Quase todas as pessoas não vivem as suas vidas, pensando escondidamente que as vivem. Sem tracção num chão que lhes foge dos pés, vivem suas vidas moldadas por antevisão de expectativas de outros, moldando por essa via suas formas comportamentais, na base, suas maneiras de ser. Enquanto desatam nós, atam tantos outros, em velocidades relativas; seja de consciência, seja relacional, comportamental... Seja no tempo e no espaço. Perdido, quando mentaliza um pouco para além, procurando um sentido de e na vida, perante a imensidão do Universo, deslumbrando-se a olhar, simplesmente, as estrelas e recordando de que existem coisas do arco-da-velha, visualizando factos ocorridos nesta vida, variando na experiência acumulada, crendo nessa mesologia quase como factor de fé, o Eu de cada um.
Confundidos pelos sonhos, rememoram pela manhã, enquanto bocejam com os olhos cheios de remelas, vários sonos, donde encolhidos e de pijama, manifestavam seus medos, suas ânsias. As rememorações, dos vários sonhos numa noite, são vários, surgem por vezes em visualizações e numa espécie de ligação de plataformas mentais. Recordamos de forma ténue, vários sonhos diferentes numa mesma noite e com as recordações a caírem em conta-gotas, misturamos tudo e assumimos, como se fosse um só sonho, quando na verdade são vários... Quando se recorda, na oportunidade e na forma.
Mas no fundo, apesar dos sonhos, no tudo que essa palavra abrange - pois também se sonha acordado -, as vidas das pessoas são comandadas pelas expectativas que os outros têm da sua.
Enquanto o indivíduo, não se consegue libertar dessa amarra consciencial, não vive, finge que vive, doutra forma, vive para os outros, negando para si mesmo, a sua vida, que é sua e de mais ninguém.
Gerir a ambivalência de uma vida só, não é uma coisa simples. Relacionar e interpretar as várias formas que amarram consciencialmente, tanto; religiosas, sociais, políticas e familiares... Sem contar com engodos... A estrada da Vida está cheia de engodos.
Apanhadas nisto, existem pessoas que se rasgam dia-a-dia... Haja fita-cola, pelo menos!
Confundidos pelos sonhos, rememoram pela manhã, enquanto bocejam com os olhos cheios de remelas, vários sonos, donde encolhidos e de pijama, manifestavam seus medos, suas ânsias. As rememorações, dos vários sonhos numa noite, são vários, surgem por vezes em visualizações e numa espécie de ligação de plataformas mentais. Recordamos de forma ténue, vários sonhos diferentes numa mesma noite e com as recordações a caírem em conta-gotas, misturamos tudo e assumimos, como se fosse um só sonho, quando na verdade são vários... Quando se recorda, na oportunidade e na forma.
Mas no fundo, apesar dos sonhos, no tudo que essa palavra abrange - pois também se sonha acordado -, as vidas das pessoas são comandadas pelas expectativas que os outros têm da sua.
Enquanto o indivíduo, não se consegue libertar dessa amarra consciencial, não vive, finge que vive, doutra forma, vive para os outros, negando para si mesmo, a sua vida, que é sua e de mais ninguém.
Gerir a ambivalência de uma vida só, não é uma coisa simples. Relacionar e interpretar as várias formas que amarram consciencialmente, tanto; religiosas, sociais, políticas e familiares... Sem contar com engodos... A estrada da Vida está cheia de engodos.
Apanhadas nisto, existem pessoas que se rasgam dia-a-dia... Haja fita-cola, pelo menos!
Caro, continuamos em campos antagónicos.
ResponderEliminarO pequeno computador biológico a que damos o nome de cérebro, sabe raciocinar (até certo ponto), sente dor e prazer, alegria e tristeza, amor e ódio.
Com a evolução tecnológica vamos ter cérebros (biológicos ou mecânicos) com capacidade de prazer , alegria e amor infinitas.
Não acredito na alma ou na consciência metafísica. Acho que a ciência pode fazer infinitamente melhor.
Abraço