quarta-feira, 7 de abril de 2010

Supositorium

Sempre vivemos na era das suposições, tudo é passível de suposição. É a era intemporal que no tempo se nos atravessou.
Supõe-se que a maior parte das suposições são influenciadas por grupos, pois o ser humano não vive sem relacionamento social/grupal e tem tendência inconsciente de se relacionar/agrupar, senão, vira uma baratinha tonta, sem rumo a seguir. Fica perdida e sem uma "fé" de ser seguida.

Bem se veja, no dia-a-dia, desde as impostas e familiares às escolhidas, por mais influência ou por menos.
Todas elas têm uma razão de existir. Que fosse o gesto indicador a apontar um caminho, um dedo que aponta e três outros que apontam para si próprio.

Às suposições que indicam que conhecemos apenas 5% da matéria que hoje conhecemos. O que haverá nos outros 95%?
E como se calcula o todo desconhecido e se afiança uma porção?
Se se não se conhece o todo, como calcular uma quota parte?
Seja na inteligência, seja na razão...

Facto é que os grupos, por aí pululam!
Deles se entende, um conceito, o pensamento dominante. Conceito que poderá ter variadíssimos conceitos. É tudo uma questão de argumentário que se defende na defesa do grupo, mais longe, na defesa do fruto.

São escuteiros, associações políticas, grupos religiosos, colectividades desportivas e tudo o que o pensamento humano abarca.
Desde a máfias internacionais a governos locais, contando com os sub-grupos que passam o pensamento dominante.

Num mundo mais pequeno do que se julga. É conhecida a estatística de que os orientais morrem menos de doenças coronárias do que as sociedades ocidentais por beberem chá. Mas têm uma alta taxa de incidência de cancro do esófago por beberem o chá muito quente.
Como no universo indiano, Índia, Bangladesh e Sri Lanka por terem o caril na sua dieta alimentar têm das mais baixas taxas de Alzheimer nas suas populações.
Como corolário, não se morre de uma maneira, morre se de outra.
Apesar das milhentas de suposições, sem esquecer as de que muitas assembleias e senados espalhados por todo o mundo esbracejarem por aí, uma espécie de razão.

Até a do grande agricultor que destrói suposta comida, apenas para nivelar o preço de venda. Num mundo em que se morre de fome.

Aonde está o espelho?

A revolução começa dentro de si...



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

2 comentários:

Diogo disse...

Às suposições que indicam que conhecemos apenas 5% da matéria que hoje conhecemos. O que haverá nos outros 95%?

Mais matéria?

Zorze, sou um ateu convicto.

Abraço

Bandido disse...

Fiquei sem palavras...