Hoje acompanhei uma pessoa ao Centro de Emprego, quando lá chegamos, mais parecia um Centro de Desemprego, imensas pessoas embutidas nas cadeiras de olhos postos no pequeno mostrador numérico de dois dígitos a vermelho, uma autêntica plateia a somar aos que se espalhavam sentados na escadaria e os que ficavam em pé de olhares cabisbaixos.
Em todos eles, uma situação, uma condição, uma esperança... um coração nas mãos, perante o cenário negro que se avizinha.
Nem o Pai Natal, muito provavelmente, irá deixar uma prenda no sapatinho, nem que fosse comida, ouve-se nos gritos silenciosos entre olhares fugazes.
De salientar, que no Portugal de hoje, trabalhar num Centro de Emprego ou na Segurança Social na parte de atendimento ao público, são dos trabalhos mais esgotantes que possam haver.
Enquanto formos governados por este tipo de políticos imbuídos de uma linha neo-liberal, a Europa afunda-se cada vez mais. Desprovidos de parte das suas soberanias e com representantes dos grandes grupos económicos (os políticos do arco do poder), empobrecem cada vez mais as sociedades, fomentam a desigualdade da distribuição dos rendimentos e deixam espaço para o crescimento e fortalecimento das grandes máfias, com os seus sistemas legislativos cada vez mais labirínticos, campo perfeito para os grandes escritórios de advogados, deixando a justiça mais longe do cidadão comum.
Onde mais de 50% das transacções comerciais passam por offshores sem pagar um cêntimo de impostos. Facto que toda a gente sabe e que toda gente fecha os olhos, é a hipocrisia elevada ao infinito.
Insistir no Euro é um tremendo erro. Ou seja, os países europeus afectados com a crise da dívida soberana que perderam a sua capacidade soberana de emitir moeda, cada vez vão ficar mais endividados a entidades externas que lucram muitíssimo com o serviço de dívida que cada um vai pagar.
Ou alguém imagina que o Banco Central Europeu (BCE) vai tomar medidas contrárias aos interesses franco-germânicos em detrimento dos países do sul da europa?
Sarkozy e Merkel encontram-se quase dia sim e dia não, com o argumento de salvar o euro. Outra cabeluda mentira, eles tratam da sua vida e do que resulta desses "ditos" encontros é mais retirada de soberania aos países em agonia. Que por outro lado, esses mesmos países foram governados no mais puro laxismo em que gastaram muito e mal, principalmente em conluio com os grandes consórcios que os patrocinaram. Na verdade, esta gente é tudo merda.
As medidas de austeridade que agora implementam com a ilusão de voltarem aos mercados é outra grande mentira. Às regras de hoje, os países "assistidos" demorarão décadas a voltarem-se financiar nos mercados, insiste-se na mentira para justificar os meios.
Os meios são a retirada de rendimento ao trabalho mesmo passando por cima das leis e dos direitos adquiridos. Porque se se quisesse corrigir os erros de décadas de gastar à tripa forra, ia-se aonde está o dinheiro e não aos que vivem condicionados ao seu salário.
Em Portugal, país integrante da zona euro, com salários dos mais baixos e resultado destas políticas, eles ainda serão mais baixos, haverá mais desemprego, mais falências nas pequenas e médias empresas, ou seja, condições cada vez mais acrescidas para a escravização.
E Portugal, tal como outros, cada vez menos soberano e mais endividado.
Para quem não se lembre, o vídeo abaixo é relativo à conferência de imprensa da Ministra da Fazenda Brasileira Zélia Campos do governo Collor em 16 de Março de 1990, anunciado o confisco das poupanças bancárias dos cidadãos brasileiros.
Não querendo ser bruxo, mas já estivemos mais longe...
Em todos eles, uma situação, uma condição, uma esperança... um coração nas mãos, perante o cenário negro que se avizinha.
Nem o Pai Natal, muito provavelmente, irá deixar uma prenda no sapatinho, nem que fosse comida, ouve-se nos gritos silenciosos entre olhares fugazes.
De salientar, que no Portugal de hoje, trabalhar num Centro de Emprego ou na Segurança Social na parte de atendimento ao público, são dos trabalhos mais esgotantes que possam haver.
