O documentário Catastroika financiado por cidadãos gregos e de outros países, rompe com o discurso do politicamente correcto, apanágio dos média que as massas incautas consomem e que tomam como verdade real.
Elaborado pela mesma equipa grega que produziu Dividocracia, o documentário em baixo segue os temas das privatizações das empresas públicas com mais detalhe, empresas em sectores chave de economias - nos dias de hoje em pseudo-soberanias - sectores tais como; comunicações, energia, transportes e água, fundamentalmente.
Empresas que durante décadas construíram suas infra-estruturas financiadas pelos cidadãos, na figura jurídica de contribuintes de Estados, para agora sob o pretexto de uma complexa crise iniciada por uma zona cinzenta e obscura financeira, alimentada pela completa desregulação dos mercados, o santo-graal de merda, onde estes vampiros ultra neo-liberais beberam o seu modus vivendi de actuação.
Na verdade, o que vivemos, não é algo desordenado, mas sim, algo muito bem planeado e construído. O que leva sempre à seguinte questão - Será que contaram com os imponderáveis?
Assistimos meio anestesiados, meio conformados, ao maior roubo da história dos tempos. A liquidação total do que foi construído e financiado pelas populações durante décadas, para passar de repente e sem pagar o preço certo, a mãos privadas, de que não sabe muito bem quem são. Ao mesmo tempo que se vai criando a ideia do funcionário público como abominável e sugador dos recursos.
Quando na verdade, como comprovam os factos, nos países outrora privatizados, desde a energia às comunicações, desde os transportes aos sistemas de saúde, nada melhorou, pelo contrário, a qualidade dos serviços públicos deterioram-se, a corrupção não baixou e a desburocratização não se concretizou. Ficaram apenas a ser geridos por múltiplos conselhos de administração que objectivam em primeira linha o lucro ao accionista que financia (com dinheiro de terceiros, diga-se de passagem ), tão somente.
O documentário termina com uma questão pertinente - Você quer ser livre, ou viver tranquilo? As duas ao mesmo tempo são impossíveis, logo tem de haver uma escolha.
Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!