Os inter-mezzo (os arautos da governância) de época como a experiência, em boa hora, realizada por cientistas em chimpanzés já não sabem por que é que têm de bater à paulada o semelhante mais arrojado que sobe na escada para comer a banana. Apenas sabem que têm de vergastar quem tenha tal arrojo. É a disseminação de uma mentalidade dominante, pois só alguns receberam as directivas a seguir.
Numa sociedade de modelos, George Soros ou Vernon Jordan entre outros, poucos e alguns não lhes conhecemos a cara nem o nome. São os modelos a seguirem pelos running-boys que enchem as praças financeiras globais e que jogam o preço do café numa espécie de roleta russa que o agricultor américo-latino não entende tal matemática instântanea do produto que lhe ocupou meses de dura labuta.
Nessas praças misturam-se entre os running-boys, os agentes da destabilização. Os preços são manipulados e isto é dos livros.
Nos tais mercados livres, que há muito tempo se sabia que não eram livres. Países e empresas ficaram reféns de jogos especulativos, cambistas também. Em estocadas muito bem delineadas.

Tal como esta crise em que vivemos. Foi preparada, não tenham dúvidas. Depois da jogada inicial, previram várias hipóteses para o jogo do meio, mas parece-me, que os finais não estão ainda bem alinhavados. Aguardam serenamente como o jogo do meio se desenrola. Pois o jogo é dinâmico.

Crise que em traços muitos largos, sem contorno ainda definido, comparável apenas à dos finais do séc. XIX aquando da Revolução Industrial como mudança de paradigma organizacional da sociedade. A de 1929 foi uma primeira abordagem de que este sistema não era exequível.
Começou no sector financeiro, mais propriamente, no mercado do subprime norte-americano, onde bancos concediam empréstimos hipotecários (crédito habitação) de risco elevado e dos quais os running-boys criaram fundos financeiros vendidos (os tais produtos tóxicos) aos investidores em geral, mas principalmente, aos institucionais. Como a China e Índia que produziam colossais excedentes monetários com a sua imensa mão-de-obra escrava logo após de terem entrado na O.M.C., juntando-se também os países produtores de petróleo que beneficiaram de uma nunca vista subida recente (uma grande coincidência!) do preço do barril de petróleo.
Neste sistema só havia uma economia capaz de absorver tais gigantescos recursos e de lhes dar valor. A norte-americana.
Com o caudal de dinheiro a entrar os running-boys dos bancos começaram a emprestar à maluca. Sem garantias, sem IRS's e sobrevalorizando os imóveis na ilusão de que era sempre a subir.
Até que a bomba estoirou bem no seio da capital deste sistema. Nos Estados Unidos da América. Pois parece que se os devedores não conseguirem pagar os seus créditos, os bancos vão à falência. E a falência bancária traz o pânico e consigo a falta de confiança. Mais rápida que a velocidade da luz. Instalou-se.
Os bancos não confiam nos outros bancos. Não confiam nos clientes e estes por sua vez não confiam nos bancos. Cai abruptamente o crédito e como consequência a liquidez quase que desaparece. Por arrasto caem que nem tordos os banqueiros "carecas" que viviam numa espécie de rolmã financeira. Viviam de financiamentos da banca de retalho e a entrada de novos clientes para cobrir os antigos, quando a torneira do crédito fechou, asfixiaram rapidamente, ficaram sinalizados.
Os antigos dizem que a uma crise deste tipo será necessário grandes recursos de capital para recuperar. E pelo o dobro, para pagar a mossa e outra para a normalização. É que os Estados com o dinheiro do povo andam a fazer, quais enfermeiros a injectarem doses cavalares do que pensam ser o remédio. Só que a confiança não se recupera em fórmulas instantâneas. E a crise passou para a economia. As empresas não conseguem financiamento como dantes. Os bancos não arriscam com medo da insolvência e do incumprimento. As empresas fecham e a crise degenerará para uma crise social de destino imprevisível totalmente incerto.
A corda foi esticada a tal ponto que hoje mesmo afrouxando já não se sabe se ela rebentará. São tantos os imponderáveis!

