Cadeira do Diabo - "Devil's Chair", filme potente, leva a outro patamar os filmes do género, os filmes de terror.
Adam Mason e Simon Boyes, dois jovens realizadores britânicos chamaram a atenção da grande produção cinematográfica de Hollywood, principalmente, com o seu filme quase amador - "Broken".
Em "Devil's Chair", elevam o patamar da qualidade dentro do género. Chegando ao nível das obras-primas como; "The Shining" com Jack Nicholson, realizado por Stanley Kubrick e "American Psycho" com Christian Bale, escrito por Bret Easton Ellis, onde este faz uma tremenda sátira à sociedade yuppie.
Também as sequelas de grande sucesso comercial, "Poltergeist", "Pesadelo em Elm Street" e "Exorcista", este último fortemente marcado pela concepção da igreja católica.
"Devil's Chair", tal como, os seus realizadores afirmam, apesar de toda a liberdade que lhes deram, tiveram que moldar algumas cenas, para que o filme entrasse bem no crivo Hollywood.
Lembra a questão dos clínicos anos loucos da década de 50, onde na psicologia e na psiquiatria se fizeram experiências que foram muito para além do razoável. Através de Blackwater, personagem criada para o efeito, foi o criador da cadeira, psicólogo ostracizado pela comunidade científica da época, devida às suas experiências e propostas de teses.
Propõe a pergunta que nenhum psicólogo se atreve a fazer - E se o louco, não é louco ...?
Com as experiências na cadeira em seus doentes, devido aos seus condicionalismos psico-somáticos infligidos nos experimentados, os resultados eram surpreendentes. Ele crê, que pode ter aberto um portal para outra dimensão através da cadeira.
Os doze últimos minutos, onde foi dada total liberdade criativa à dupla criadora do filme, onde os realizadores se sentiram mais "eles cinematográficamente", resultam numa terrível brutalidade, forte ritmo e intensidade, revelando que para a mente humana, não há impossíveis.
O filme é pesado, logo não é recomendado a pessoas mais susceptíveis, mas a quem quiser fazer uma viagem aos meandros da mente humana é um filme imperdível.
Adam Mason e Simon Boyes, dois jovens realizadores britânicos chamaram a atenção da grande produção cinematográfica de Hollywood, principalmente, com o seu filme quase amador - "Broken".
Em "Devil's Chair", elevam o patamar da qualidade dentro do género. Chegando ao nível das obras-primas como; "The Shining" com Jack Nicholson, realizado por Stanley Kubrick e "American Psycho" com Christian Bale, escrito por Bret Easton Ellis, onde este faz uma tremenda sátira à sociedade yuppie.
Também as sequelas de grande sucesso comercial, "Poltergeist", "Pesadelo em Elm Street" e "Exorcista", este último fortemente marcado pela concepção da igreja católica.
"Devil's Chair", tal como, os seus realizadores afirmam, apesar de toda a liberdade que lhes deram, tiveram que moldar algumas cenas, para que o filme entrasse bem no crivo Hollywood.
Lembra a questão dos clínicos anos loucos da década de 50, onde na psicologia e na psiquiatria se fizeram experiências que foram muito para além do razoável. Através de Blackwater, personagem criada para o efeito, foi o criador da cadeira, psicólogo ostracizado pela comunidade científica da época, devida às suas experiências e propostas de teses.
Propõe a pergunta que nenhum psicólogo se atreve a fazer - E se o louco, não é louco ...?
Com as experiências na cadeira em seus doentes, devido aos seus condicionalismos psico-somáticos infligidos nos experimentados, os resultados eram surpreendentes. Ele crê, que pode ter aberto um portal para outra dimensão através da cadeira.
Os doze últimos minutos, onde foi dada total liberdade criativa à dupla criadora do filme, onde os realizadores se sentiram mais "eles cinematográficamente", resultam numa terrível brutalidade, forte ritmo e intensidade, revelando que para a mente humana, não há impossíveis.
O filme é pesado, logo não é recomendado a pessoas mais susceptíveis, mas a quem quiser fazer uma viagem aos meandros da mente humana é um filme imperdível.
2 comentários:
Caro Zorze, realmente este filme, que já vi há uns tempos largos, num círculo de amigos que devoram Fantas e coisas quejandas, é algo de muito peculiar... E posso tambem afiançar-te que o mesmo, (apesar de para mim falhar a muitos níveis, nomeadamente coerência narrativa, coisas infindas por explicar e excesso de hemoglobina por metro quadrado de cenário...) consegue de facto inquietar, se tivermos a paciência de o ver sem tentar percebê-lo.
Os dois moços que o realizaram com um orçamento shoe-string certamente que fizeram o melhor que puderam, mas acabaram por cair um pouco num cruzamento de "Hostel" (que eu sei que tu recordas bem...:) ) e "Saw", com torturas exageradamente rebuscadas e cruas.
Ainda assim, é um facto que o cinema de terror precisa de todos os géneros para estar completo, e mesmo sem ser o clássico slasher ou gore-fest, existe uma presença inquietante na nossa mente muito depois de o vermos, nomeadamente se encararmos todo o filme como uma viagem ao inconsciente humano e à loucura que se esconde por detrás dos espelhos da alma de cada um de nós.
Se quiseres ver algo de realmente perturbador e que te fará desviar o olhar algumas vezes, recomendo-te "Holocausto Canibal", do Ruggero Deodato - desafio-te a veres a sequência da tartaruga sem uma vontade incontrolável de matar todos os intervenientes...
Bom resto de noite, meu amigo :)
E se o louco, não é louco...? não é louco, é tresloucado, é maluco sem ser louco como a maioria de nós. Quem conhece a loucura? Todos e ninguém, a loucura pode ser qualquer coisa que façamos ou nos aconteça. Os filmes de terror não mostram a loucura mas o medo atroz que se apodera de nós devido ao desconhecimento do desconhecido. Ao medo da dor implacável, profunda, angustiante. Uma Amiga esteve internada num hospital psiquiátrico durante 15 dias, quando saiu perguntou ao médico: Sr. Doutor eu sou maluca? eu sou louca? Ele respondeu-lhe: Não, você não é maluca, apenas teve um esgotamento devido aos problemas surgidos na sua vida pessoal e que os leigos confundem com loucura. A isto chamamos nós Stress. Assim sendo existem muitos loucos a solta.
Saudações.
Enviar um comentário