sábado, 9 de janeiro de 2010

Portugal, a Casinha dos Horrores


Portugal é um País bonito, tem um clima agradável e cheio de gente interessante, positiva e empreendedora.
Tem escritores de eleição, no mundo desportivo os nossos atletas estão ao nível dos melhores dos melhores em várias áreas, temos portugueses nos variadíssimos sectores de actividade económica e artística que são verdadeiros exemplos de profissionalismo.
Temos emigrantes de sucesso que muito honram o País.
Acredito que se cada indivíduo der o seu melhor; no trabalho, na família e no seu círculo social, o mundo andará sempre para a frente, no sentido, em que cada um contribuirá para a contínua evolução da Humanidade. Apenas, fazendo bem as coisas certas.

Agora, o horror, a tragédia, que o nosso País vive, advém de uma classe política que detém o poder, alternando entre si a ocupação das cadeiras. Fique-mo-nos pela história muito recente dos últimos trinta anos.
Mais do que governar a coisa pública e aplicação de boas práticas de gestão de uma nação, tivemos, não por azar, mas com o consentimento de uma nação impávida e serena, moldada e trabalhada para ser assim. A responsabilidade é de todos nós, nem que seja pelo o silêncio.
Ao estado a que deixamos isto chegar?

Enquanto uns gerem a coisa pública, favorecendo-se para si próprios vantagens financeiras e não acautelando o melhor para o Estado, pois o Estado somos todos nós. Os que contribuem efectivamente com o esforço do seu trabalho e os que efectivamente se esforçam para não contribuir. Destes últimos, é de salientar que as transferências para offshores em 2008 representou cerca de 1,5 % de toda a riqueza produzida em Portugal. Ou seja, receita não tributada.
Empresas do Estado que têm o monopólio da actividade e apresentam prejuízos de milhões. Temos agora a anterior administração dos CTT a ser investigada pelo Ministério Público por gestão danosa. Não precisando de ser um grande adivinho, adivinho no que irá resultar esse processo. É um resultado recorrente em TODOS os processos que figurem agentes políticos dos partidos do poder - em águas de bacalhau.

Sintomático é o processo Casa Pia que tanto envergonha este País. Caso central que põe a nú toda uma forma de funcionar judicialmente esta nação.
Totalmente politizado, logo a justiça é politizada.
Afastaram um Juíz, que apenas, tentou aplicar o normativo vigente na República. Por mais que se esgrimam argumentos técnicos e procedimentais, o facto, é que foi afastado.
Por causa deste processo, o sistema político alterou o Código do Processo Penal.
Se uma criança for violada sistematicamente pelo mesmo pedófilo, poderá ser considerado crime continuado. Se um pedófilo violar 20,30 ou 40 crianças será acusado, só por um crime.
Mas quem foram os legisladores que discutiram e debateram estas sanções? Serão malucos? Ou que interesses pretendem servir?
Mas quem foram as aberrações humanas que aprovaram isto?
Temos uma elite política disfuncional tanto sexualmente como mental-somática.
Concordo cada vez mais com a frase de Medina Carreira - Esta gente (agentes políticos dos partidos do poder) não presta, com esta gente não vamos a lado nenhum!
Para um País tão pequeno, são rombos a mais...

Uma sugestão: não haverá a possibilidade de alugar autocarros ao INATEL para em excursão levar esta gente até à Ponta de Sagres e aí atirá-los aos mar?




Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

5 comentários:

Diogo disse...

Caro Zorze, Já cheguei à conclusão que o mal não é português, é mundial. Que dizer dos EUA, da Inglaterra, da França, da Alemanha ou da Espanha? É tudo merda.

Abraço.

Camolas disse...

Caro Zorze, não me contamines a Ponta de Sagre com lixo tóxico.

Pata Negra disse...

Vivemos em águas de bacalhau! Não há volta a dar-lhe! Ainda bem que eu vivo num enclave!
Um abraço à Brás

Marreta disse...

Autocarros do Inatel?! Então não servem camiões Tir?

Saudações do Marreta.

casadegentedoida disse...

Amigo Zorze, não seria melhor aparelha-los às carroças e fazerem-se transportar uns aos outros? Sempre era mais ecológico, sem CO2.
Abraços.