Vivemos tempos fascinantes e lacinantes, como uma simbiose, misto de felicidade e terror. A manipulação das emoções sempre foi, ao longo dos tempos, a forma de controlar a maioria, o medo, a chave.
E por mais nomes que se dêem, por mais teorias que se inventem ou por mais omoletes que se façam com os mesmos ovos, a questão é sempre a mesma, apesar dos termos da moda das épocas, o controle, o conhecimento e o poder.
Na revolução francesa, embrião da classificação da ideia de direita e de esquerda, à partida nasce de uma contradição insanável. Liberdade e igualdade são conceitos per si contraditórios, existindo um, ocupa o espaço do outro e o contrário também.
Desta gestação contraditória, vem uma espiral sem fim, descorrendo para o infinito absurdo, mas também ocupando o espaço importante das mentes, até à obsessiva e mais inflamada.
A programação mental é tremenda, de tal maneira, que dá a ideia dentro de moldes pré-definidos a hipótese de se supor que se é livre de pensamento.
Não percebendo o indivíduo que apenas discute, dentro de zonas de conforto pensénicas, ideias bem balizadas.
Não consegue libertar-se das amarras conscienciais, nem das coleiras mentais. No entanto veste-se cheio de razão e de dedo em riste grita cheio de si e da sua esperteza. Quando na sombra meia-dúzia se rejubilam pelas suas ardilosas criações.
Não sei se já repararam neste mundo infernal... Mas as ideologias não estão a resultar.
Amanhã e todos os dias que é assim,
haverão pais que não sabem como irão alimentar os seus filhos.
Amanhã morrerão pessoas de fome, fome longa e prolongada. Não, não é aquela larica, por não se ter tomado o pequeno almoço, é fome de dez dias.
Amanhã morrerão milhões de animais criados para serem mortos para alimentarem outros tantos que pela sua inteligência são os seres superiores habitantes deste planeta.
Amanhã serão violadas milhares de mulheres e crianças.
Amanhã nascerão milhares de crianças.
Amanhã milhões serão roubados de seus pertences, esperanças e sonhos.
Amanhã muitos outros serão atirados ao abandono e desprezo.
Amanhã biliões adorarão suas crenças, sejam elas quais forem.
Amanhã biliões farão seus papéis robotizados e formatados.
Isto todos os dias.
Não sei se já repararam neste mundo louco... Mas as ideologias não estão a resultar.
Na base quase todos os grupos de ideias, sejam elas políticas, religiosas, sociais, desportivas, mafiosas, económicas, caridosas ou de interesses em geral, o fundo organizacional é comum. Obviamente que individualmente os seus membros apontem as incongruências dos outros, nunca reconhecendo a do seu. Mais, defende com unhas e dentes, as próprias insanidades do seu grupo.
E como todos são incongruentes, todos têm matéria para atacar os outros. Nestas lutas esvaziam-se tensões, perdem o tempo e a energia. Para uma minoria dominante este esganar de tensões é ouro sobre azul, aliás são eles que a instigam e assim, dessa forma dominam descansados.
Não sei se já repararam neste mundo insano... Mas as ideologias não estão a resultar.
Esta canção, "Gimme hope Joanna" de Eddy Grant, que quase toda a gente conhece e que fica muito bem num inocente pézinho de dança, tem uma história por detrás dela. Foi o símbolo da luta contra o apartheid na África do Sul. Joanna representa Joanesburgo.
Uma das muitas insanidades, não deste mundo, mas por quem nele habita.
Give me hope Joanna...
Na revolução francesa, embrião da classificação da ideia de direita e de esquerda, à partida nasce de uma contradição insanável. Liberdade e igualdade são conceitos per si contraditórios, existindo um, ocupa o espaço do outro e o contrário também.
Desta gestação contraditória, vem uma espiral sem fim, descorrendo para o infinito absurdo, mas também ocupando o espaço importante das mentes, até à obsessiva e mais inflamada.
A programação mental é tremenda, de tal maneira, que dá a ideia dentro de moldes pré-definidos a hipótese de se supor que se é livre de pensamento.
