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terça-feira, 31 de maio de 2011

Dívida Pública vs Dívida Privada


Na maior parte dos países do chamado "mundo livre" da democracia, dos direitos e das liberdades individuais onde se cria uma mentalidade generalizada de que se tem de libertar os outros das ditaduras opressoras e por aí adiante, quando na verdade estão todos presos.
Existe um tecto onde não se pode ultrapassar, como por exemplo, a essência de fundo de certas áreas muito lucrativas da actividade económica, religiosa e política.

Nunca se chega aos podres profundos;
- da indústria do armamento que ano após ano produz cada vez mais e que tem de escoar o seu produto que, normalmente resulta no terror, de pessoas que morrem de verdade e muitas outras que ficam estropiadas para o resto de suas vidas.
- da indústria farmacêutica, onde uma parte de pessoas bem intencionadas suam as estopinhas para sintetizar num comprimido a redução da dor, por vezes, num simples comprimido existe mais investimento do que na produção de um Boeing ou de um Airbus. Mas existem as outras pessoas que jogam participações sociais das empresas que possuem os laboratórios onde trabalham os cientistas, nos casinos da manipulação, vulgo mercados financeiros, e que numa ultra-lógica de rentabilidade, na assumpção if then go to. Ou seja, curar a doença é menos rentável do que prolongar a doença de forma controlada de maneira que se mantenha o consumo de um determinado fármaco, há que priorizar. Porque que razão não deixarei de ter o meu iate, só porque uns desgraçadinhos do outro lado mundo morrem de diarreia? Quer se dizer...
- Por outro lado, uma questão de não somenos importância, a que ninguém liga, as abelhas estão a desaparecer.
- Cada vez produzimos mais plástico, na primeira década deste século, consumimos mais plástico que todo o século XX, com tudo o que isso acarreta no ambiente na proporcionalidade directa à importância que a sociedade liga a esta questão.

- Nas mais variadas religiões, onde as há para todos os gostos, onde existe toda uma panóplia de Deuses para adoração e ideias religiosas não factuais, onde sociedades inteiras escoam, o não explicado, o misterioso e o não previsível. Assim ficam acorrentadas a plancebos pensenais, não questionado nada mais fora das balizas de pensamento que cada religião coloca inteligentemente.

- Na política, normalmente existem dois partidos, um de centro-esquerda e outro de centro-direita, as siglas mudam de país para país, estas agremiações vão dando a ideia que lideram os seus países, governam com vista à próxima re-eleição, nunca numa visão de fundo, de longo prazo, verdadeiramente, para a população. Uns piores que outros.
Nesta conjuntura desfavorável em que vivemos, apesar de no mundo inteiro as populações, continuarem a trabalhar o que sempre trabalharam, a produzirem o que sempre produzirem...
Existem países da zona Euro a definhar numa estratégia muito venenosa, a Grécia já praticamente assumiu que não vai conseguir pagar. Portugal em finais de Maio recebeu a primeira tranche de 6 mil milhões de euros, em Junho vai receber outra de 4 mil milhões. O dinheiro "até" parece que se torra na mão dos decisores políticos.
Continuando a repetir a mensagem, tanto classe política, como os media, que é a ajuda, que vem mais ajuda. Não enganem as pessoas! Não é ajuda, aliás, como se sabe, ninguém ajuda ninguém de graça. São mais empréstimos sobre mais empréstimos, mais dívida a somar à existente, mais juros a pagar sobre os que se estão a vencer. É uma espiral negativa, de tal forma negra, porque, e esta é que é a verdade, não se vislumbra nenhum tipo de solução, é empurrar para a frente e ver até onde vai.

Em certas linhas de pensamento, mais pragmáticas e com mais noção de realidade, defendem a tese de que - "Isto está do caralho!"

O pequenito vídeo em baixo, consegue sintetizar todo este logro em que estamos metidos, pois cada um tem a sua quota parte de responsabilidade, a começar no voto.

