segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nights in White Satin

Nas recônditas nossas mentes em estado evolutivo infantil a evolução não para de cessar. Por vezes estagna, mas não pára, não retrocede.
Nesta viagem nossa, não paramos de nos surpreender. Cada novo dia, cada nova experiência, mais uma nova aprendizagem, no nosso intemporal livrinho de recordações. E como somos esquecidos... das coisas, inocentemente, diria arrogantes doces, cheios de razão, cheios de si. Fanfarronices até, alimento previligiado do ego, que se alimenta por si.
Os dias, transformam-se em noites e do escuro que não se vê, deixando as portas abertas ao misterioso, ao desconhecido.
Um amor pode ser vivido em sussurros íntimos e ofegantes, em orgasmos incessantes. Peles macias e titubeantes, capazes de renascer a vontade num instante. É estranho é certo.
O Amor pode ser casa sem alicerce, daí não será derrubado. Quando tiver alicerce, derrubado poderá ser.
Certo é que a ciência da reprodução, sendo razão da nossa existência, como espécie tem insondáveis mistérios logaritmicos não entendíveis pelos nossos cérebros físicos, mantém tudo em aberto.
Aliás, o futuro é completamente em aberto, tem o livre arbítrio e tudo, com margem de erro incluso.

3 comentários:

Bandido disse...

Para além das palavras, a música é muito bonita...

Diogo disse...

O amor ainda é das poucas coisas que nos lembramos até ao fim.

Pata Negra disse...

Esta canção tb é minha, faz parte da construção desconstruída que sou. Mas, estou velho, não é que demorei alguns instantes a lembrar-me do nome do grupo!
Um abraço e puxa-me pela memória