Entre as 4h e 5h de madrugada de hoje, ocorreu um assalto na pastelaria OVNI no Barreiro. A pastelaria também tinha uma pequena papelaria, sendo um estabelecimento que começava a funcionar de madrugada, pois tinha fabrico próprio.
Ao que parece, quando o proprietário do estabelecimento se preparava para abrir as portas para mais um dia de trabalho, terá sido surpreendido por três assaltantes. O empregado - vítima mortal - terá acorrido em ajuda do seu patrão, supondo que além da relação laboral teriam uma relação de amizade de longa data, foi esfaqueado de tal forma que viria a falecer. O proprietário também esfaqueado, foi já sujeito a cirurgia, desconhecendo-se a este momento o seu estado.
Àquela hora no estabelecimento comercial, muito provavelmente, ainda não haveria dinheiro em caixa e segundo parece, os assaltantes levaram um televisor plasma, tabaco e alguns objectos. Relatam algumas edições on-line que os assaltantes já foram apanhados na zona do Seixal pela Polícia Judiciária. Consta que já possuem longo cadastro criminal e que já tenham passado pelas enormes mãos largas da nossa justiça. Neste caso, havendo crime de sangue, talvez possam ficar detidos.
A grande questão em Portugal, é toda a legislação criminal, principalmente a aplicabilidade das penas, em que são os próprios aplicadores das leis que têm de fintar, um complexo e excessivamente garantista sistema penal.
Os designados "grandes" safam-se às malhas da justiça com toda a facilidade, por outro lado, este tipo de crimes que erradamente são designados pelos "pequenos", pois não são pequenos, são bandidos; não roubam comida para dar aos filhos, não é aquela pequena fuga aos impostos ou à multa de trânsito. São bandidos, são filhas da puta que se escondem nos bairros sociais, são maus e por vezes extremamente violentos por nada. Têm dinheiro e conseguem arranjar "bons" advogados para os safar ou minimizar a pena. Não é a pobreza que os alimenta, mas sim, servem-se do pretexto da pobreza para cometer crimes.
Desde explorar prostitutas, ao tráfico de droga, ao pequeno/médio assalto, a maior parte vangloria-se dos seus feitos.
Apesar de em muitos bairros sociais, onde impera a pobreza e a miséria, exista muita gente que luta todos os dias no seu trabalho, onde muitos se agrupam em associações de moradores, culturais, onde com muito esforço tentam puxar principalmente os mais jovens num enorme esforço de inverter o ciclo, e onde o Estado falha muito no apoio destes esforços heróicos.
Portugal, além de ter um problema colossal, com a sua justiça, ferramenta fundamental de regime e de soberania, tem um enorme tabú em matéria de segurança, por via de ter sido um país saído de um regime fascista com recorde no espaço temporal, 48 anos.
Onde as forças políticas, põem as mãos pelos pés, desde a esquerda que puxa pelo o 8 e a direita pelo o 80. É uma questão onde notoriamente falta o discernimento e o bom-senso pragmático da realidade das situações. Desde as mais angelicais teorias filosóficas de reinserção social ao extremo do regime policial.
E isto é o busílis do problema. Sempre que exista uma actuação policial, a mesma, significa logo, repressão. Este nó, na sociedade portuguesa é ainda muito difícil de desatar.
Quando se perspectiva que o crime vai aumentar, nomeadamente o violento, tem de se desburocratizar processos policiais e mais difícil "mexer" na legislação, pois quem vai sofrer mais com este tipo de situações será a classe média, aquela que sustenta verdadeiramente o Estado. Pois os ricos, poderão pagar segurança privada e sistemas de segurança mais onerosos.
A displicência do Estado nesta matéria abrirá caminho invariavelmente a que sejam os próprios cidadãos sozinhos ou agrupados, que façam a justiça pelas próprias mãos deitando por essa via o Estado de direito pelas ruas do acaso e do momento. A fronteira desta temática é muito ténue.