Mas, em boa verdade, não saímos disto... O ser humano é o animal mais adaptável às circunstâncias. Já se adaptou ao seu quadradinho de existir, mesmo que meio curvado e sem grandes barulhos. Veja-se que são muitos poderes (que têm profissionais muito bem treinados) a fazer com que as populações em geral tenham com que pensar.
Eles jogam com isso!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Invisível


As pessoas escondem-se nas multidões para ficarem invisíveis e recatam-se na sua solidão para serem elas próprias, para se exprimirem verdadeiramente para elas próprias, com as suas coisas todas, cada um terá as suas.
Na influência dos outros, cada um coloca as suas máscaras inconscientemente, que vão ao encontro das expectativas dos grupos sociais em que interagem, fazemos isto de forma automática, como respirar. Na família, no trabalho, em casa e em todas as interacções sociais que se vivem, somos diferentes consoante as situações, por um prisma mais profundo, somos dominados pelas situações.
Somos várias pessoas, com pessoas diferentes, no fundo somos, aquela pessoa.
À medida que vamos ultrapassando essas personalidades múltiplas auto e/ou impostas de fora vamos ganhando esse espectacular auto-controle de nós próprios, ou seja, sermos a nossa essência em diferentes interacções.
Quando o indivíduo, percepcionando este jogo de máscaras, além da auto-confiança que está implícita, adquire naturalmente a serenidade, a tranquilidade de estar imune a influências intra e extrafísicas, de estar bem consigo próprio, seja em ambientes físicos e sociais. Assume na sua consciência de que não há seres superiores, nem inferiores, mas sim, vários estados evolutivos, todos com os seus processos, que fazem parte das suas evoluções/aprendizagens e dessa forma compreendendo-se mais a si próprio, compreendendo melhor os outros.
Estas coisas não são ciências ocultas ou transcendentais, apenas a realidade das coisas.

O que não invalida que a maior parte das pessoas não queira sair da sua área de conhecimentos, da sua zona de conforto, da zona onde se sinta seguro, para daí manter a sua invisibilidade, mesmo que, rodeada de muitos com os mesmos medos.



Alison Moyet - Invisible

sábado, 21 de maio de 2011

A troca


Vivemos constantemente de trocas, políticas, sociais, religiosas e de "modus vivendis" sociais, mesmo antes de nós, seres humanos andando neste planeta a cagar e mijar por aí, o planeta já viveu trocas violentíssimas na sua atmosfera. Já foi cinza, enevoado e quente, já foi, também gelado. Por cá já habitaram animais gigantes e monstruosos, que faziam a terra tremer consoante as suas passadas.

Mas os maiores monstros de que à memória, somos nós mesmos, talvez sejamos uma espécie de vírus.
Sugamos, não co-existimos, seja por ignorância, ou por ganância.

Apesar de nossa história, marcada por cognomes que sinalizam tempos, a verdade é que nunca saímos da idade das trevas. Os métodos mudaram, mas a base é a mesma.
Temos uma essência contraditória, como a natureza é perfeitamente contraditória, para existirem predadores, tem que existir presas e os dois vão evoluindo nesta simbiose de limar arestas biológicas.
A chita é cada vez mais rápida, o tubarão é cada vez mais letal, como a gazela cada vez salta mais alto e a foca vai-se tornando mais rápida no mar. Como nas florestas mais densas, as árvores são assustadoramente mais altas, lutando pelo seu lugar ao sol.

No mundo dos humanos, vivemos tempos fantásticos de mudança, vivemos o esticar a corda como nunca foi visto, levando a consequências imprevisíveis, ou seja, ninguém sabe como vai ser o dia de amanhã.
O não saber, o não se conseguir prever, é o pânico das supostas elites do cagalhão; maçonarias, organizações militares supra-nacionais (p. ex. Nato), sociedades secretas de vários tipos de fardas, organizações religiosas, sindicatos financeiros e agências de informação em geral.

Historicamente, as trocas surgem, quando aqueles que muito têm não abdicam do que têm e os que pouco têm, ou mesmo, os que nada têm, atingem um ponto tal, em que acordam e trocam tudo.

As trocas de hoje, que deixaram de considerar a gente, como gente. As pessoas, deixaram de ser pessoas, já nem números são, mas mero lixo provisório.
As trocas, efectuadas por profissionais, atenção são profissionais bem treinados, vão ao ponto de considerar o despedimento por justa causa, a inadaptação e o incumprimento de objectivos, com todas as falácias que se podem perverter nestes dois assuntos.
O marketing político sempre alinhou pelo discurso do progresso, da melhoria das condições de vida e por aí adiante. Agora diz, que vivemos acima das nossas possibilidades e que temos de fazer sacrifícios, quando a maioria das pessoas não alterou a sua seriedade no trabalho.