Aqui entram os intermediários, um novo patamar. A manipulação da fé, não numa assumpção religiosa, mas como valor intrínsico do Ser Humano. Bem não onerado, mas fruto da sua consciência como Ser, tal como os seus ossos e sangue.
Seria uma grande coincidência, bem no meio no olho do furacão, os United States terem elegido democraticamente o primeiro líder negro da história recente dos U.S.A.. E logo, uma verdadeira Hollywood Star, bem falante, boa colocação de voz, dicção brilhante e o ênfase certo em palavras chave. Na foto oficial do último G20 figura lá o plantel actual.
Mas aos Kissinger's deste planeta tenho que reconhecer que a operação Obama é genial. Nem eu faria melhor. Até traz uma mensagem de esperança!



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

We will kill the World - 1981

Parece incrível, mas este vídeo é de 1981. Nem mais. Que clarividência!
Boney M. transmitia uma preocupação há 27 anos atrás, que se foi agudizando até aos dias de hoje.
ESTAMOS A MATAR O NOSSO PLANETA!
O Planeta tende sempre para o equilíbrio, efectuando às vezes ajustes bruscos. Poderemos estar prestes a assistir a um reequilíbrio.
Somos uns privilegiados!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O mago das finanças

Este senhor foi um dos principais responsáveis pela crise que vivemos actualmente, Alan Greenspan. O mago, o arauto do neo-liberalismo, do capitalismo selvagem e sem regras. Foi o presidente da Reserva Federal norte-americana desde 11 de Agosto de 1987 até 31 de Janeiro de 2006. Atravessou quatro administrações; Ronald Reagan, George Bush (Pai), Bill Clinton e George W. Bush (júnior). Em 1999, em plena administração Clinton, consumou a plenitude do seu (e de outros) pensamento, a completa desregulação dos mercados, na fé de que os mercados se auto-regulariam por si só.
Figura que dificilmente era posta em causa, devido aos "grandes" conhecimentos teóricos da finança internacional, vem agora cândidamente dizer - que errou, que não fazia ideia da dimensão da crise que poderia daí advir.

Às seguintes perguntas, como será que este ser na sua intimidade responderá?

- Não lhe pesará a consciência quando se deita para dormir?
- O que pensa quando se olha ao espelho ?
- O que pensa quando lê relatórios de organizações humanitárias de que existem pessoas que morrem de fome?
- O que pensa quando lê relatórios económicos de que uma grande percentagem da população humana vive com pouco mais do que 1(um) dólar? Quando o próprio assinou diversas vezes a emissão (fabrico) de milhões e milhões de dólares.

Não teve a sorte de alguém lhe explicar cabalmente, de que a vida intrafísica, é efémera e quando se morre só se leva apenas a consciência, tudo o resto fica.

Peão-mor de organizações secretas, que pretendem o domínio mundial, a onda de desemprego que aí vem, já estava planeada por estes especialistas.
A qualquer um de nós, poderão, apontar o dedo e dizer - Estão lá fora 100 (nº que provavelmente será muito superior) pessoas que aceitam fazer o que tu fazes por mais horas, e por menos dinheiro.
O aumento alarmante de oferta de mão-de-obra a isso levará. A ESCRAVIDÃO.

Num sistema que à algumas décadas deixou de ter suporte proporcional em reservas de ouro aquando da emissão de papel-moeda. Emitindo títulos de dívida pública. A economia norte-americana assim se desenvolveu, contaminando o resto do mundo, na assumpção de "quanto maior for a dívida externa americana, melhor", apoiada no desmesurado consumo das famílias norte-americanas. Aliás este sistema é que dava valor aos excedentes monetários gigantescos das economias emergentes.
Com a desregulação dos mercados, alguns bancos americanos criaram fundos de investimento mágicos e de grande rentabilidade. Estados investiram neles, gestores públicos em todo o mundo até fundos de pensões arriscaram nessa espécie de voodoo financeiro.
A culpa é de todos, e em todo o mundo. Para quem gosta da palavra Global, digo que a irresponsabilidade é Global.

