sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O ar que respiramos


O ar que respiramos é tóxico e mata-nos aos bocadinhos, o que nos permite aquela pequena e singela janela de vida, mata-nos aos poucos, o oxigénio. Numa canção ou poema, uma triste sina.
Mas não, não é. É uma oportunidade evolutiva, uma deixa... preferia uma gueisha.

Tanta choraminguice, tanto punho em riste, tanta manifestação, tanta indignação...
Tudo o que foi, é passado, com consequências no futuro sentidas no presente.
Nada é constante, no que, não mais, a constância de mutações, migrações, mudanças e transformações.

Há que anos, que é assim, e por muitos continuará a ser. As lutas das pessoas, que interessa isso num plano universal e intemporal.
Há 12.000 anos demos um salto evolutivo brutal, o da sedentarização, também o cão, que vivia nas orlas dos acampamentos nómadas. Deixamos de vaguear...
Outro grande salto se avizinha para a Humanidade, a espiritualidade, e tal como ontem, não serão precisas bíblias, obras sacras e livros-guia. Reduzida a cegueira espiritual e a amblíopia mental, entraremos num novo paradigma existencial; do auto-conhecimento profundo, de celebrar a diversidade, vivências levadas por valores éticos, independência efectiva, perguntar sempre "por quê", capacidade de colocar as coisas em contextos mais amplos, em suma, uma cosmoética sentida e vivida, na práctica e na teoria.
Estas coisas, são inevitáveis, tal como o ar que respiramos.

Hoje, não sabemos bem, se o clima do planeta muda por nossa causa, mas facto, é que está diferente, para pior, na nossa óptica de interesses.

O crime, é institucionalizado, termos por nós inventado. Muito para além de um sentido ético existencialista, os maiores negócios do planeta são; armas, droga e prostituição e um outro que sempre existiu o da manipulação da fé, o pior e mais difícil de desmontar.
Seja na política ou na religião, logo quando se acorda uma consciência desta matrix, já se sabe, por experiência que vai resistir naquilo em que sempre acreditou, sabe-se que vai passar por fases mental-somáticas. É o processo...

Nós e qualquer um de nós já somos o universo, todos fazemos parte de tudo isto. Está nos nossos braços, nas nossas veias, somos parte integrante de tudo isto, somos peças...

Um exemplo, os primeiros acordes do vídeo abaixo, comprovam a capacidade transcendental de sermos e criarmos.



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

1 comentário:

Susana Garcia Ferreira disse...

Mais um artigo interessante e tens toda a razão no que escreveste,o nosso ar está cada vez pior,cada vez mais tóxico as chuvas são cada vez piores,ainda há dias o que choveu estava cheio de lama,estes fogos todos muitos postos por mão criminosa infelizmente,tem também tirado o oxigénio do nosso país.
Já aconteceu uma grande placa de gelo ter-se separado agora falam que a lua está a encolher como se fosse uma maçã e cada vez há mais fenómenos atmosféricos estranhos e claro muitas destas coisas estão a acontecer por culpa do Homem.
E o resto também é por culpa do governo que temos.
beijinhos amigo Zorze