O que na verdade acontece e a pergunta que todos fazem, é - Mas para onde vai o dinheiro?
Na realidade, ele vai direitinho para uns cabrões do caralho, que voltam a investir através de complexas engenharias financeiras nas populações que por sua vez volta às suas despudoradas mãos. Também investem em medicamentos que prendem o doente até ao resto da sua vida. A cura é um negócio pouco rentável, obtém-se mais dividendos em prolongar as doenças.
A África também é um mercado muito rentável, haver costa-marfinenses ou ruandenses a matarem-se uns aos outros, é bom para o crescimento do produto, a arma.
Países produtores de petróleo são um dois em um. Pelo preço de dois...
Escoamento de armas em abundância e controle energético, basta picar na religião.

Relativamente a Portugal, que já tinha enormes dificuldades em pagar o que pediu emprestado, agora, com o brutal empréstimo de tesouraria que vai obter, em muitas mais dificuldades vai ficar, por outras palavras, é impossível conseguir pagar, como a Grécia e a Irlanda e outro país que entrar nesta espiral.
Não é questão dos 5%, 6%, 8% ou 80%, a questão, é que não há economia capaz de pagar as loucuras dos nossos decisores políticos.
Que além de porem as pessoas que nada têm a ver com isto, a pagar.
Mas fala-se em aumentar os horários de trabalho e reduzir os salários. Fala-se que uma semana de férias no Verão é suficiente.
Porque não, as pessoas abdicaram da sua vida pessoal?
Porque não, as pessoas dormirem nos seus postos de trabalho?
E já agora, trabalharem de graça?
Dessa forma, aumentando a sua motivação laboral, para assim assegurar mais lucros aos seus pseudo-gestores e empresários.
Agora que há novos modelos Jaguares, agora que há umas novas piscinas com aquecimentos graduais.
Os trabalhadores vivem acima das suas possibilidades, pois assim, não garantem as margens de lucro, para reinvestir nos Ferraris, nas putas de luxo e no filet-mignon.
Uma semanita de férias e um farnel na mata, é mais do que suficiente, o que querem mais? Um rolex ...?

É de gritos!



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Demasiado tarde

Por vezes, às vezes e muitas das vezes é demasiado tarde...
Para muitas coisas, umas sem importância aparente no momento, somos muito naif no momento, mais tarde é que nos tornamos espertos e críticos. No momento é sempre muito difícil, pelo simples facto de ser a hora H.
Noutras coisas importantes a história repete-se, pelo simples facto, de o livre arbítrio, ser isso mesmo, livre.

Chegar a horas é chegar tarde, ao mesmo tempo, que mais vale tarde que nunca. Logo tudo é possível, quando no momento "parece" impossível, é uma questão de tempo.

Tanto como o tempo sobra e é difícil de passar, também o tempo falta. O tempo é contraditório, é relativo.
Não negoceia, nem adia, quando chega a hora, chega, não conhece ninguém, no sentido de dar mais um tempinho. Às vezes, dá tempo de mais.

São também recordações de outros tempos que nos fazem ser o que somos neste tempo.

O tempo, não é totalmente matemático, é diferente de uns para os outros e dos espaços. Mas também reserva uma hora para todos e aí, é igual, apenas em tempos diferentes.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Director-Geral do FMI detido


Ao que parece, ontem Dominique Strauss-Kahn, director-geral do FMI, quando saía do duche no luxuoso hotel onde estava instalado em Nova Iorque, aparentemente e tal e qual veio ao mundo, deparou-se com uma inesperada empregada de limpeza que, por sua vez, julgava que o quarto já estaria desocupado. Supostamente o indivíduo não conseguiu suster a sua libido e atacou a referida empregada, forçando o sexo oral, opção obviamente não unânime por parte dos intervenientes. Ao que parece, numa primeira fase, a funcionária conseguiu desembaraçar-se, ao que foi novamente agarrada e arrastada para a casa-de-banho, sofrendo mais agressões físicas e sexuais. Alegadamente, voltou a conseguir fugir do quarto-de-banho e correu para a recepção onde deu o alerta para a suposta tentativa de violação.
De seguida a polícia montou uma operação de captura do referido sujeito, que acabou por ser detido já no interior do avião da Air France rumo a Paris, possivelmente pensando - Oh la vache! Cette avion ne décole pas! Allez vite!

