terça-feira, 29 de abril de 2008

Projecção Extrafísica: 3 in a row

Esta projecção ocorreu em Novembro de 2002, salvo erro ( sempre gostei desta expressão).
Foi para mim a projecção mais forte e impactante que tive, por vários factores.
Ainda vivia na casa de meus Pais. Estava já deitado quando aparece uma consciex (consciência extrafísica), talvez Amparador, no meu quarto. Na altura a saída de meu corpo físico ainda era um pouco penosa. Naquela noite foi muito fácil, o Amparador exterioriza uma energia muito forte sobre meu peito e eu salto que nem uma mola. Depois saio pela janela e atiro-me para a Avenida e fico a pairar a uns 2 metros do chão, olho para trás e vejo aquela figura, careca no cimo da cabeça e algum cabelo dos lados e atrás. Ele voa para ao pé de mim ficando nas minhas 4 horas e prende-me algum mecanismo de controlo (característica comum noutras projecções que tive). Aí começamos a voar numa aceleração brusca, tipo arranque de Avião no momento de levantar vôo.
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1. Vejo os prédios da minha cidade a uma velocidade estonteante, e de repente, já estou a ver que estou noutra cidade. Lembrei-me de Nova Iorque, por causa, da altura dos prédios, mas pode ter sido outra cidade. Como estava a anoitecer e vi muitos carros amarelos, batia certo com a hora de Portugal.
Entro num edíficio, e na entrada estava um porteiro à recepção, lembro-me de uma espécie de pirâmede em cristal em cima do balcão. A qual tento mexer, e num, nanosegundo, materializei o meu dedo e movi o tal objecto, fenómeno poltergeist, que despertou a atenção do porteiro, que olhou para todos os lados, tentando perceber o porquê do movimento do objecto - aqui a minha lucidez era um pouco baixa.
Sigo três homens um deles com uma mala metálica para o elevador. Como o meu veículo de manifestação é o psicossoma eles não me vêem. Apesar da minha lucidez estar com um percentual baixo sinto que a reunião que vão ter não é nada de bom, sinto que dentro daquela mala ia alguma espécie de mecanismo explosivo. Dentro do elevador começo a dar "caldos" na cabeça e pontapés no rabo de um deles ( estava já muito acriançado ). A certa altura o fulano deve ter sentido qualquer coisa, pois, começou a olhar para os lados, algo incomodado. Nisto, puf ... Muito provavelmente o Amparador que me acompanhava viu que eu já não estaria com a lucidez suficiente.
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2. Apareço noutra cena, numa casa ao pé da praia, estava um pôr-do-sol lindo. Avisto uma família cá fora à volta de uma mesa. O pai retira-se e vejo dois miudos gémeos. Um deles saudável e outro todo raquítico e muito magro. A mãe discriminava o que estava doente e dava todas as atenções ao normal. Aí pensei vou exteriorizar energia ao miudo magrelinho, que até se via os ossos debaixo da pele. Incrível, é que o manuseamento da energia quando estamos na outra dimensão, é brutalmente mais forte. Sentia e via-a a sair das palmas das minhas mãos. Notei por instantes que o rapazinho sorriu - "calorzinho de acolhimento" pensei eu.
Ia percorrendo as dunas em direcção ao mar com o Amparador explicando o que tinha feito. O Amparador diz-me que além de ajudar o miudo doente, mais importante, era a Mãe. Tentar que mude o seu pensamento discriccionário. A Mãe era a chave para o equilíbrio daquela família.
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3. Nisto, apareço noutro lado, e vejo um aglomerado de pessoas, aproximo-me e vejo que estava um trabalhador da construção civil no chão com objectos metálicos em cima, um deles cravado no seu braço. A vantagem de estar em forma de espírito, deu para furar por entre a multidão com facilidade. Está ao pé dele um médico, que, perante a gravidade do ferimento decide fazer ali a sangue-frio uma primeira intervenção. As dores do trabalhador são horríveis. E começo a energizá-lo para conseguir aguentar as dores, até se via o osso.
Voltando para o meu Amparador, pensei que desta já tinha procedido correctamente, na globalidade da situação concreta. Mas mais uma vez, ele me diz que além do trabalhador ferido, quem iria precisar de mais energia, apesar das dores do trabalhador e das nossas por pena, o médico é que precisava de mais ajuda para não falhar.
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Acordo não tendo rememoração, pois tinha vivido aqueles momentos, algures por aí. Levando o ensinamento mais importante. Perante uma situação de crise, às vezes, não é aquela pessoa que à primeira vista parece a mais necessitada de ajuda, mas sim, a que probabilistícamente será a facilitadora da resolução. Tem que se ser um pouco frio e lidar bem com as emoções do momento e num grupo-crisis procurar a pessoa chave.
Pena é ter falhado por completo na primeira situação ...

10 comentários:

Anónimo disse...

Zorze
Será por isso que, quando um homem sonha, o Mundo pula e avança, como bola colorida?
Abraço
Manangão

Anónimo disse...

Essa foi para lá de Projecção, fizeste uma viagem ao mundo Extrafísico. Tu sabe minha opinião sobre isso...Mas espero que tenha muitas projecções extrafísicas.

Um beijo doce com sabor de Silvia.

Miss Piggy disse...

Ola meu lindo, este é um assunto que não posso "opinar" muito, pois não tenho nenhuma experiência extrafisica (que me lembre, pelo menos) mas adorei ler essa tua experiência.
Mas falando de outro assunto, lá vou eu meter-me onde não sou chamada, mas parece que li umas coisas que não percebi muito bem, mas não quero falar aqui, prefiro pessoalmente, tenho que confessar que ja tenho saudades da tua companhia da tua voz e das tuas palavras certas na horas certas. Por isso vê lá se consegues arranjar um tempinho para bebermos um café e conversarmos um pouco.

Beijinhosss e Abracinhosss doces

Anónimo disse...

Zorze, meu amigo, com tanta proibição que vai havendo em Portugal, um dia destes ainda te apanham por voar sem brevet...
Tens é de ter calma, faz como eu, quando essas coisas acontecem...
Comanda o poder total da Força e diz "Do or do not. There is no try."
Se encontrares o Yoda numa das tuas projecções diz-lhe que lhe mando um abrçao sentido, de um girino para outro, e que ainda me está a dever o arranjo do sabre de luz que me estragou.
De volta à realidade, vê lá se descobres onde está o Bin Laden, no meio dessas viagens - a info vale 10 milhões de USD para o FBI.
Um enorme abraço, do teu amigo intrafísico, Soontir Fel.

Anónimo disse...

Caro Amigo, como uma vez referiste estamos aqui para aprender, para nos aperfeiçoarmos. Este teu episódio foi um dos muitos da tua aprendizagem. Só vivendo estas situações vais passando a etapa seguinte.
Até parece que entendo alguma coisa quem me ve escrever assim.
Abraços.

Anónimo disse...

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Johnper disse...

Mas que beleza de experiências essas tuas...tenho estudado o assunto e o Waldo Vieira faz muito bem! Valeu, tuga!