sábado, 28 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
Brazonaria
O outro ponto de vista que trago hoje, é esta classe no mundo do trabalho, ou melhor, no mundo do emprego.
Quando colocados em níveis inferiores reconhecem-se logo, são: os sabujos e os bufos. Andam sempre de um lado para o outro e dão uma falsa ideia de dinamismo, mas, o seu dia de trabalho espremido é quase igual a zero.
Agora, a coisa torna-se perigosa, quando, lhes atribuem cargos de chefia ou políticos. Ai é que a porca torce o rabo ! Um dos grandes problemas das nossas sociedades são os cargos intermédios. Quando esta Brazonada atinge um cargo de chefia, seja em; serviços públicos, hospitais, empresas privadas, escolas, etc. O respectivo serviço fica bloqueado, pois, não sabem trabalhar - apesar de precisarem de quem saiba -, têm medo de tomar decisões e normalmente fazem-se rodear de outros iguais, ou seja, mais sabujice e mais bufaria. Vão-se premiando uns aos outros, numa lógica de amén e vénias.
No dia-a-dia este tipo de gente é aquela que reclama por tudo e por nada. Entram numa loja e reclamam logo da funcionária por acharem que determinado produto deveria ter a cor de burro a fugir, pondo em causa o trabalho da mesma. Não têm pena e são mal educados.
São os que entregam os filhos na escola e se os petizes não aprendem ou se têm más notas a culpa, claro está, é do professor. Se tiverem uma empregada aos seus serviços, desgraçada da rapariga. É a geração dos direitos no limite do absurdo. Só vêm os seus direitos esquecendo-se os dos outros. São os grandes fomentadores da corrupção.
Esta canalha que mina o nosso País tem que ser denunciada e combatida. Quando confrontados com determinação e força, atrofiam-se, porque, regra geral são cobardes na sua essência.
Deixo aqui um vídeo que está a fazer muito sucesso em terras de Vera Cruz (que também tem muito desta brazonaria). A música é dedicada a este tipo de gentalha, com todo o meu amor e carinho.
domingo, 22 de junho de 2008
Nível de Baralhação
Já tenho este vídeo há uns anitos, o qual, correu meio-mundo via e-mail. Mostra muito bem o conceito de Baralhação. Na medida do Nível de Baralhação ponho; a confusão momentânea, a distracção, a capacidade de cada um ficar iludido e a reposição cerebral de voltar a pensar de forma lógica o mais rapidamente possível após um acontecimento supostamente anormal.
Exemplos que todos nós conhecemos do dia-a-dia em que pomos à prova os nossos Níveis de Baralhação:
- Brutal diarreia em sítio público (sem sabermos onde fica o W.C. mais próximo) com sons nos intestinos indiciadores de que vem aí Trovoada. Normalmente este tipo de Baralhação chega mesmo a bloquear os pensamentos.
- Fulano acorda e de repente começa a ver o Extrafísico. Se não houver uma boa compreensão do fenómeno a Baralhação pode mesmo levar à loucura.
- Quando descemos escadas no escuro e julgamos haver mais um degrau. São alguns segundos que o nosso cérebro demora a compreender que já não há mais degraus.
- Quando estamos numa fila e dá-nos a impressão que as outras estão a andar mais rápido. Quando passamos para a fila do lado continuamos com a mesma sensação.
- Quando o mundo está a descambar, e, alguns governantes garantem que tudo está bem.
Até que ponto vai o seu Nível de Baralhação ?
Publicado em simultâneo no Clube de Bloguistas Portugueses.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Terramoto de Sichuan
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Homenagem
The show must go on.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Dinheiro
sábado, 7 de junho de 2008
Fatia do Bolo
º
- A retirada da capacidade de decisão das Pessoas.
- Estupifidicação em massa. Hoje estupidifica-se Global.
- Manipulação dos preços dos bens. Hoje manipula-se Global.
