domingo, 18 de outubro de 2009

Pôr-do-Sol


É o pôr-do-sol. Quente, e em tons gradientes. É o pôr-do-sol.

Muitos pores-dos-soles vividos, noutras vidas até.
Nos olhos de um condor, horizontes se perfilhavam, até, até...
Um céu azul, que, inté...
Nos raios luminosos, o berço de todos nós.

Um contraditório, esse mesmo, que nos permite a vida.
O ar que respiramos, o tal que, nos permite existir e errar, é o mesmo que nos mata lentamente.
Explosivo e gasoso, o oxigénio e consequentemente os seus radicais livres, vão oxidando e destruindo, o que se olha no espelho de uma vaidade temporária.

Creia, não como uma qualquer religião, que tudo o que alcançou, é temporário e será deixado...
Acredita?

É o pôr-do-sol!
Muito antes de nós.
Muito para além de nós.
É o pôr-do-sol!

5 comentários:

Marreta disse...

Sempre gostei mais da lua.

Saudações lunares do Marreta.

Marreta disse...

... e mais, estou farto de sol e calor! Eu quero é chuva e neve!

Ana Camarra disse...

Zorze

Eu gosto de sol e calor e até gosto de me despedir dele, até amanhã.
Gosto do Lilás do Djavan, gosto de quase todas as musicas dele.

beijo

utopia das palavras disse...

Sem sol, nem vale a pena pensar viver...crepúsculo, sol do meio dia, aurora, tudo! A musica do Djavan é linda!

Beijo

Diogo disse...

O oxigénio não nos mata. Nós é que estamos determinados a morrer. E é a nossa própria natureza que o faz em nome da evolução.