Enquanto formos governados por este tipo de políticos imbuídos de uma linha neo-liberal, a Europa afunda-se cada vez mais. Desprovidos de parte das suas soberanias e com representantes dos grandes grupos económicos (os políticos do arco do poder), empobrecem cada vez mais as sociedades, fomentam a desigualdade da distribuição dos rendimentos e deixam espaço para o crescimento e fortalecimento das grandes máfias, com os seus sistemas legislativos cada vez mais labirínticos, campo perfeito para os grandes escritórios de advogados, deixando a justiça mais longe do cidadão comum.
Onde mais de 50% das transacções comerciais passam por offshores sem pagar um cêntimo de impostos. Facto que toda a gente sabe e que toda gente fecha os olhos, é a hipocrisia elevada ao infinito.
Insistir no Euro é um tremendo erro. Ou seja, os países europeus afectados com a crise da dívida soberana que perderam a sua capacidade soberana de emitir moeda, cada vez vão ficar mais endividados a entidades externas que lucram muitíssimo com o serviço de dívida que cada um vai pagar.
Ou alguém imagina que o Banco Central Europeu (BCE) vai tomar medidas contrárias aos interesses franco-germânicos em detrimento dos países do sul da europa?
Sarkozy e Merkel encontram-se quase dia sim e dia não, com o argumento de salvar o euro. Outra cabeluda mentira, eles tratam da sua vida e do que resulta desses "ditos" encontros é mais retirada de soberania aos países em agonia. Que por outro lado, esses mesmos países foram governados no mais puro laxismo em que gastaram muito e mal, principalmente em conluio com os grandes consórcios que os patrocinaram. Na verdade, esta gente é tudo merda.
As medidas de austeridade que agora implementam com a ilusão de voltarem aos mercados é outra grande mentira. Às regras de hoje, os países "assistidos" demorarão décadas a voltarem-se financiar nos mercados, insiste-se na mentira para justificar os meios.
Os meios são a retirada de rendimento ao trabalho mesmo passando por cima das leis e dos direitos adquiridos. Porque se se quisesse corrigir os erros de décadas de gastar à tripa forra, ia-se aonde está o dinheiro e não aos que vivem condicionados ao seu salário.
Em Portugal, país integrante da zona euro, com salários dos mais baixos e resultado destas políticas, eles ainda serão mais baixos, haverá mais desemprego, mais falências nas pequenas e médias empresas, ou seja, condições cada vez mais acrescidas para a escravização.
E Portugal, tal como outros, cada vez menos soberano e mais endividado.
Para quem não se lembre, o vídeo abaixo é relativo à conferência de imprensa da Ministra da Fazenda Brasileira Zélia Campos do governo Collor em 16 de Março de 1990, anunciado o confisco das poupanças bancárias dos cidadãos brasileiros.
Não querendo ser bruxo, mas já estivemos mais longe...
A Europa está a ser saqueada por um monopólio financeiro internacional.
ResponderEliminarÉ um erro imaginar-se que a antiga moeda alemã, francesa ou portuguesa era mais independente que o actual Euro ou a Libra inglesa.
Tal como é um erro pensar que a Alemanha e a França se estão a aproveitar da crise. Os alemães, os franceses, os portugueses, os espanhóis, os gregos, etc. são escravos desse monopólio financeiro. E o Sarkozy, a Merkel, o Sócrates e o Paços Coelho não passam de meros funcionários desse monstro.
Há aqui jogos de poder financeiro que desconhecemos por completo. Discutimos a crise, como surgiu, como sairemos da crise, se vamos sair, os meios ao nosso dispor, mas verdadeiramente desconhecemos por completo quem são os verdadeiros responsaveis por esta situação. Quais os seus objectivos? Isso é facil de responder: "angariar cada vez mais dinheiro, tornando o pobre cada vez mais pobre, não permitindo que haja cada vez mais igualdade". Existem monopolios constituidos e estes quando se sentem ameaçados o que fazem: lançam o caos. É como diz aquela grande maxima: "DIVIDIR PARA GOVERNAR". Cortam, tiram, roubam, desviam, ou como lhe queiram chamar, são vários os meios utilizados. O EURO é uma ameaça, ameaça ao grande monopolio do dolar amerciano. Os verdadeiros culpados são conhecidos mas nunca postos em causa. Se o Euro acabasse, se calhar voltamos mais rapido a "normalidade" do que continuar no caminho que seguimos.
ResponderEliminarVamos ver o que nos espera.
Abraços.
Aliás o post anterior: "O viver acima das possibilidades" é um exemplo perfeito daquilo que disse antes. Os interesses economicos acima dos interesses sociais.
ResponderEliminarEscelente post.