Mas, o pior ainda está para vir, não sendo um pessimista (mas sendo), hoje aparecem analistas que já prevêem o impensável. O que tem alguma lógica com base nos dados actuais que as recentes injecções de capital já se derretaram e é preciso mais. Talvez (esperemos que isso não aconteça) em meados do ano 2009, o Estado norte-americano, poderá, não conseguir pagar os seus títulos de dívida pública, tornando-se insolvente. Aí inicia-se o colapso, um efeito dominó mundial, de tal forma devastadora, que a espécie humana actual nunca viu.



( Sem legendagem em português, mas, num inglês gritante o pujé numa comissão de inquérito a 23 de Outubro de 2008, a dar o braço a torcer parcialmente).

Publicado no blog "Cheira-me a Revolução!".

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Sociedades secretas

Vocês são uma grande treta. Não vão ao médico que não é preciso.
Existe tratamento para dependentes obsessivos de "amigos do clube disney". Eu posso ser a vossa cura, mas, ando cansado e preciso de descansar. Aliás a minha actividade favorita é descansar e relax. E quem me estraga o relax arranja sarilho.
Desde que há homo sapiens sapiens sempre houve a tentativa de dominar os outros. Esse tentar foi evoluindo, é o Macaco Louco que todos nós trazemos connosco. Religiões, Gengis Khan, Alexandre o Grande, etc. .
Nos dias de hoje os grupos não têm nacionalidade ou semelhança física. Têm um objectivo para alcançar. A cenourinha à frente dos olhos.
Têm rituaizinhos, como as crianças quando brincam à apanhada ou jogam à macaca. Tem alguma graça vê-los a ajoelharem-se, vociferarem gritos de guerra para fortalecimento psicológico, brandirem espadas, apertos de mão com cuspe, utilizarem fardas de desenhos animados e por aí. Não se curem não.
Esquecem-se de uma coisa fundamental, a morte. Quando morrerem deixam tudo, o material que conseguiram amealhar não levam e se calhar fica para o cavaleiro andante que andava a papar a vossa dama. Só levam os cons - unidades conscienciais. Diz isto quem já morreu e nasceu vezes sem conta, tal como vocês. Encher o baú de moedas de ouro, eh pá (faço o olhar de virgem ofendida das Amoreiras).
Já fomos ricos e pobres. Daí vemos que as nossas existências não são a quantidade material que conseguimos obter, pois se vamos morrer, não fazia sentido. Para quem é rico nesta vida é frustante compreender este raciocínio. Não nascemos para sermos felizes, mas, sim para evoluirmos consciencialmente.
º
"Há algo natural e perfeito, existente antes de Céu e Terra. Imóvel e insondável, permanece só e sem modificação. Está em toda parte e nunca se esgota. Pode-se considerá-lo a Mãe de tudo. Não conhecendo seu nome, chamo-o TAO. Obrigado a dar-lhe um nome, o chamaria Transcendente."
- Lao Tzé - in "Tao Te King" – China, Século VI a.C.
- Chi (do chinês): força vital, energia.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Brazonaria

