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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Graviola, Myriad Genetics e Dr. Simoncini



"A graviola ou pinha da Guiné-Bissau é uma planta originária das Antilhas, onde se encontra em estado silvestre. No Brasil, tornou-se subespontânea na Amazónia, sendo cultivada principalmente nos estados do Nordeste. Prefere climas húmidos, baixa altitude e não exige muito em relação a terrenos.A graviola é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura) e encontrada em quase todos os países tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos. Os frutos tem forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 8 quilogramas e dando o ano todo. Contém muitas sementes, pretas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e considerados por muitos semelhante à fruta-do-conde. Desde Março de 2003, e-mails circulam pela internet afirmando que o chá de graviola cura o cancro. Há diversos estudos sobre a anonacina, o composto da graviola que teria efeitos anticancerosos. No entanto, esses estudos foram somente realizados in vitro ou in vivo em animais, não existindo ainda nenhum estudo clínico em humanos. Um motivo citado para a falta de estudos clínicos em humanos é o facto de não se poder patentear uma planta, o que leva os laboratórios que patrocinam os estudos a concentrarem as pesquisas nos princípios activos, acetogeninas anonáceas (ACGs), em vez da planta. As acetogeninas anonáceas actuam através da depleção dos níveis de ATP ao inibir o complexo I na cadeia de transporte de elétrons nas mitocôndrias, e inibindo a NADH oxidase do plasma de membranas principalmente de células tumorais. Por outro lado, o consumo frequente de graviola está associado ao aparecimento de parkinsonismo atípico em certas regiões do Caribe. Em Angola, a fruta é conhecida como "Sape-Sape" e não é cultivada de forma sistemática ou industrial."
fonte wikipédia

Na luta contra o cancro, as intricadas e labirínticas legislações das sociedades vão no sentido da protecção do lucro das poderosas indústrias farmacêuticas e biotecnológicas, do que a efectiva cura das doenças. Isso não seria rentável a médio/longo prazo para as empresas do ramo cotadas em bolsa, desvalorizariam e como consequência os seus accionistas iriam receber menos dividendos, daí iriam alocar os seus capitais para outras áreas de negócio mais rentáveis. Como na investigação científica são precisas enormes fontes de financiamento, o problema é o modelo na qual está assente, nos dias de hoje, os fluxos de capital. No limite da perversidade do sistema é mais rentável em que hajam doenças sem cura, mas ao mesmo tempo, com tecnologia farmacêutica que sustente a vida do "cliente" por mais tempo. Em vez de se colocar o foco na cura efectiva, o modelo actual investe não em curar, mas em perpetuar a relação comercial até ao resto da vida do cliente.

Outro argumento, como factor de bloqueio, são as questões das patentes. Se no caso da graviola é utilizada a questão das patentes para não se investigar nos seres humanos, nos Estados Unidos da América os laboratórios patenteam os genes responsáveis por cancros e outros doenças, chegando-se já ao absurdo de cerca de 20% do genoma já estar patenteado por diversos laboratórios.
Por exemplo, a biotecnológica Myriad Genetics, que descobriu os dois genes responsáveis pelo o cancro da mama, o BRCA1 e o BRCA2, é uma descoberta de grande valor para a humanidade, só que em solo norte-americano, as mulheres que queiram saber se são portadoras desses genes só o podem fazer na Myriad Genetics a custos muito elevados. A empresa com o exclusivo sobre esses dois genes faz o preço que quer, entrado aqui outro problema para os cidadãos americanos, o complexo sistema de seguros de saúde.
Existe nos E.U.A. um grande debate entre a comunidade política, médica e científica acerca se se pode ou não patentear os genes, mas o facto, é que neste momento, as novas descobertas são patenteadas.

Também tem circulado pela internet, a descoberta por um médico oncologista italiano, Dr. T. Simoncini outra forma de curar o cancro, através do uso de bicarbonato de sódio (NaHCO3). Na sua carreira de médico oncologista, observava que os seus pacientes com cancro tinham aftas, o que aliás é sabido na comunidade médica.
Ele achou estranho que em todos os pacientes com diferentes tumores, todos eles apresentavam essa semelhança, as aftas. Para tratar das aftas, utiliza-se bicarbonato de sódio. E ao que parece os cancros também começavam a desaparecer.
O médico foi ostracizado pela comunidade médica italiana, por outro lado a comunicação social passa ao lado da terapia utilizada por este médico. Ele tem um site, curenaturalicancro, onde explica as suas terapias e relata casos de cancros por ele já tratados.
Pode ser fraude ou não, mas porque é que não se estudam e analisam alternativas?