domingo, 25 de outubro de 2009

Aspectos...


Aspectos auspiciosos...
Como quem sai de uma janela a cambalear, sob um som de fundo, parecido com um riso sarcástico.
É preciso ter vistas do que se almeja compreender e interpretar, mesmo, às vezes o interpretado ser o próprio e por vezes não sei lá do quê.
Em cada alminha, um labirinto.
Dizer-se-ia que é só para dar trabalho, um capricho. Quando só apenas um carinho...
Muitos e muitas não sabem ao que nasceram, vêm à sorte. Percorrem vidas, principalmente a própria, desconhecendo que eram à partida proprietárias de algo, a sua essência.
Vilipendiadas, baralham-se, cruzam-se e morrem de medo de várias coisas, até mesmo do único destino certo que têm. Têm medo da certeza.
A esquiva desenvolveu contornos, mágicos. Tal a transcendência, do ultrapassar fronteiras nunca antes alcançadas. Ponto por ponto, cada vez mais vamos chegando mais longe.
Ao quê? Não se sabe.
Mas, vamos empurrando para a frente.
O passado é passado, já foi, passou, não se repete.
Desde que não apareça uma máquina do tempo, para voltar a baralhar as contas.
Ou fantasias, para baralhar e dar de novo.

Como massas cerebrais que aspiram linhas de pensamento, sem questionar o "deep tought" das coisas, o que existe é merecido.
Por elas vou acender um incenso de alfazema. Relembro que de Domingo para Segunda, é a noite dos espíritos. A noite em que se abrem portais inter-dimensionais.
É um forrobodó espiritual.
Podem acender uma velinha e coloca-la no parapeito da janelinha, ou na janela da mente.
Agora e importante, não finte as cocaines da sua mente. Os espíritos não vão em cantigas.
Pois é! Todos lá dentro...

3 comentários:

Ana Camarra disse...

Zorze

Gosto de Eric Clapton, cocaine não sei nunca experimenti nem faço contas disso, talvez por medo?!
Alfazema sim, gasto imensa, não em pauzinhos de incenso, porque é um contra senso, em sabonetes, ramos apanhados no campo, outras coisas, gosto muito.
Ainda hoje estive com duas plantas de alfazema nas mãos, cheiravam divinalmente, fizeram-me sentir bem, mas deixei-as, a minha função era trazer 70 lantanas montevideo, roxas e amarelas.
Se prometeres que tomas conta da alfazema ofereço-te uma!

Beijos

Diogo disse...

Bela figura onírica, tanto no texto, como na imagem, como na música.

casadegentedoida disse...

Bom, tive de ler o texto duas vezes para poder compreende-lo. Sei do que falas, embora possa parecer difícil para outros. As mentalidades devem estar abertas para podermos retirar todo o entendimento dele. Quando temos a mente ocupada com problemas do quotidiano temos tendência a passar ao lado destas coisas. O incenso gosto mais de alecrim.
Abraços.