Este episódio abre várias hipóteses especulativas acerca do que realmente aconteceu:

- Dominique, fazendo valer a sua posição e habituado a ter criadagem a servi-lo, possivelmente já terá passado por situações semelhantes, sendo reincidente em casos de abuso sexual e/ou fazendo valer a sua posição de poder, pode ter tido algum sucesso neste tipo de abordagem, principalmente em países de terceiro mundo, que negociavam desesperadamente o chamado engano de "ajuda financeira".
Neste caso específico, a coisa correu mal, até pode ter sido oferecido uns 50 ou 100 USD's, mas perante a recusa, da alegadamente esgatanhada empregada, o fulano descontrolou-se e passou para a agressão física, chegando ao ponto do freak-show de a arrastar para a casa-de banho com gritos e em avançado descontrole completo
Imagine-se um episódio similar, que ocorresse em Portugal aquando da negociação do financiamento?
Sendo reincidente, esta hipótese, poderá ser a mais provável.

- Por outro lado, Strauss-Kahn pode ter sido apanhado numa tocaia muito bem montada. Um fulano na sua posição ganha inimigos por todo o lado, as armadilhas podem surgir por todos os lados.
A América país das indemnizações milionárias, a empregada esperta, sabendo da sua fraqueza de tarado, foi limpar o quarto, quando justamente o pujé estava no duche, bastava estar a aspirar o quarto de rabo para o ar.
Ou pode ter sido alvo de uma sex op, tal como existem as blacks ops, pois o socialista francês estava na frente para a corrida da presidência da república francesa, então alguém undercover ter telefonado a Dominique num inglês sem sotaque - Por cortesia deste estabelecimento comercial vai a caminho um xuxuzinho daqueles, vai vestida com a farda de empregada de limpeza, para não dar nas vistas.
Logo se apressou a tomar uma banhoca e até pode ter pensando que a resistência inicial fazia parte do jogo. Imagine-se aquela figura sedutora a sair do banho, atirando todo um rasto de charme numa suite privada em New York.

Já se percebeu hoje a estratégia da defesa, tentou a fiança de 1.000.000 de USD's a qual a juíza recusou, grande azar é uma juíza, provavelmente mais sensível a casos de violação.
Tentaram descredibilizar a história da fuga. Independentemente das teorias, o fulano entrou em pânico que lhe tomou os sentidos e pensamentos, entrou em completa desconexia pensénica, deixando para trás o telemóvel e alguns objectos pessoais. Segundo a defesa, ainda passou algumas horas a deambular pelas ruas da cidade que não dorme. Sem o telélé? Não colhe.
E que ia almoçar com alguém que pode comprovar. É tão válido como ter agendado almoçar comigo choco frito em Setúbal.
Politicamente morreu, fisicamente o suicídio pode estar a ser um enorme quebra-cabeças.

No nível espiritual mais violento, o padrão de exteriorização de energia assediadora é semelhante, seja na barraca, no bairro social, num hotel de luxo ou numa mansão. Apenas no mundo dos vivos o impacto mediático é que é diferente.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Fazer a vida andar para trás


E se pudessemos fazer a vida andar para trás?
Muita gente, decerto não morreria presas às emoções dos que vão ficando por cá. Presos por emoções vestidas e sentidas, do sentimento de perda. Custa sempre muito. A dor da perda muitas vezes vem até das vísceras acompanhada de um nó na garganta incontrolável. E por isso as pessoas choram... A sua perda.
Ao mesmo tempo que outros desejam a morte de outros. É tudo uma questão de comunicações falhadas, paralelas e incompreensões complexas que não se vêem à primeira vista.
Os remorsos, o arrependimento, o "faria tudo de forma diferente", aproveitava o dia-a-dia como se fosse único, teria corrigido "arestas" e tinha feito assim ou assado. Tudo isso é passado para evoluir no futuro, para conseguir um melhor presente.
E juntado os erros, que cada um de nós não admite. Erramos como respiramos, com o propósito de errar menos, mesmo que nos achemos inteligências supra acima esbarrando violentamente nos muros das nossas incongruências normais para o nosso estado evolutivo. Marramos que só!
Naquela máxima de sempre - Quando está frio, tá frio! Quando está calor, tá calor!

