segunda-feira, 26 de julho de 2010

Santo Agostinho - Anjo da guarda


A morte não é nada
Apenas passei ao outro Mundo
Eu sou Eu, Tu és Tu
O que fomos um para o outro, ainda somos.
Dá-me o nome que sempre deste
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
Como sempre se pronunciou.
Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
Continua sendo o que era.
O cordão da união não se quebrou
porque eu estaria fora dos teus pensamentos,
Apenas porque estou fora da tua vida?
Não estou longe
Somente estou do outro lado do caminho,
Já verás, tudo está bem
Redescobrirás o meu coração
E nele redescobriste a ternura mais pura
Seca as tuas lágrimas e se me amas.
Não chores mais.



4 comentários:

Tito disse...

Todas as estradas chegam ao fim, pelo menos as que conhecemos - do outro lado deste plano, onde o espelhado somos nós, a estrada continua, ininterrupta e inexoravelmente, na direcção da iluminação final.
Onde quer que ela esteja, onde quer que a tenhas visto pela última vez, o seu espírito segue viagem - como eu e tu um dia.
Afortunada seja por estar a preparar as coisas para nos recebr...

Clitórix disse...

Tambem eu não creio no FIM! Recuso-me a fazê-lo, pois a Esperança morre aí, logo, sem essa ,estarei perdido algures no Universo, o q seria terrivél para a alma........
Os meus pesâmes pela partida da tua avó para o eterno oriente.....


Um abraço.

Diogo disse...

«Não estou longe. Somente estou do outro lado do caminho»

Está longe, está. E cada vez mais longe há medida que os anos passam e que a memória vai esquecendo. Porque do outro lado não há nada.

Abraço

Jorge disse...

Quando chega ao fim é o FIM !!! O RESTO É TRETA !!!

Abraço!