segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Look Out

De domingo para segunda é a noite em que os espíritos têm rédea solta, por isso acenda-se uma velinha à janela, bem amparadinha para que não caia, com os ventos que sopram.
Bem, na verdade, são todas as noites e todos os dias, há que preservar uma certa humildade contextual e enquadrada no mundo em que se habita.
Se o virmos - mundi - de olhos bem abertos, até parece..., que afinal, já vivemos no inferno sacro-santo. É sacro e é santo, daí a ilusão do paraíso.
Vivemos todos muito bem com isso, nem que se tape um olho com a mão e com o outro olho enganamos a mente de que isto está tudo bem.
Para o mal, se desculpa que é o destino.
No Chade, território que por baixo do chão, rico em petróleo, por cima as pessoas morreram de fome, enquanto terceiros lucraram imensamente, principalmente em dinheiro. É este o mundo em que vivemos e é esta a cor do dinheiro, manchada de sangue, da morte de outros.
Agora "the million dolar question", mas quem é que quer saber disto?

Por outro lado, Hankey Bannister estava no meio do campo de cócoras, pensando eu que estava a cagar, dessa forma perguntei-lhe - Ó Hankey, estás a cagar?
O qual me respondeu prontamente - Não, estou a ver o horizonte.
Eu, retorquindo - E estás a ver o arco-íris?
Ao qual me responde - Não, estou a ver uma velha, muito velhinha, com uma velinha na mão, será que te já esqueceste?
Ao que respondo - OK. Zero Kills.

Mesmo não matando ninguém, hoje morreram milhares de milhões de seres vivos, contando até com vírus, e por incrível que pareça, nasceram outros tantos.
Como corolário, isto já é assim, há muitos anos, vidas e vidas, umas após outras... Tal como as mortes.
Que se abram as mentes e abracemos o desconhecido...

1 comentário:

Diogo disse...

Zorze, acredito que graças à a evolução tecnológica exponencial, estamos a dois passos de sermos imortais. É esse desconhecido que eu gostaria de abraçar…