Vai ser difícil julgar um indivíduo que perante o perigo de morte por um infractor das mais elementares normas do Estado de direito, mate o opositor e como dizia um juíz "primeiro certifique-se que ele esteja morto e depois meta-lhe uma faca na mão para reforçar a legítima defesa".
E nós até temos bons polícias, como a unidade do Grupo de Operações Especiais - GOE, tem é que se ter cuidado é com a politização das polícias, esse é outro assunto, também complexo.
Perante tudo isto, não poderia de estar em completa concordância com a declaração do criminologista Barra da Costa no Jornal de Notícias de 2008/08/30;
"Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar, recebendo por isso dinheiro que depois lhes é roubado pelos criminosos e ajuda a pagar ordenados aos iluminados que bolsam certas leis".
Ao que parece, quando o proprietário do estabelecimento se preparava para abrir as portas para mais um dia de trabalho, terá sido surpreendido por três assaltantes. O empregado - vítima mortal - terá acorrido em ajuda do seu patrão, supondo que além da relação laboral teriam uma relação de amizade de longa data, foi esfaqueado de tal forma que viria a falecer. O proprietário também esfaqueado, foi já sujeito a cirurgia, desconhecendo-se a este momento o seu estado.
Àquela hora no estabelecimento comercial, muito provavelmente, ainda não haveria dinheiro em caixa e segundo parece, os assaltantes levaram um televisor plasma, tabaco e alguns objectos. Relatam algumas edições on-line que os assaltantes já foram apanhados na zona do Seixal pela Polícia Judiciária. Consta que já possuem longo cadastro criminal e que já tenham passado pelas enormes mãos largas da nossa justiça. Neste caso, havendo crime de sangue, talvez possam ficar detidos.
A grande questão em Portugal, é toda a legislação criminal, principalmente a aplicabilidade das penas, em que são os próprios aplicadores das leis que têm de fintar, um complexo e excessivamente garantista sistema penal.
Os designados "grandes" safam-se às malhas da justiça com toda a facilidade, por outro lado, este tipo de crimes que erradamente são designados pelos "pequenos", pois não são pequenos, são bandidos; não roubam comida para dar aos filhos, não é aquela pequena fuga aos impostos ou à multa de trânsito. São bandidos, são filhas da puta que se escondem nos bairros sociais, são maus e por vezes extremamente violentos por nada. Têm dinheiro e conseguem arranjar "bons" advogados para os safar ou minimizar a pena. Não é a pobreza que os alimenta, mas sim, servem-se do pretexto da pobreza para cometer crimes.
Desde explorar prostitutas, ao tráfico de droga, ao pequeno/médio assalto, a maior parte vangloria-se dos seus feitos.
Apesar de em muitos bairros sociais, onde impera a pobreza e a miséria, exista muita gente que luta todos os dias no seu trabalho, onde muitos se agrupam em associações de moradores, culturais, onde com muito esforço tentam puxar principalmente os mais jovens num enorme esforço de inverter o ciclo, e onde o Estado falha muito no apoio destes esforços heróicos.
Portugal, além de ter um problema colossal, com a sua justiça, ferramenta fundamental de regime e de soberania, tem um enorme tabú em matéria de segurança, por via de ter sido um país saído de um regime fascista com recorde no espaço temporal, 48 anos.
Onde as forças políticas, põem as mãos pelos pés, desde a esquerda que puxa pelo o 8 e a direita pelo o 80. É uma questão onde notoriamente falta o discernimento e o bom-senso pragmático da realidade das situações. Desde as mais angelicais teorias filosóficas de reinserção social ao extremo do regime policial.
E isto é o busílis do problema. Sempre que exista uma actuação policial, a mesma, significa logo, repressão. Este nó, na sociedade portuguesa é ainda muito difícil de desatar.
