Bastou dez minutos de Prós e Contras de hoje para entender a discussão que lá se fazia. Podem dizer que é uma discussão muito intelectual, muito importante para o País, qual o regime que deveria vingar. Para muitos é uma discussão muito importante, para mim são Peanuts.
O que é preciso são pessoas com sentido ético para governar outros escolhidos por todos.
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Claro que isto é pura ficção, pois, a natureza humana, é contrária a esse aspecto. No jornal Público de hoje vem uma frase de Oscar Wilde que se encaixa na perfeição:
- Os bons acabarão por ser felizes e os maus a serem infelizes, por isso, é que existe a ficção.
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Não havia mais nada para discutir, hoje, arranjaram este tema, porquê? Cheira a manobra de distracção.
Ter de um lado Republicanos e do outro Monárquicos, sabemos, que é uma discussão que tende para o infinito. Ou seja, não sai nada de concreto.
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Foi engraçado de ver Paulo Teixeira Pinto antigo Presidente do BCP (já se pode dizer assim) representante da Causa Real- de qual é Presidente - a falar assim. Um dos mais recentes pensionistas deste Reino. O qual já tive o prazer de me cruzar intrafísicamente num almoço à alguns anos ali para os lados dos Restauradores, era na altura um ambicioso Secretário de Estado de não sei o quê. Tem a capacidade incrível de falar sem quase mexer os músculos da face. Para mim ainda é um jovem. Para mim é um representante júnior de clube (como eu chamo a entidades, grupos, organizações de poderes). A seu lado o Arq. Ribeiro Telles, que por ele não haveria - e está certo - Fogueteiros e Corroios ou Barcarenas e Tercenas. Do outro lado António Reis da Loja do Grande Oriente Lusitano, outro clube. E Medeiros Ferreira com seu olhar característico - um olho a ver e outro a estudar.
Os Monárquicos davam os exemplos das Monarquias de países desenvolvidos do norte da Europa e as Repúblicas ditatoriais sub-desenvolvidas. Por outro lado os Repúblicanos davam os exemplos das Monarquias absolutistas e doentias de países do Médio-Oriente e África e mostravam países desenvolvidos Repúblicanos. Portanto, tal como disse, é uma discussão que tende para o infinito.
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Como dizia Pacheco Pereira - Essa não é a questão essencial.
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Tanto na Monarquia como na República o nosso Portugal sempre foi miserável. Portanto não é uma questão de regime, mas, sim da mentalidade dominante do nosso País. Não é o regime, são as pessoas, o tal sentido ético que - infelizmente - ainda é contrário à natureza humana, no patamar evolutivo em que nos encontramos.
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Por isso uso a expressão da tal amiga do norte, com todo o respeito, é claro.
- Ide-vos Foder. Fodei-vos.
5 comentários:
Eu quero que se foda o rei
Eu quero que se foda o presidente
Eu quero que se foda a republica residente
Que já se vem desde o tempo da mãe...
Eu quero que se foda o deficit
Foda-se...eu quero ser feliz agora!
Mestre Zorze, este texto está no blog errado, deveria estar no casadegentedoida. Este é um programa que não vejo, não porque não seja bom, ali discutem-se assuntos até de grande interesse, mas ao fim e ao cabo é só conversa. Este tema em questão parece-me que foi só para encher chouriço como costumo dizer, não apresenta nada de novo. Temos grandes cabecinhas pensadoras mas depois quen está a mandar são uns tipos que de espertos é só para o bolso, assim não vamos lá. Mas enfim como diz o velho poeta na sua rima bruta, ou te calas ou te prejudicas.
Abraços do Arq.
Só um aparte: eu não me importava que tivessemos um Rei, até era mais glorificante. e se calhar mais econômico. Pensem nisso. Afinal Eles no Poder comportam-se como Reis, só falta o título.
Abraços do Arq.
Ó zorze
O que é que impede a nobreza de fundar o seu partido, conseguir a maioria e legislar no sentido de voltarem á Monarquia?
Só que , eu no dia seguinte emigrava!
Viva a República!Abraço
José Manangão
Rei ou Presidente... Hummm.
REALmente (ai, os trocadilhos morfosintácticos...) não sei, não percebo muito de queijos embalados, ou manteigas, ou lá o que é, mas parece-me um discussão tipo queijo limiano, sem ponta por onde se lhe pegue...
Eu não pude ver este deplorável espectáculo, lamentavelmente, porque tive jogos para jogar, mas acredito que tenha sido daquelas coisas que quando passarmos um dia para o Grande Além vamos contabilizar como tempo perdido.
Ainda assim, mérito seja dada a essa sempre abrangente cultura social e política que revelas, que permitiu transformar um acontecimento enfadonho num post deveras interessante e pungente.
Gostei sobretudo das tuas análises dos intervenientes - devias ser um Nuno Rogeiro da nossa empresa, amigo - talvez menos bronzeado, e com a trunfa mais domesticada, mas ainda assim...
Um grande abraço e continua neste caminho de crítica construtiva - enquqanto eu a vou praticando destrutivamente :)
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