Não percebendo o indivíduo que apenas discute, dentro de zonas de conforto pensénicas, ideias bem balizadas.
Não consegue libertar-se das amarras conscienciais, nem das coleiras mentais. No entanto veste-se cheio de razão e de dedo em riste grita cheio de si e da sua esperteza. Quando na sombra meia-dúzia se rejubilam pelas suas ardilosas criações.
Não sei se já repararam neste mundo infernal... Mas as ideologias não estão a resultar.
Amanhã e todos os dias que é assim,
haverão pais que não sabem como irão alimentar os seus filhos.
Amanhã morrerão pessoas de fome, fome longa e prolongada. Não, não é aquela larica, por não se ter tomado o pequeno almoço, é fome de dez dias.
Amanhã morrerão milhões de animais criados para serem mortos para alimentarem outros tantos que pela sua inteligência são os seres superiores habitantes deste planeta.
Amanhã serão violadas milhares de mulheres e crianças.
Amanhã nascerão milhares de crianças.
Amanhã milhões serão roubados de seus pertences, esperanças e sonhos.
Amanhã muitos outros serão atirados ao abandono e desprezo.
Amanhã biliões adorarão suas crenças, sejam elas quais forem.
Amanhã biliões farão seus papéis robotizados e formatados.
Isto todos os dias.
Não sei se já repararam neste mundo louco... Mas as ideologias não estão a resultar.
As pessoas acreditam muito. Acreditam muito nas crenças. Nas crenças dum mundo melhor.
Olhem bem à vossa volta. A coisa não está a funcionar.
E a cada dia que passa, já estão com um pé bem dentro, para a passagem, para a outra margem.
Podem esbracejar, saltar que nem uns corsas, mas fintar a biologia é outra história muito mais complicada.
Quem tenta sair desta matrix, metafóricamente dizendo, é imediatamente apontado, por uma manipulação normativa auto-instituida.Olhem bem à vossa volta. A coisa não está a funcionar.
E a cada dia que passa, já estão com um pé bem dentro, para a passagem, para a outra margem.
Podem esbracejar, saltar que nem uns corsas, mas fintar a biologia é outra história muito mais complicada.
Na base quase todos os grupos de ideias, sejam elas políticas, religiosas, sociais, desportivas, mafiosas, económicas, caridosas ou de interesses em geral, o fundo organizacional é comum. Obviamente que individualmente os seus membros apontem as incongruências dos outros, nunca reconhecendo a do seu. Mais, defende com unhas e dentes, as próprias insanidades do seu grupo.
E como todos são incongruentes, todos têm matéria para atacar os outros. Nestas lutas esvaziam-se tensões, perdem o tempo e a energia. Para uma minoria dominante este esganar de tensões é ouro sobre azul, aliás são eles que a instigam e assim, dessa forma dominam descansados.
Não sei se já repararam neste mundo insano... Mas as ideologias não estão a resultar.
Esta canção, "Gimme hope Joanna" de Eddy Grant, que quase toda a gente conhece e que fica muito bem num inocente pézinho de dança, tem uma história por detrás dela. Foi o símbolo da luta contra o apartheid na África do Sul. Joanna representa Joanesburgo.
Uma das muitas insanidades, não deste mundo, mas por quem nele habita.
Give me hope Joanna...
Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!
4 comentários:
Sempre o medo como arma dos poderosos, sempre a coragem de meia dúzia a indicar o trilho a seguir.
Talve a renovação , como o completar de um ciclo seja o lema de Pacha Mama. Bebamos e cantemos à renovação.
Um abraço árabe.
As causas podem mobilizar, as ideologias foram esquecidas e rectorcidas, as convicções começam a rarear e as consciências começam a ter preços de saldo.
Cada um sabe bem o que é correcto, mas as conveniências falam mais alto.
Abraço do Zé
O meu amigo leu os Protocolos, não é verdade?
Cada vez mais as ideologias são cada vez menos...
Saudações Chaladas
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