Portugal, nos dias que correm, é mais uma empresa do que um país soberano.
Na pratica, é governado por accionistas, no sentido formal do termo a governação é efectuada por políticos, patrocinados e promovidos pelos primeiros que obviamente têm os seus interesses estratégicos, o mesmo que dizer, não serão propriamente os mesmos do bem estar público.
São eles que lhes emprestam dinheiro, fazem as grandes obras públicas, os grandes negócios e por aí adiante.
De facto, com os recentes testes de stress, mais informação passou a estar disponível relativamente ao financiamento do Estado; Santander Totta - 5118 milhões de euros, Grupo Espírito Santo - 4688 milhões, BPI - 4223 milhões, Millennium bcp - 953 milhões, Grupo Dexia (belga) - 2817 milhões, BNP Paribas (francês) - 2526 milhões, Landebank Baden-Wurttenburg (alemão) - 2170 milhões, Barclays (inglês) - 1226 milhões, estes os mais relevantes. De referir que os grupos portugueses, grande parte do capital não é português.
Não são contribuições, são empréstimos que serão pagos com juros.
Na pratica, é governado por accionistas, no sentido formal do termo a governação é efectuada por políticos, patrocinados e promovidos pelos primeiros que obviamente têm os seus interesses estratégicos, o mesmo que dizer, não serão propriamente os mesmos do bem estar público.
São eles que lhes emprestam dinheiro, fazem as grandes obras públicas, os grandes negócios e por aí adiante.
De facto, com os recentes testes de stress, mais informação passou a estar disponível relativamente ao financiamento do Estado; Santander Totta - 5118 milhões de euros, Grupo Espírito Santo - 4688 milhões, BPI - 4223 milhões, Millennium bcp - 953 milhões, Grupo Dexia (belga) - 2817 milhões, BNP Paribas (francês) - 2526 milhões, Landebank Baden-Wurttenburg (alemão) - 2170 milhões, Barclays (inglês) - 1226 milhões, estes os mais relevantes. De referir que os grupos portugueses, grande parte do capital não é português.
Não são contribuições, são empréstimos que serão pagos com juros.
A febre da venda excessiva de empresas públicas lucrativas que se pagam ao fim de 4 a 5 anos, ou seja, o Estado já gastou o dinheiro resultante da venda e perdeu para sempre o rendimento que elas geravam e com os capitais dessas empresas dispersos em bolsa, algumas delas a maior parte do capital já é estrangeiro. Empresas de sectores estratégicos para um país.
A saúde cada vez mais privada, foge também cada vez mais aos desígnios do Estado.
E assim, tendencialmente haverão doenças mais rentáveis que outras, haverão tratamentos com menos custos e outros mais dispendiosos, o bom médico, será aquele que for mais rentável, não na cura de doenças, mas que aquele que mais lucro conseguir ao seu hospital/empresa.
Em suma e tendencialmente, trocaremos o cartão de utente pelo o de cliente e nessa lógica deixarão de haver pessoas, mas sim, clientes segmentados de acordo com o interesse comercial de negócio.
Ministros que adjudicam concursos de obras públicas a empresas que se irão tornar, eles próprios anos mais tarde, presidentes ou administradores das mesmas.
Praticamente, todos os grandes negócios do Estado, tem problemas sejam, de transparência, ética, desvio de fundos públicos, erros de avaliação, corrupção, enfim, um rol de situações ilícitas.
Posto isto que quase toda a gente sabe, o que fazer?
Pelo menos duas, por acção e atitude.
O voto é muito importante, por isso quando se avalia um político tem de se seguir a velha máxima: "Diz-me quem te patrocina e direi-te quem és".
Também se podem escolher as empresas de quem se é cliente, para meio entendedor meia palavra basta.
Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!
2 comentários:
Oh meu amigo,o mundo todo é gerido pelo mother fucker do big negócio!!
O pessoal em geral é uma manada de carneiros,ora há tempos atrás devido á guerra do Iraque etc sugeriu-se o boicote a certas empresas americanas por razoes politicas e saude publica inclusive,e que aconteceu??
Fucking business as usual!!
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