Quando se perspectiva que o crime vai aumentar, nomeadamente o violento, tem de se desburocratizar processos policiais e mais difícil "mexer" na legislação, pois quem vai sofrer mais com este tipo de situações será a classe média, aquela que sustenta verdadeiramente o Estado. Pois os ricos, poderão pagar segurança privada e sistemas de segurança mais onerosos.
A displicência do Estado nesta matéria abrirá caminho invariavelmente a que sejam os próprios cidadãos sozinhos ou agrupados, que façam a justiça pelas próprias mãos deitando por essa via o Estado de direito pelas ruas do acaso e do momento. A fronteira desta temática é muito ténue.
Vai ser difícil julgar um indivíduo que perante o perigo de morte por um infractor das mais elementares normas do Estado de direito, mate o opositor e como dizia um juíz "primeiro certifique-se que ele esteja morto e depois meta-lhe uma faca na mão para reforçar a legítima defesa".
E nós até temos bons polícias, como a unidade do Grupo de Operações Especiais - GOE, tem é que se ter cuidado é com a politização das polícias, esse é outro assunto, também complexo.
Perante tudo isto, não poderia de estar em completa concordância com a declaração do criminologista Barra da Costa no Jornal de Notícias de 2008/08/30;
"Portugal é hoje um paraíso criminal onde alguns inocentes imbecis se levantam para ir trabalhar, recebendo por isso dinheiro que depois lhes é roubado pelos criminosos e ajuda a pagar ordenados aos iluminados que bolsam certas leis".
7 comentários:
«Quando se perspectiva que o crime vai aumentar, nomeadamente o violento, tem de se desburocratizar processos policiais e mais difícil "mexer" na legislação, pois quem vai sofrer mais com este tipo de situações será a classe média, aquela que sustenta verdadeiramente o Estado. Pois os ricos, poderão pagar segurança privada e sistemas de segurança mais onerosos.»
Tudo isso é verdade Zorze. Mas que fazer? Cair com toda a força com os GOE sobre uma população crescentemente empobrecida e que, mais cedo ou mais tarde, estará disposta a tudo para alimentar os filhos, ou, quando ainda temos força e discernimento para isso, começar a limpar os ricos que andam a comer o que é dos outros?
Abraço.
Tá mau, tá mau, e ainda vai ficar pior. A estes que descreves irão juntar-se muitos mais que roubarão e quiçá matarão, esses sim,para comer e dar de comer aos seus.
Saudações.
Para dar de comer aos "seus", será necessário matar?.......Ou á semelhança das "crianças", que servem apenas para a obtenção de subsidios e tambem de "escudo defensivo" de modo a ofender e maltratar o semelhante, uma maneira astuta de refúgio das reais intenções dos malfeitores???
Já sei, sou "REACCIONÁRIO", "fascista", "nazi", etc, etc, por não estar de acordo com algumas destas opiniões??? HHummm?????....
"Para dar de comer aos "seus", será necessário matar?"
Claro que não. Nem para comer nem para dar de comer. É sempre possível morrer de fome. Ou então ir comendo os próprios pés, mãos, pernas, orelhas, até chegar aos orgãos vitais, e aí a morte é certa.
Quem morre de "fome" neste país?
Sei que há individuos que defendem os marginais, assassinos, viloladores, ladrões e toda essa corga de bastardos, não sei se por covardia ou se por estarem de acordo com os seus aCtos, mas seja lá qual fôr o motivo, é vergonhoso defendê-los em vez de se ser solidário com simples cidadãos trabalhadores que quotidianamente ganhão o seu pão e só querem estar em paz com a vida e com quem os rodeia! Alguns dizem-se de "esquerda", no entanto nos países do pacto de Varsóvia, havia segurança e, nesse sentido, até uma certa liberdade para uma pessoa andar á vontade na via pública. Sei que este pequeno discurso poderá ofender alguns dos presente, mas,........paciência, sou LIVRE, estou farto de opressão!!!!!!!!!
Summerinaskinalk
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