O mantra da competitividade é de uma falácia totalmente ridícula. Uma auto-instituída lavagem cerebral em curso, digamos que no ponto de hoje, com grande relativo sucesso.
Vem de um discurso padronizado, de um politicamente correcto, fruto da maior hipocrisia latente e enviuzada.
Os analistas que se gostam de ver e ouvir, nos telejornais e que amplificam seus egos auto imaginando-se de certezas verdades, fazem análises próximas do zero, verdadeiras inocuidades, inexistências puras de pensamento. Houvesse quem lhes explicasse que cada vez existe mais target, que lhes-dá credibilidade zero.
Os seus argumentários são vestidos de uma mentalidade vazia de nada que talvez convençam o gnomo verde da floresta encantada.
O mantra da competitividade, repetido vezes sem conta pelo ex-governador do Banco de Portugal - Necessariamente, há que reduzir os salários!
Se os salários são uma espécie de medição de competitividade, isso significa que a fortíssima economia portuguesa é mais competitiva que a economia norte-americana. É que o salário do responsável da política monetária norte-americana é mais pobre do que o responsável português.
Falar em produtividade e competitividade para estas ilusórias inteligências é a redução dos salários, apenas e só.
Num país em que ser administrador de empresas, é via directa para se obter rendimentos, de sobremaneira competitivos, bem acima da média da União Europeia, principalmente em empresas públicas que dão sistemático prejuízo, como a CP, RTP e os CTT em tempos. Ou seja, mesmo que a gestão seja danosa, para o bem público, não fica dispensado de prémio público traduzido em numerário.
Portugal, precisa de gente que saiba organizar e trabalhar, que saiba prospectar novos mercados, que saiba vender o seu produto.
A jusante, fabricar um produto de qualidade, a montante que saiba coloca-lo no mercado.
Este país perde-se em reuniões, mais reuniões para agendar uma próxima reunião. A psicose da reunião, mostra o nosso ADN, o da falta de decisão e quem se responsabilize por ela.
Por isso se empurra com a barriga para a frente, de reunião em reunião, de inocuidade em inocuidade.
Adia-se, dilatam-se prazos e o país não avança.
Na união europeia, Portugal é um dos países com a média de salários mais baixos, onde na legislação laboral - outro mantra - já é fácil despedir, individual e colectivamente, a par com uma legislação comercial onde também é fácil abrir falência com a insana virtude de ninguém ficar responsabilizado e com um Estado que não protege as mãos cheias de trabalhadores atirados ao desemprego.
Onde se fala competitividade, quer-se falar em margens de lucros, porque competitividade e produtividade são outra coisa que não se debate a sério, seja por falta de vontade ou porque as margens de lucro são boas ou quiçá os prémios de gestão são bastante chorudos, claro que sem esquecer, à conta de milhares de salários baixos.
Portugal, é sem dúvida, um país descompensado e mal pensado. É essa a nossa miséria consciencial.
Vem de um discurso padronizado, de um politicamente correcto, fruto da maior hipocrisia latente e enviuzada.
Os analistas que se gostam de ver e ouvir, nos telejornais e que amplificam seus egos auto imaginando-se de certezas verdades, fazem análises próximas do zero, verdadeiras inocuidades, inexistências puras de pensamento. Houvesse quem lhes explicasse que cada vez existe mais target, que lhes-dá credibilidade zero.
Os seus argumentários são vestidos de uma mentalidade vazia de nada que talvez convençam o gnomo verde da floresta encantada.
O mantra da competitividade, repetido vezes sem conta pelo ex-governador do Banco de Portugal - Necessariamente, há que reduzir os salários!
Se os salários são uma espécie de medição de competitividade, isso significa que a fortíssima economia portuguesa é mais competitiva que a economia norte-americana. É que o salário do responsável da política monetária norte-americana é mais pobre do que o responsável português.
Falar em produtividade e competitividade para estas ilusórias inteligências é a redução dos salários, apenas e só.
Num país em que ser administrador de empresas, é via directa para se obter rendimentos, de sobremaneira competitivos, bem acima da média da União Europeia, principalmente em empresas públicas que dão sistemático prejuízo, como a CP, RTP e os CTT em tempos. Ou seja, mesmo que a gestão seja danosa, para o bem público, não fica dispensado de prémio público traduzido em numerário.
Portugal, precisa de gente que saiba organizar e trabalhar, que saiba prospectar novos mercados, que saiba vender o seu produto.
A jusante, fabricar um produto de qualidade, a montante que saiba coloca-lo no mercado.
Este país perde-se em reuniões, mais reuniões para agendar uma próxima reunião. A psicose da reunião, mostra o nosso ADN, o da falta de decisão e quem se responsabilize por ela.
Por isso se empurra com a barriga para a frente, de reunião em reunião, de inocuidade em inocuidade.
Adia-se, dilatam-se prazos e o país não avança.
Na união europeia, Portugal é um dos países com a média de salários mais baixos, onde na legislação laboral - outro mantra - já é fácil despedir, individual e colectivamente, a par com uma legislação comercial onde também é fácil abrir falência com a insana virtude de ninguém ficar responsabilizado e com um Estado que não protege as mãos cheias de trabalhadores atirados ao desemprego.
Onde se fala competitividade, quer-se falar em margens de lucros, porque competitividade e produtividade são outra coisa que não se debate a sério, seja por falta de vontade ou porque as margens de lucro são boas ou quiçá os prémios de gestão são bastante chorudos, claro que sem esquecer, à conta de milhares de salários baixos.
Portugal, é sem dúvida, um país descompensado e mal pensado. É essa a nossa miséria consciencial.
Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!
1 comentário:
Bom, e a revolução está marcada para quando? Mas nada de revoluções à francesa em que os desgraçados se matavam uns aos outros, com alguns figurões à mistura.
O novo tipo de revolução tem uma matriz diferente: um dia, aparece morto um administrador muito bem pago. Dias depois, aparece morto um conhecido comentador económico ou político da televisão. Mais uns dias, aparece morto um deputado. Etc.
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