Já tinha trazido este conceito para o blog, "Os Brazonados" (clica aqui para reler) .
Em resumo é uma mistura de; novos-ricos, trepadores sociais, classe emergente e arrogantezinhos de merda. Os que têm a mania de terem Brazão. Este tipo de raça (volta a estar na moda a raça) trespassa todas as classes sociais e áreas da economia. Pois o que a determina é um certo tipo de mentalidade humana mesquinha.
O outro ponto de vista que trago hoje, é esta classe no mundo do trabalho, ou melhor, no mundo do emprego.
Quando colocados em níveis inferiores reconhecem-se logo, são: os sabujos e os bufos. Andam sempre de um lado para o outro e dão uma falsa ideia de dinamismo, mas, o seu dia de trabalho espremido é quase igual a zero.
Agora, a coisa torna-se perigosa, quando, lhes atribuem cargos de chefia ou políticos. Ai é que a porca torce o rabo ! Um dos grandes problemas das nossas sociedades são os cargos intermédios. Quando esta Brazonada atinge um cargo de chefia, seja em; serviços públicos, hospitais, empresas privadas, escolas, etc. O respectivo serviço fica bloqueado, pois, não sabem trabalhar - apesar de precisarem de quem saiba -, têm medo de tomar decisões e normalmente fazem-se rodear de outros iguais, ou seja, mais sabujice e mais bufaria. Vão-se premiando uns aos outros, numa lógica de amén e vénias.
No dia-a-dia este tipo de gente é aquela que reclama por tudo e por nada. Entram numa loja e reclamam logo da funcionária por acharem que determinado produto deveria ter a cor de burro a fugir, pondo em causa o trabalho da mesma. Não têm pena e são mal educados.
São os que entregam os filhos na escola e se os petizes não aprendem ou se têm más notas a culpa, claro está, é do professor. Se tiverem uma empregada aos seus serviços, desgraçada da rapariga. É a geração dos direitos no limite do absurdo. Só vêm os seus direitos esquecendo-se os dos outros. São os grandes fomentadores da corrupção.
Esta canalha que mina o nosso País tem que ser denunciada e combatida. Quando confrontados com determinação e força, atrofiam-se, porque, regra geral são cobardes na sua essência.
Deixo aqui um vídeo que está a fazer muito sucesso em terras de Vera Cruz (que também tem muito desta brazonaria). A música é dedicada a este tipo de gentalha, com todo o meu amor e carinho.

terça-feira, 1 de abril de 2008

1 de Abril

Hoje e por ser verdade publico notícias e novas proposições com data de validade.

- George Bush pergunta-se porquê? E para quê? Chega à conclusão que afinal não tem sentido. Então demite-se e faz um discurso contido e emocionado em que pede perdão à população por ter chegado à conclusão de estar errado e manipulado por forças que não consegue controlar.

- Um Palestino torna-se Primeiro-Ministro em Israel. Agentes da Mossad e membros do Hamas festejam em conjunto e depois entram em depressão traumática por aperceberem-se que suas vidas foram em vão numa luta que tendia para o infinito.
- Após várias gerações e quando os Seres Humanos atingem o patamar que se pensava ser impossível, o serem considerados Seres Racionais, descobrem finalmente que o automóvel apenas é um veículo de transporte que os leva de um lado para outro. Deixa de haver aniquilações de Séries Existenciais de modo parvo.
- As religiões deixam de fazer sentido. Pois o produto que vendem "a entrada no Paraíso" a troco de obediência cega através de regras propostas por eles próprios deixa de ter razão de ser. Porque com a vinda de cada nova geração com a passagem de nova informação genética de; paz, ética, respeito pela liberdade do outro... vive-se uma espécie de semi-paraíso no Planeta Terra.
- Os grandes complexos industriais de armamento são reconvertidos e reajustados com o finaciamento dos bancos para centros de desenvolvimento e pesquisa de novos medicamentos para aumentar a qualidade de vida das Pessoas (termo que estava a entrar no esquecimento).
- É feita uma descoberta incrível, afinal, e ao contrário do que se pensava, as Pessoas são o mais importante das Organizações.
- A corrupção passa a ser um conceito estudado nos livros de História como algo a não ser repetido.
- As Pessoas mais velhas passam a integrar conselhos consultivos em que orientam; Empresas e Instituições de vária ordem... Com sua experiência de vida, a qual, vivenciaram e quase assistiram à destruição da Humanidade por causa de; lucros sem escrúpulos, guerras, políticas que servem interesses de uns e esquecem muitos... resumindo, merdas e afins.
- A clonagem de orgãos passa a ser um dos investimentos prioritários dos Estados.
- Deixa de haver a demarcação agressiva (perímetros urinários) de fronteiras entre Países, como prova, da passagem da irracionalidade para a racionalidade da espécie Humana.