Nisto tudo, somos nós animais que pululamos por aí, que nos estragamos uns aos outros. Temos de estar cientes de que somos, enquanto consciências, que vestimos este facto super-tecnológico, não deixamos de estar condicionados à biologia terrestre e para vivermos respirarmos o gás que ao mesmo tempo nos vai matando, o oxigénio.
Será contradição, condição ...? Já sabíamos ao que vínhamos, convenhamos.

Mas podíamos inventar uma máquina do tempo!
Sigamos este raciocínio, se no CERN na Suíça, se se consegue fazer um ponto de matéria voltar ao passado e no presente co-existirem os dois pontos de matéria, sendo os mesmos, mas em tempos diferentes, com base nesta assumpção, segundo cálculos matemáticos de comparação, para colocar um corpo humano para efectuar uma experiência humana similar, seria preciso um CERN que desse a volta ao planeta. O que actualmente, é de todo impossível. Mas...
Com a tecnologia progressiva em que vivemos, onde o mais rápido cada vez é mais pequeno, o mais pequeno é uma força de vendas e a capacidade de cálculo é mais nano. Ou seja, daqui por 200 ou 300 anos, nem que seja por 5.000 , a máquina do tempo irá ser um objecto comum.
Aqui põe-se outra questão, homens do futuro já poderão andar por cá.
Eles já estão no meio de nós, mais, podemos ser nós próprios em vidas futuras!

Qual é o tempo presente? Ninguém sabe.
O passado foi um projecto de futuro para ser vivido no presente.

Há que libertar...



R. Kelly - If I Could Turn Back The Hands Of Time

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Terramoto em Espanha


Rafaele Bendani foi um sismólogo italiano que morreu aos 86 anos de idade, no ano de 1979. Defendia a possibilidade de prever a ocorrência de sismos conforme o alinhamento dos astros, principalmente da Terra e da Lua.
Deixou a previsão de que a 11 de Maio de 2011 ocorreria um violento sismo na capital italiana, Roma. Essa previsão foi levada tão a sério, que a capital romana, esteve hoje semi-deserta, muita gente aproveitou para tirar umas mini-férias para poder abandonar a cidade.
Também previu ainda dois violentos sismos para Maio de 2012 de níveis catastróficos.

Na tarde de hoje, 11 de Maio de 2011, ocorrem dois terramotos de pequena/média dimensão, um de 4,4 e outro de 5,1 na escala de Richter, no sudeste de Espanha, mais precisamente na localidade de Lorca, perto da cidade de Murcia. O epicentro foi no Mar Mediterrâneo.
Infelizmente, já foram identificadas 10 vítimas mortais, com a probabilidade de este número subir conforme os trabalhos de resgate e salvamento continuem.

O sismólogo acima referido "ganhou" alguma credibilidade por ter previsto outro sismo, este em vida, com uma décalage de dois dias. Apesar de ser totalmente contrariado por todos os outros seus colegas na sua área científica, ou seja, os sismos não podem ser previstos.

Noutra leitura, estes dois dias, levantam outra questão. É que daqui a dois dias é Sexta-Feira 13 e não uma qualquer, é Sexta-Feira 13 de Maio, dia em que se celebra a aparição de Fátima.

Esperemos que tudo isto não passe de meras coincidências, demasiadamente coincidentes.

domingo, 8 de maio de 2011

Zeitgeist - Moving Forward



Após o primeiro filme do movimento Zeitgeist ter causado um enorme impacto na internet, pois este documentário, não passa nas televisões e nos media em geral, este documentário parece não existir. Que estranho ...?
O segundo filme, desiludiu um pouco, mas em 2011, surge o filme - Moving Forward, que volta a colocar num nível mais elevado os padrões da informação real, ou seja, o mundo em que vivemos. São tratados temas como a; genética, biologia, meio económico/social e como isso nos influencia, o sistema financeiro e monetário.
O filme está legendado em português e são pouco mais de 2h30.

sábado, 7 de maio de 2011

Noite dos Grandes Espíritos


Num toque, fui avisado, num dia aparentemente normal. Na penumbra da noite, soltam-se plasmas, energias, mas hoje é a Grande Noite dos Espíritos, e eu não sei porquê, apenas senti.
Vou-me deitar, para daí, projectar-me para outros espaços, não materiais e acompanhar...
Para a maior parte da gente, as que negam a sua essência, imagine-se a cachola quando perceberam uma parte do quadro.

