Este texto é de autor desconhecido, é uma caricatura sobre o que é a economia e a circulação do dinheiro.
Um viajante chega a uma cidade e entra num pequeno hotel. Na recepção, entrega duas notas de 100 euros e pede para ver um quarto.
Enquanto o viajante inspecciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de 100 euros e vai à mercearia ao lado pagar uma dívida antiga, exactamente de 200 euros.
Surpreendido pelo pagamento inesperado da dívida, o merceeiro aproveita para pagar a um fornecedor uma dívida também de 200 euros que tinha há muito.
O fornecedor, por sua vez, pega também nas duas notas e corre à farmácia para liquidar uma dívida que aí tinha de... 200 euros.
O farmacêutico, com as duas notas na mão, corre disparado e vai a uma casa de alterne ali ao lado liquidar uma dívida com uma prostituta. Coincidentemente, a dívida era de 200 euros.
A prostituta agradecida, sai com o dinheiro em direcção ao hotel, lugar onde habitualmente levava os seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações. Valor total da dívida: 200 euros. Ela avisa o gerente que está a pagar a conta e coloca as notas em cima do balcão.
Nesse preciso momento, o viajante retorna do quarto, diz não ser o que esperava, pega nas duas notas de volta, agradece e sai do hotel.
Ninguém ganhou ou gastou um cêntimo, porém agora toda a cidade vive sem dívidas, com o crédito restaurado e começa a ver o futuro com confiança!
Faltou o juro, o suposto preço do dinheiro, que subverte de forma macabra, certas questões que se enfatizam nos dias de hoje, o qual (preço) o mercado determina, na interest rate, que mais lhe aprouver.
O resto azar... Até um dia...
Um viajante chega a uma cidade e entra num pequeno hotel. Na recepção, entrega duas notas de 100 euros e pede para ver um quarto.
Enquanto o viajante inspecciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de 100 euros e vai à mercearia ao lado pagar uma dívida antiga, exactamente de 200 euros.
Surpreendido pelo pagamento inesperado da dívida, o merceeiro aproveita para pagar a um fornecedor uma dívida também de 200 euros que tinha há muito.
O fornecedor, por sua vez, pega também nas duas notas e corre à farmácia para liquidar uma dívida que aí tinha de... 200 euros.
O farmacêutico, com as duas notas na mão, corre disparado e vai a uma casa de alterne ali ao lado liquidar uma dívida com uma prostituta. Coincidentemente, a dívida era de 200 euros.
A prostituta agradecida, sai com o dinheiro em direcção ao hotel, lugar onde habitualmente levava os seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações. Valor total da dívida: 200 euros. Ela avisa o gerente que está a pagar a conta e coloca as notas em cima do balcão.
Nesse preciso momento, o viajante retorna do quarto, diz não ser o que esperava, pega nas duas notas de volta, agradece e sai do hotel.
Ninguém ganhou ou gastou um cêntimo, porém agora toda a cidade vive sem dívidas, com o crédito restaurado e começa a ver o futuro com confiança!
Faltou o juro, o suposto preço do dinheiro, que subverte de forma macabra, certas questões que se enfatizam nos dias de hoje, o qual (preço) o mercado determina, na interest rate, que mais lhe aprouver.
O resto azar... Até um dia...
Da Black Tie Boys - Economic Breakdown Song
2 comentários:
Há um erro na caricatura:
«Um viajante chega a uma cidade e entra num pequeno hotel. Na recepção, entrega duas notas de 100 euros e pede para ver um quarto. Enquanto o viajante inspecciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de 100 euros e vai à mercearia ao lado pagar uma dívida antiga, exactamente de 200 euros.»
«o viajante retorna do quarto, diz não ser o que esperava, pega nas duas notas de volta, agradece e sai do hotel.»
O problema é que as duas notas já não estão na posse do gerente do hotel.
Abraço
É muito fácil de entender. O viajante fez um empréstimo ao hotel com uma taxa de juro nula. Só isso.
Pode fazer isso porque o dinheiro é dele. Os bancos emprestam dinheiro de depositantes ou de outros emprestadores e por isso tem de cobrar juro (além de que também tem de ganhar dinheiro para o próprio banco).
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