Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa, afirmou na sexta-feira passada em linhas gerais, que as suas reformas não cobriam as suas despesas. O que veio a conduzir logo de seguida, a um circo mediático em volta de suas declarações, na sua página do facebook, a sua última entrada já ultrapassa os 4.000 comentários, entre a indignação e os que tentam desculpabilizar o enorme ferro que o próprio cravou em sua própria carne, metafóricamente falando.
Pressionado por uma jornalista em relação à sua reforma do Banco de Portugal, ao que se consta, irá receber o subsídio de férias, ao contrário dos funcionários públicos, bem como, todo o sector público alargado, onde se inserem empresas de capitais públicos que nada tem a ver com o orçamento de estado, empresas que pagam todos os anos dividendos ao Estado, e que mesmo assim, irão ser surripiados os subsídios de férias e de natal, contribuindo dessa forma, à má fila, milhares de trabalhadores altamente rentáveis e esmifrados no dia-a-dia, com milhares de euros para pagar, por exemplo, o gigantesco buraco do BPN.
Não deixa de ser curioso, ser um banco que fora frequentado, pela pandilha cavaquista (vê bem os que se rodearam... ) no campo de sua admnistração. Onde a figura que mais salta na foto, da mais javarda pulhice, paira o Dias Loureiro, que da noite para o dia, fez fortuna.
Sem esquecer as contas de tabuada de Oliveira e Costa, a centralização da desgraça e quase a morrer de doença, que afirmou no parlamento português, o maior centro da corrupção nacional, a Assembleia da República, que a passagem de Dias Loureiro começou desde a entrada, até à saída, a criar problemas. O amigo que assinou contractos de 40 milhões e que agora não se lembra.
As casas no Algarve financiadas pelo BPN, ainda podem dar que falar, a casa da Coelha, outro assunto bicudo e pouco claro.
Cavaco que desde os tempos de Director de Estatística do BP, onde não se dava muito com os outro directores, mantendo sempre certa distância, mudou de um dia para o outro quando foi eleito em congresso do PSD líder, e daí, mudou radicalmente, sua postura relacional. De um dia para o outro, cumprimentava o porteiro, o funcionário que se cruzava, a política tem coisas destas. Quando se precisa... É a velha teoria de natureza da oferta e procura.
Essa forma distante e sobranceira de ser fez-lhe ganhar um inimigo nos inícios dos anos 80, na segunda visita do FMI, quando a economista Teodora Cardoso, elo de ligação entre o FMI e um Portugal difuso pós-revolução, lhe devolvia relatórios por estarem incompletos e por vezes incorrectos.
Cavaco, que proporcionou uma certa imagem de "pai austero", fazendo com que os seus assessores, tanto no governo e agora na presidência da república, o tratem com uma certa deferência e com receio de lhe mostrar a realidade tal como ela é, devido a esse facto, Cavaco Silva fica, desse modo, desfazado da realidade, e "inocentemente", dá estas cavacadas monumentais, como o "dia da raça" e o comunicado quase febril onde se pseudo questionava " Será que andam a ler os meus e-mails...?".
É muito triste ver um PR de uma nação confirmar que não tem o suficiente para colmatar com as suas despesas e com um primeiro-ministro que convida aos seus concidadãos à emigração.
Ainda há pouco de mais um ano, com outro primeiro-ministro completamente alheado da realidade, anunciava de peito feito que éramos os campeões do crescimento, com o país à beira da falência.
Porca miséria!
Pressionado por uma jornalista em relação à sua reforma do Banco de Portugal, ao que se consta, irá receber o subsídio de férias, ao contrário dos funcionários públicos, bem como, todo o sector público alargado, onde se inserem empresas de capitais públicos que nada tem a ver com o orçamento de estado, empresas que pagam todos os anos dividendos ao Estado, e que mesmo assim, irão ser surripiados os subsídios de férias e de natal, contribuindo dessa forma, à má fila, milhares de trabalhadores altamente rentáveis e esmifrados no dia-a-dia, com milhares de euros para pagar, por exemplo, o gigantesco buraco do BPN.
Não deixa de ser curioso, ser um banco que fora frequentado, pela pandilha cavaquista (vê bem os que se rodearam... ) no campo de sua admnistração. Onde a figura que mais salta na foto, da mais javarda pulhice, paira o Dias Loureiro, que da noite para o dia, fez fortuna.
Sem esquecer as contas de tabuada de Oliveira e Costa, a centralização da desgraça e quase a morrer de doença, que afirmou no parlamento português, o maior centro da corrupção nacional, a Assembleia da República, que a passagem de Dias Loureiro começou desde a entrada, até à saída, a criar problemas. O amigo que assinou contractos de 40 milhões e que agora não se lembra.
As casas no Algarve financiadas pelo BPN, ainda podem dar que falar, a casa da Coelha, outro assunto bicudo e pouco claro.
Cavaco que desde os tempos de Director de Estatística do BP, onde não se dava muito com os outro directores, mantendo sempre certa distância, mudou de um dia para o outro quando foi eleito em congresso do PSD líder, e daí, mudou radicalmente, sua postura relacional. De um dia para o outro, cumprimentava o porteiro, o funcionário que se cruzava, a política tem coisas destas. Quando se precisa... É a velha teoria de natureza da oferta e procura.
Essa forma distante e sobranceira de ser fez-lhe ganhar um inimigo nos inícios dos anos 80, na segunda visita do FMI, quando a economista Teodora Cardoso, elo de ligação entre o FMI e um Portugal difuso pós-revolução, lhe devolvia relatórios por estarem incompletos e por vezes incorrectos.
Cavaco, que proporcionou uma certa imagem de "pai austero", fazendo com que os seus assessores, tanto no governo e agora na presidência da república, o tratem com uma certa deferência e com receio de lhe mostrar a realidade tal como ela é, devido a esse facto, Cavaco Silva fica, desse modo, desfazado da realidade, e "inocentemente", dá estas cavacadas monumentais, como o "dia da raça" e o comunicado quase febril onde se pseudo questionava " Será que andam a ler os meus e-mails...?".
É muito triste ver um PR de uma nação confirmar que não tem o suficiente para colmatar com as suas despesas e com um primeiro-ministro que convida aos seus concidadãos à emigração.
Ainda há pouco de mais um ano, com outro primeiro-ministro completamente alheado da realidade, anunciava de peito feito que éramos os campeões do crescimento, com o país à beira da falência.
Porca miséria!
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