sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O mal maior


Enquanto, seria para ontem, parar já, a actual filosofia política, que não é menos do que, empurrar para a frente, navegação à vista e sem rumo, o governo actual de Portugal está perdido, por entre galifões sequiosos de dinheiro fresco, quais vampiros e o zé povinho em suas múltiplas catarses hipnóticas.

De facto, os astros, não estão com esta equipa governativa, que há uns meses se lançou por um périplo no norte de áfrica e médio oriente em busca de financiadores para a dívida nacional e compradores de produtos provindos da "inteligentsia" lusa. Não que o azar seja sempre fortuito, mas, despontou no mundo árabe revoltas, que põem em causa, horas e horas de investimento exportador e tremendas dores de cabeça pela enorme dependência do país em petróleo e gás natural oriundos daquelas zonas do planeta.

Enquanto o mal maior é a inacção, ou seja, continuar neste vazio decisório de endividar-se cada vez mais e a preços cada vez mais incomportáveis, todo um mundo à sua volta descamba e além de não lhe dar grande importância ao país, não lhe dá crédito, em variadíssimos sentidos.
Os clusters económicos; turismo e galos de barcelos, já estão quase esgotados.
Fica mais fácil, torcionar um povinho, cada vez mais pobrete mas alegrete, reduzindo-lhe o rendimento e hipotecando as suas gerações futuras em engenharias financeiras que não irão compreender no curto prazo.
Apesar de ser um povo engraçado e mesmo que a gasolina aumente, continue a dizer ingenuamente - Eu ponho sempre dez euros!

Enquanto a insensibilidade dos números se espalham, onde se transmite a ideia, que há pessoas que são lixo, onde são calculadas pela quantidade e por fim pela rentabilidade.
O imposto do zé povinho, que acorda cedo para trabalhar, que se fosse administrado com justiça, deveria garantir a justeza dos serviços.

Pelo lado social, é raro encontrar uma mulher que não tenha comido no focinho, ou que não tenha sido stressada sexualmente.
Este país, no plano financeiro já vendeu a soberania, no plano político é um desastre tremendo e no plano social somos uns desgraçadinhos.

Por outro lado, a lenga-lenga de que há pessoas boas e que há portugueses bons, sapiência q.b., gente muito esperta, solidária e ditos modernos. Só que a realidade é merda camuflada de "Bom dia, Sr. Doutor", é quase tudo feito em cima do joelho, na política, nas empresas, nos serviços do estado e nas famílias. Está-se tudo a marimbar.
Quanto menos se fizer melhor, é o lema. Por isso Portugal esteve sempre em crise e claro que se deve ver tudo pelo lado positivo, são desafios, diz-se.
Na verdade, neste país é só filhagem de putagem e a pobreza não justifica tudo, mas na pobreza de espírito, a conversa já é outra...

Palhaço da merda, você é concorrente! Ganhou o direito de ser pessoa!



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

3 comentários:

Diogo disse...

Caro Zorze, lá fora não é melhor.

Zorze disse...

A questão, é que cá dentro, poderíamos ser muito melhor.

Anónimo disse...

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