Se se nasceu nesta Terra, uma parte de nós tem de haver com ela, não?
Somos parte dela e nós coexistimos, ela existe sem nós e nós não existimos sem ela, pelo simples facto, da pequeníssima janela que permite a vida. Nós bichos esquece-mo-nos disto todos os dias.

Enquanto se assiste a teatrinhos, onde todos participam, desde ao electricista ao produtor, onde todos aplaudem.

Hoje não sei porquê... E eu que sei tantas coisas, mas, não sei tantas outras...

Energias estranhas, diferentes e fora dos contextos, não são todos os dias que aparecem.
Tal como, Dr. Parnassus, também eu, tento enganar o Diabo.

Mas, por vezes, olho as pessoas como bonecos 3D, com as suas conversas muitos importantes de suas vidas, apenas por respeito as ouço, para se sentirem importantes, válidas nos mundos que existem.

No fundo, tudo é importante, desde a formiga até ao elefante, passando pela minhoca e pelo leão.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O logro


O logro em que todos nós vivemos actualmente, é justamente, a primeira grande falácia do gigantesco logro em que estamos inseridos, o nós.
Fala-se muito dos gregos, dos irlandeses, dos portugueses, se os finlandeses vão emprestar a sua quota parte ou não e por aí adiante. O que na verdade acontece, é que vivemos, nunca como antes, em sociedades individualistas em progressão. Onde cada um no meio onde está inserido tenta ganhar vantagem da forma que pode e causando o impacto que a sua posição permite.
Ou seja, o desempregado irlandês não tem necessariamente os mesmos interesses e objectivos que o banqueiro irlandês. Como o grego que vislumbra o despedimento a breve trecho do emprego que tinha como garantido até à sua idade de reforma em oposição aos grandes construtores civis que beneficiaram com a realização dos Jogos Olímpicos em Atenas.
Tal como em Portugal, uma das sociedades mais desiguais, no que toca à distribuição do rendimento. Onde, hoje idosos mais do que sobrevivem com pensões à volta dos 200 euros e famílias inteiras com pouco mais de 600 e 700 euros, em contraposição, com gestores públicos a auferirem às centenas de milhar de euros, por via de gerências incompetentes e por vezes fraudolentas, com a vantagem de não terem de responder pelo uso dos recursos postos à sua disposição, fruto da colecta dos contribuintes. E isto ocorre nos denominados países ocidentais que seguiam a fé do sistema que está a capitular aos pedaços e que é uma meridiana certeza matemática, o eterno crescimento, a eterna valorização dos bens imóveis.

Em Outubro/Novembro de 2008 com a falência do 4 maior banco norte-americano o Lehman Brothers, são disparados todos os sinais de pânico, principalmente do foro psicológico, mas com o receio escondido, de que se as pessoas e as empresas não conseguirem pagar as suas amortizações, o sistema colapsa. Dos particulares e da economia privada, num instante, o receio passou-se a focar nos países que se julgavam soberanos. Estes também podem não conseguir pagar e daí, podem arrastar os sistemas financeiros locais para o buraco.
E nestas pseudo-democracias, assistimos impávidos a dirigentes políticos que governam, unicamente para a sua reeleição, governos de vistas curtas e com soluções simples, enquanto possível, com mais dívida.
Hoje, após o paradigma da dívida ter mudado, continuam meio atarantados, repetindo ladaínhas do politicamente correcto, falando uma espécie de marketing político padronizado, tal como se falassem para atrasados mentais.

A verdade, é que hoje, não existe dinheiro físico para cobrir toda a dívida em circulação, que é negociada selvaticamente nas grandes praças de mercados.
Se o dinheiro vier coberto de sangue, do vício das drogas, à custa das doenças crónicas, do tráfico de carne humana orientada para a prostituição ou dos enormes lucros vindos da exploração de unidades industriais onde as pessoas são apenas ferramentas... não interessa. O dinheiro não tem cor, nacionalidade, pena e sentimentos de ética ou moral.
O objectivo é ganhar mais, o segundo objectivo é ganhar mais ainda.
Enquanto putos na Índia ou no Bangladesh morrem de pneumonia ou de caganeira do outro lado do mundo um assalariado à rasca com o cartão de crédito, compra a Barbie de plástico para calar a birra da filha. Tudo está interligado, na economia. O rendimento criado derivado do trabalho do puto indiano e do assalariado francês, belga ou espanhol, sem se aperceber vai uma boa percentagem para o não-emocional negociante de dinheiro virtual de Wall Street. Estes intervenientes nunca se chegarão a ver, mas estão interligados entre si, o sistema, num processo, numa transacção passou por todos eles, variou foi a quota-parte de cada um.

