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sexta-feira, 19 de março de 2010

Perdão Fiscal - PEC


Dentro do PEC um verdadeiro pack dos horrores, no qual vem uma medida que é um sinal muito preocupante deste (des)governo socialista, o perdão fiscal, aliás criminal, sobre os capitais aplicados em offshores. Alargando a todo o sujeito passivo, dessa forma além dos particulares é extensível a empresas, entre as quais, as visadas no processo Operação Furacão. Do furacão como já se esperava, era afinal, uma leve brisa, um ventito.

Fica determinado que até 16 de Dezembro do corrente ano os contribuintes em causa declarem a totalidade dos valores patrimoniais que estavam por declarar, ficam apenas sujeitos a uma macia taxa de 5% como penalização.
O des(governo) espera um encaixe de 60 milhões de euros.
Pela verba que espera alcançar, só por si um peanuts no nosso défice, ela mostra uma ingenuidade preocupante e confrangedora.
Mostra que o des(governo) da República, está à rasca, não há liquidez em território Luso e tem uma gestão de estilo "em cima do joelho".
Em boa verdade, tudo isto é um somatório dos sucessivos des(governos) PS, PSD e CDS. Sem esquecer que todo este amadorismo, sempre foi acompanhado de toda a seriedade e credibilidade.
Levaram o nome do País ao descalabro e à desestruturação total.
Construíram um País de merda que se reflecte em todos os aspectos sociais.

Enganar o fisco é sinónimo de esperteza, viver à conta do rendimento mínimo é um direito, estacionar em segunda fila é uma necessidade, snobizar uma empregada de uma loja e escrever no livro de reclamações derivado de um estado de alma. São tudo direitos de uma brazonada que vive uma ilusão de créditos e má formação cívica.
Parte de uma sociedade que foi patrocinada e incentivada a ser assim, pelos múltiplos mecanismos de marketing e até mesmo por processos de lavagem cerebral complexos e subtis.

Fruto de uma pobreza total a vários níveis, vem este des(governo) confirmar essa pobreza de espírito, dizendo em alto e bom som, assinando em decreto: "O crime, afinal compensa".
Logo, é uma questão de fazer as contas.