A retirada da capacidade de decisão é a ferramenta mais potente em vigor nos nossos dias. Controla-se eficazmente os media, pois, o jornalista aventureiro acaba no descrédito. O Homem Endividado que vive para pedir num lado para tapar noutro lado. É um Homem controlado e manietado. Dos mais lucrativos do sistema financeiro.
Os media "fusionados" e controlados por cada vez menos grupos económicos dão a festa e diversão que as massas querem para se alienarem dos seus problemas do dia-a-dia. Se possível em cada País alguém terá que ter na mão um grupo televisivo. Desinforma-se não escondendo, mas sim, dando toneladas de informação enveiezada.
E um dos grandes problemas, os mercados financeiros, que, sob uma capa de legalidade, seriedade e credibilidade desvirtuam preços a uma velocidade alarmante. Quem verdadeiramente domina e tenta dominar em absoluto usa esta ferramenta com um pretexto óptimo para iludir, dissimular e esconder. Sobe o valor de algo para daí retirar lucro. Desce para se comprar Empresas e mercadorias abaixo do suposto preço de mercado. Se morre gente do outro lado do mundo com fome, quem quer saber ? É como jogar na roleta e apostar no vermelho e preto em simultâneo, e ganhar, quer saía, vermelho ou preto. Antes da bola rolar já se sabe que vai ganhar. Havendo uma ilusão de escolha, é toda a natureza humana metida lá dentro.
No recente/velho binómio esquerda ou direita o rumo politico segue na mesma direcção. Deixando a ilusão de possibilidade de escolha às massas. Quando à partida a matriz já está escolhida.
Foram e são contratados os melhores em várias áreas científicas: matemática, psicologia, sociologia, genética, analistas de vária ordem, físicos, químicos, informáticos, economistas e especialistas em fenómenos para-normais. Que pensam e repensam todos os dias, ajustes a uma estratégia em que cada um é uma mini-peça num maxi-mecanismo.
Estão acima dos Estados, e apostam, numa economia cada vez mais liberalizada e selvática, no intuito de, forçar a grande crise. Nem que seja através do Terror. Por forma a que seja aceite por todos o seu domínio. A mensagem que deixo é - Eles não sabem tudo, e, também têm medo!
No mundo ocidental e liberalizado existem hoje dois grandes chavões que bloqueiam a expansão do livre pensamento.
º
Quando alguém tenta mostrar as incongruências do mundo liberalizado e selvagem dos números, aparece quem atire - Deves ser comunista ! O complexo comunista (que não tem nada a ver) tão bem explicado no livro de Viviane Forrester " O Horror Económico ".
O outro em que sempre que aparece um indivíduo a colocar questões, há quem atire - E quais são as soluções que apresenta ? Como se fosse obrigatório para questionar algo, tivesse que se dar a solução para todos os problemas do mundo. E assim mata-se à nascença qualquer tipo de tentativa de apresentar outras visões, embrionárias, mesmo que ridiculas.
Pois é a fatia do bolo. Cada vez nos dão a parecer que é mais pequena.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
Norway
A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível salarial da Europa e do Mundo. Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário. Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsh , nem em auto-estradas ( só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de progresso»), nem em Expos e Euros.
É tempo de os empresários portugueses constatarem que, na Noruega, a fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, País de gentes inventivas, garantem anonimato aos crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica.
Mais do que os costumeiros «bons negócios», deviam os empresários portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar.
E, já agora, os políticos. Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu.
Aqui, cada ministério faz uso de dezenas de carros topo de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos.
Os ministros portugueses fazem-se preceder de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes.
Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade. Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital norueguesa corresse mundo por uma boa causa.
Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica». Ao tempo para viver e à segurança social.
Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros.
Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», tipo Pires de Lima ou Dias loureiro, para depois exigirem isenções e subsídios.
É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós. Seria meio caminho
andado para nos civilizarmos...
Com o (des)governo que temos tido, até dá uma vontadezita de emigrar ? Não dá ?