Este é o sistema desumano em que vivem os humanos.



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Osama Bin Laden


Na semana passada, Barack Obama, presidente dos Estados Unidos da América, oficializa uma mudança no seu governo. Sai Robert Gates da pasta da defesa norte-americana e entra Leon Panetta, actual director geral da CIA. Percurso semelhante ao hoje, ex-secretário da defesa, Robert Gates que esteve à frente da CIA quando na defesa americana liderava Donald Rumsfeld.
Coincidência ou não, passados alguns dias Bin Laden, aparece morto.
Que directórios políticos estiveram verdadeiramente nesta mudança?

Barack Obama, faz uma declaração ao mundo, informando que o maligno e a mãe de todos os males do mundo - curioso ser logo a seguir ao dia da mãe - que após uma intervenção dos navy seals, conseguiram matar e apoderar-se do corpo de Bin Laden.
Automaticamente, os medias internacionais lançam-se em notícias repetidas ciclicamente com imagens de arquivo do indivíduo que personificava todo o mal do mundo.
Logo a seguir surgiam imagens de jovens norte-americanos em Washington aos pulos a gritar - USA, USA!
Mais tarde surge a única imagem do suposto cadáver do líder dos maus. Até podia ser um gajo qualquer a quem puseram umas barbas e lhe pisaram os olhos.
Mais coisas estranhas surgiram, a fortaleza onde vivia a cerca de 800 metros de uma academia militar paquistanesa.
Numa cidade pequena e num país com infra-estruturas frágeis, nunca ninguém se questionou quem habitaria numa fortaleza com muros de 3 metros de altura e nalguns pontos chegava a 5 metros?
Tendo os serviços secretos paquistaneses muitos agentes bem infiltrados em variados grupos radicais islâmicos e sabendo-se que alguns deles recrutados pela CIA fazendo jogo duplo, custa a crer que de um ano esta parte - na versão oficial - que Bin Laden estava no Paquistão e logo tão perto da capital Islamabad.

Imagine-se que tão importantes informações se poderiam recolher, se se capturasse um líder de um grupo terrorista?
Mas, numa linha do velho "far-west", do "dead or alive", enfiaram-lhe uma bala bem no meio dos olhos, levaram o corpo e no próprio porta-aviões que serviu de base para esta espécie de black op, lhe lavaram o corpo, enrolaram-no numa toalha, fizeram uma celebração fúnebre islâmica e logo o atiraram ao mar, mas depois de comprovarem com testes de ADN, que era mesmo o gajo.
De certa maneira, uma certa pressa até transparece, sei lá...
Ou já Bin Laden, talvez tenha morrido há alguns anos e só agora foi encenada a sua morte ao mundo?
Logo por coincidência na mudança de pastas super-sensíveis no governo norte-americano e quando, por coincidência também, se aproximam as eleições para o next president?

O 9/11 de 2001 - por curiosidade, o número de emergência nacional dos estados unidos - é o facto histórico que impulsiona todo este frenesim. Por coincidência também, a investigação posterior a esse horrível atentado, efectuado por cidadãos norte-americanos, veio trazer muitos indícios de que talvez, afinal, tenha sido um "inside job"...

Humm, hummm... Se calhar é melhor chamar o detective Correia!
Por outro lado, podiam ter posto o fulano em gelo e leva-lo para outro sítio onde podiam fazer análises com mais condições e mais calma.

E por que não uma verdadeira operação black op aos verdadeiros terroristas planetários de Wall Street, que estragam a vida, no verdadeiro sentido da palavra, a biliões de pessoas?
Era uma questão a colocar ao President of the United States.

Um bocadinho de gelo e era escusado atira-lo ao mar, assim meio à pressa...



Vannila Ice - Ice Ice Baby