Canfa 2012
Por momentos de vislumbre, segundos de sol reflectidos em vales de sombras, um rio corre tentando ganhar confiança, dos seres presos nas margens, que todos assistem, a essa corrida de sentido único.
E se uma flor marginal, que se questionasse, por exemplo... E se o rio corresse noutro sentido? Ou para os lados? E se desobedece-se à lei gravitacional e seguisse uma outra lei, mesmo que abstracta, uma lei inventada e contraproducente às leis da vida... Porque em boa verdade, a vida e a morte, se entre-cruzam todos os dias.
Em boa verdade, não se nasce, mas sim, se renasce.
Em boa verdade, não se morre, mas sim, se acorda.
As pessoas em geral, têm-se como muito inteligentes, tal a soberba ingénua por que se tomam. Alias refira-se, a medricagem que a população humana vive e sobrevive, a começar pela tanafobia - fobia da morte - em que vive. Ou seja, vive, com o medo de morrer. Quando na verdade, uma e outra se complementam, ao mesmo tempo que a existência persiste. Vive uma contradição meridiana, no seu simples intelectual de ver as coisas.
Essa mesma soberba, que por um lado se destroem alimentos para manter o preço, nos mercados de derivados, por outro lado existem pessoas que morrem por doenças consequentes da fome.
Este é o anátema da sociedade em que vivemos.
Só por isto, se depreende o nosso nível de evolução, enquanto espécie.
Enquanto nós, por todo este mundo, vivemos os devaneios, delírios, desmaios, hipnosis, alegrias, comas, sonambulismos, medos e fobias.
Na verdade, somos partes integrantes de tudo isto, cada um na sua quota-parte.
A inteligência artificial e a automação de alto nível estão aí ao virar da esquina. Não falta muito para ganharmos o estatuto de Deuses...
ResponderEliminarAbraço