Será que as pessoas "ainda" não repararam que existe um dedo inteligente, nesta crise global?
A grande maior parte acredita que mais ou menos. Mais ou menos porque lhe afecta mais ou menos no seu dia-a-dia, embrulhado nos problemas lá do trabalho, nas questões familiares, no desenlace das telenovelas, da vida dos famosos das revistas e das doenças, principalmente, as crónicas e mais atrozes. Parece um jogo, mas não é? Ocupa o tempo, suga a energia e baralha com as emoções.
Tudo misturado e tem o dia feito, com as dificuldades que se desmultiplicam entre todos este factores. Torna o ser, ser mais conformado, mais amorfo à dor e em suma mais alienado. É a cartilha dos novos escravos.
Depois de lucrarem à grande, do chamado Terceiro Mundo, deixando-o desculturizado e esfacelado, viram-se agora para as sociedades ocidentais, envenenando os espíritos com divisões ideológicas.
Subsídios ou empresas? Emprego ou redução de consumo? Taxas de juro! Cotação do ouro! Uefa Champions League ou Jogos Olímpicos?
Tudo numa azáfama, debatendo os seus pontos de vista, no campo dos seus interesses.
Na verdade, existem pequenos grupos de indivíduos, que pensam nisto tudo e apostam que quanto pior melhor.
Têm quase todo o dinheiro do mundo e querem mais ainda. Têm triliões, apostam no descalabro. Arruínam países inteiros, para lhes depois comprarem as infra-estruturas ao desbarato. Este filme já foi visto em África em grande parte na América Central e do Sul. Agora estamos no passo seguinte, a Europa. Essa manta de retalhos de democracias que se governam a 3/4 anos em rotatividades mantidas por políticos ambiciosos que tudo fazem para se manterem à tona da superfície. Atacaram o elo mais fraco, a Grécia e daí criaram um efeito dominó irreversível.
Estes indivíduos, são apátridas, julgam-se acima dos Estados.
Em boa verdade, este mantra de austeridade e de medidas de ajustamento, pode, com probabilidade cada vez mais elevada, não servir para nada. Isto num contexto, em que os ambiciosos políticos tentam fazer crer em cada um dos seus Estados, com mais ou menos estilo e carisma com que vendem aos seus contribuintes. Na realidade, os Estados super-endividados já perderam grande parte da sua soberania, apenas são intermediários para retirar às populações parte do seu rendimento, para pagar aos seus verdadeiros donos, os credores.
Não é um levantamento de multibanco gigantesco, mas sim, uma espécie de açambarcamento generalizado dos milhões de parcos rendimentos individuais. Ao mesmo tempo, que compram as suas empresas que gerem os recursos naturais de cada Estado.
É uma mega-fraude, com toda a gente a ver meia amorfa. Os recentes motins em Londres e em Atenas, diferentes entre si, são sempre diferentes, mas na base, têm sempre uma coisa em comum. Cada vez mais gente, sem temer nada a perder, pois já não têm nada a perder. E ainda estamos a ver amostras, do que para aí vem. Apenas se revelam as franjas marginais, quando forem as classes médias, sustentáculo dos Estados e das empresas, a coisa pode virar o boneco.
Apesar das inúmeras dissertações intelectuais, dos discursos de pseudo-esperança, o facto real, é que a cada dia assistimos a um afundar de leve, que é difícil, que é preciso cortar mais... e por aí adiante. Na verdade, o sistema está falido e vai-se adiando com mais dívida.
Andarmos aos tiros, por causa de latas de atum, garrafas de água e bidons de gasolina, já esteve mais longe.
A grande maior parte acredita que mais ou menos. Mais ou menos porque lhe afecta mais ou menos no seu dia-a-dia, embrulhado nos problemas lá do trabalho, nas questões familiares, no desenlace das telenovelas, da vida dos famosos das revistas e das doenças, principalmente, as crónicas e mais atrozes. Parece um jogo, mas não é? Ocupa o tempo, suga a energia e baralha com as emoções.
Tudo misturado e tem o dia feito, com as dificuldades que se desmultiplicam entre todos este factores. Torna o ser, ser mais conformado, mais amorfo à dor e em suma mais alienado. É a cartilha dos novos escravos.
Depois de lucrarem à grande, do chamado Terceiro Mundo, deixando-o desculturizado e esfacelado, viram-se agora para as sociedades ocidentais, envenenando os espíritos com divisões ideológicas.
Subsídios ou empresas? Emprego ou redução de consumo? Taxas de juro! Cotação do ouro! Uefa Champions League ou Jogos Olímpicos?
Tudo numa azáfama, debatendo os seus pontos de vista, no campo dos seus interesses.
Na verdade, existem pequenos grupos de indivíduos, que pensam nisto tudo e apostam que quanto pior melhor.
Têm quase todo o dinheiro do mundo e querem mais ainda. Têm triliões, apostam no descalabro. Arruínam países inteiros, para lhes depois comprarem as infra-estruturas ao desbarato. Este filme já foi visto em África em grande parte na América Central e do Sul. Agora estamos no passo seguinte, a Europa. Essa manta de retalhos de democracias que se governam a 3/4 anos em rotatividades mantidas por políticos ambiciosos que tudo fazem para se manterem à tona da superfície. Atacaram o elo mais fraco, a Grécia e daí criaram um efeito dominó irreversível.
Estes indivíduos, são apátridas, julgam-se acima dos Estados.
Em boa verdade, este mantra de austeridade e de medidas de ajustamento, pode, com probabilidade cada vez mais elevada, não servir para nada. Isto num contexto, em que os ambiciosos políticos tentam fazer crer em cada um dos seus Estados, com mais ou menos estilo e carisma com que vendem aos seus contribuintes. Na realidade, os Estados super-endividados já perderam grande parte da sua soberania, apenas são intermediários para retirar às populações parte do seu rendimento, para pagar aos seus verdadeiros donos, os credores.
Não é um levantamento de multibanco gigantesco, mas sim, uma espécie de açambarcamento generalizado dos milhões de parcos rendimentos individuais. Ao mesmo tempo, que compram as suas empresas que gerem os recursos naturais de cada Estado.
É uma mega-fraude, com toda a gente a ver meia amorfa. Os recentes motins em Londres e em Atenas, diferentes entre si, são sempre diferentes, mas na base, têm sempre uma coisa em comum. Cada vez mais gente, sem temer nada a perder, pois já não têm nada a perder. E ainda estamos a ver amostras, do que para aí vem. Apenas se revelam as franjas marginais, quando forem as classes médias, sustentáculo dos Estados e das empresas, a coisa pode virar o boneco.
Apesar das inúmeras dissertações intelectuais, dos discursos de pseudo-esperança, o facto real, é que a cada dia assistimos a um afundar de leve, que é difícil, que é preciso cortar mais... e por aí adiante. Na verdade, o sistema está falido e vai-se adiando com mais dívida.
Andarmos aos tiros, por causa de latas de atum, garrafas de água e bidons de gasolina, já esteve mais longe.
2012, está aí ao virar da esquina!
Afinal, tudo isto é a brincar. Não é?
4 comentários:
E esse dedo inteligente é constituído por não mais do que meia dúzia de famílias.
Abraço
Quem pensa bem escreve bem, parabéns pela crônica certeira. Sou grato.
Grande post,mais valia que fosse mentira! www.bilder-livros.blogspot.com
Grande post,mais valia que fosse mentira! www.bilder-livros.blogspot.com
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