Mostrar mensagens com a etiqueta loucura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta loucura. Mostrar todas as mensagens

domingo, 7 de dezembro de 2008

O nevoeiro como exercício de filosofia

Partindo do pressuposto que houvesse um nevoeiro tal, que, só conseguiríamos ver as outras pessoas dos joelhos para baixo.

Para quem tivesse uma grande cicatriz, poderia ser bom. Já não gastaria energias em mascará-la, sentiria-se igual a todos os outros considerados normais na sociedade.
A cicatriz mental-somática é mais facilmente disfarçada no dia-a-dia. Essa não precisa de nevoeiro, mas sim, atenção aos cicatrizados.

Como o louco, já não precisaria de sê-lo, sob forma de assédio dependente de terceiros, não teria forma de chamar a atenção. Acabaria por equilibrar a sua atitude comportamental pelo desprezo induzido por não ser visto.

A moda deixaria de fazer sentido, as pessoas vestiriam-se da forma mais confortável sem a preocupação de juízos do grupo a que pertencem. Fisicamente estariam sem preocupações de imagem, penteado ou despenteado, seria irrelevante.

Poderiam falar as suas ideias, sem medo, pois os outros apenas o vêem dos joelhos para baixo. O impacto emocional das conversas, também seria mais reduzido, pois não se veria as expressões da face nem os gestos. A atenção estaria, talvez, mais centrada no que o outro realmente diz. Seriam reduzidos os pontos de distracção e as manobras habilidosas de encantamento.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Esquizofrenia

Este artigo é dedicado a um amigo meu com vinte e tal anos, a quem foi diagnosticada uma doença dos manuais da psiquiatria - Esquizofrenia. Diagnosticado pelo médico como Psicose Esquizofrénica Grave e dando-lhe a aposentação como remédio. Vamos então ver a tal doença mental. Em baixo a declaração médica para apresentação na Segurança Social para a obtenção da pensão vitalicía.
Portanto a medicina ainda não sabe resolver este problema, a seguir umas das definições do gigante farmacológico, Pfizer - http://www.pfizer.com/ :

"A esquizofrenia tem, desde sempre, sido considerada por excelência, a doença sinónimo de loucura incurável. É uma situação que leva o doente a confundir a fantasia com a realidade e coloca em crise as suas relações consigo próprio e com o mundo. A esquizofrenia atinge pessoas jovens e, em muitos casos, tem uma longa duração, com encargos muito pesados tanto para a família como para a sociedade. Ainda hoje, frequentemente, nem os médicos nem os familiares estão preparados para enfrentar a esquizofrenia e não se arriscam a falar dela livremente e de uma forma objectiva. Esta dificuldade é um dos problemas que mais afligem a família do esquizofrénico e que, associado a um elevado envolvimento emocional, cria frequentemente verdadeiros bloqueios ao apoio psicológico que deveria ser proporcionado ao doente. Assim, as perturbações nas relações que se criam no seio do núcleo familiar acabam por se tornar mais um factor de vulnerabilidade para o doente, que já de si é biologicamente hipersensível a qualquer tipo de stress."

.

A seguir os números:
.

"Calcula-se que, a nível mundial, cerca de 50 milhões de indivíduos (1% da população) sofram desta doença. Segundo um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde, a incidência desta doença, ou seja, o número de novos casos que se verificam anualmente, oscila entre 7 e 14 em cada 100 mil habitantes, com idades compreendidas entre os 15 e os 54 anos".


E por último as causas e a terapêutica sugerida:

" Ainda não são bem conhecidos os motivos que dão origem a esta doença e, embora tenham sido avançadas diversas hipóteses de carácter genético, bioquímico, psicológico e social, nenhuma destas, por enquanto, forneceu uma explicação realmente completa.
Na prática, a nova orientação na terapêutica fundamenta-se em três critérios:
A. Intervenção precoce
B. Tratamento farmacológico orientado e individualizado, tirando partido da eficácia dos fármacos de nova geração que permitem diminuir a sintomatologia e não causam efeitos secundários dificilmente compatíveis com uma vida aceitável
C. Intervenção de reabilitação que poderá actuar cada vez melhor, graças à capacidade de resposta do indivíduo e às solicitações da reinserção".

Perante e constatando-se oficialmente que nem os médicos (psiquiatras sublinho) ainda não sabem bem compreender a referida doença. Resolvendo-a com a imersão de fármacos aos tais doentes transformando-os em verdadeiros zoombies, para gaúdio das grandes multinacionais farmacêuticas que assim ganham um cliente até ao final da sua vida intrafísica. Não se procura a cura, mas sim, a sua estabilização. Esta é a politica cruel de uns dos mais poderosos clubes do nosso Planeta. E quem os tenta contrariar, acaba ridicularizado.
Atente-se que o autor não é contra os médicos, bem pelo contrário, mas que existe uma mentalidade dominante na classe relativamente ao melindre de poder haver curas através de outras áreas, existe. Uma mentalidade de maior abertura de espírito, de tentar conhecer outras realidades só iria benefeciar a própria medicina.

Podem ver também um artigo muito bom acerca do "melindre dos médicos" noutra situação e circunstâncias diferentes num Blog amigo-http://murganhanha.spaces.live.com/blog/cns!346CACB7136A8F2A!446.entry

Sendo assim vamos abordar outras realidades.
Imagine carissímo leitor que um ser a determinada altura acorda e vê o Extrafísico. Os espíritos, as consciex's, as almas penadas, o que queira lhe chamar. Se não vê, ouve. Aquilo vai mexer com a pessoa. O comportamento modifica-se, começa a falar sozinho. Os que lhe rodeiam vão achar que algo não está bem. O "doente" vai começar a ser classificado como maluco. Depois perde o emprego, a família afasta-se, tentam-lhe internar numa espécie de Hospital Psiquiátrico (Manicômio, Hospicío, etc.) e nalguns casos mais radicais acaba por ir viver para a rua - homeless. Com tanta reprovação, o bicho, acaba mesmo por se tornar maluco, chegando à beleza da loucura. Apenas por não compreender os fenómenos que acontecem à sua volta, e com, a ajuda da reprovação social entra numa espiral de auto-destruição libertadora de muita energia que serve de interesse para muitas consciex's - que a não a deixarão enquanto for útil.

Dois filmes interessantes, embora feitos para as massas, são interessantes para vêr: "Uma Mente Brilhante", com Russel Crowe como actor principal e "O sexto sentido", com Bruce Willis como psicólogo que mostra um fenómeno que infelizmente existe, sobremaneira, no nosso Planeta - Parapsicose Pós Dessomática (Consciências que ainda não se aperceberam que morreram, irá ser abordado próximamente neste Blog).

O tal meu amigo tem a sorte de ter 3 amparadores intrafísicos que tentam lhe ajudar a compreender tais fenómenos e o equilibrio da sua mente. Para satisfação do meu ego já consegui convecer-lhe a diminuição do cocktail quimico, apesar de isso, implicar discussões fortes com alguns dos seus familiares. Cocktail esse que o "apagou" largos meses e com a dimuinição dos medicamentos voltou a "acordar" lentamente para a Vida, que no fundo é para isso que nascemos, para Viver.

Terminando, em relação a realidades diferentes a que está habituado a ver, o autor deste Blogue passou por três fases nos últimos anos (e que todos irão passar, quer queiram ou não).
- Céptico (morre-se e acabou).
- Acreditar em que há mais qualquer coisa.
- Passar o acreditar, sendo, a nova realidade a realidade presente, tal como ela é.