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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

2012


"Quando se diz que a Humanidade chegou a um período de transformação, e que a Terra deve elevar-se na hierarquia dos mundos, não veja nestas palavras nada de místico, mas, ao contrário, a realização de uma das grandes leis fatais do Universo, contra as quais se quebra toda a má vontade humana".

De acordo com os Maias e os Aztecas o Sexto Ciclo do Sol é para começar em 21/12/2012. Este Ciclo é também conhecido como a "Mudança das Eras".
Conforme as suas previsões é para ser o início de um ciclo que é baseado na harmonia e no equilíbrio.
Ao que, o planeta Terra está a passar por uma grande mudança na percepção da consciência e da realidade.
Os Maias têm 22 calendários no total, que abrangem muitos ciclos de tempo no Universo e no Sistema Solar. Alguns desses calendários ainda não foram revelados.
O Quinto Mundo Maia terminou em 1987. O sexto mundo começa em 2012. Portanto, estamos actualmente "entre mundos". Este tempo é chamado de "Apocalipse" ou revelando.
Isto significa que a verdade será revelada. É também o momento de se realizar transformações individuais e colectivas.

De facto, em 2007 começou um processo de catarse global de consequências imprevisíveis, independentemente das múltiplas opiniões económicas, políticas, sociais e até climatéricas. Tem ganho forma uma inevitabilidade, que é antiga e que vem dos tempos antigos, ninguém prevê o dia de amanhã, nessa linha, qualquer comentário ou previsão, tem a credibilidade que tem, muito próximo do zero.

Os Maias também dizem que em 2012 teremos ido além da tecnologia como a conhecemos. Teremos ido além do tempo e dinheiro. Teremos entrado na quinta dimensão depois de passar pela quarta dimensão.
À medida que caminhamos pela quarta dimensão efectuando nossa transformação íntima, vamos experimentando uma mudança na consciência. A quarta dimensão é mais um estado de espírito do que um lugar real.

O Planeta Terra e o Sistema Solar entrarão em sincronização galáctica com o resto do Universo. O nosso DNA sofrerá um "upgrade" (uma espécie de reprogramação) vinda do centro de nossa galáxia. Ou seja, em 2012, o plano do nosso Sistema Solar vai alinhar exactamente com o plano da nossa galáxia, a Via Láctea. Este ciclo leva aproximadamente 26.000 anos para se completar.

O tempo está realmente a acelerar (ou a entrar em colapso). Tempo no entanto não existe - apenas o agora existe - como todas as pessoas conscientes o sabem.
Tal como é comprovado pela Ressonância Schumann (um conjunto de picos do espectro do campo electromagnético) que é normalmente de 7,83 ciclos por segundo. No entanto, desde 1980 essa ressonância vem subindo lentamente.
Agora está em mais de 12 ciclos por segundo. Isto significa que há o equivalente a menos de 16 horas por dia em vez das antigas 24 horas. É por isso que o tempo parece estar a correr tão rápido. Pode-se dizer que não é "tempo", mas a própria Criação, que está acelerando.

Resumindo, o tempo é relativo nas inúmeras variações; sejam físicas, espaciais e espirituais, e dentro destes em cada um também variam.
Como corolário, fica a pequena nota, de que o planeta em que vivemos e partilhamos actualmente é um pequeníssimo ponto da nossa galáxia, sem esquecer, de que existem muitas e muitas galáxias. Apenas para nos posicionarmos na nossa ordem de grandeza.



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Psiquiatria - Lucros de matar


Ao mesmo tempo que a medicina vai evoluindo no sentido da investigação e na cura da doença, da dor e do sofrimento em prol da Humanidade, também se tem desenvolvido paralelamente, aquilo a que se designa de Máfia de Branco. São médicos e farmacologistas que apenas visam obter lucro na sua actividade e muitos trabalhando directa ou indirectamente para as grandes multinacionais farmacêuticas, pesquisando novas doenças e novos fármacos, sempre no sentido de maximizar o lucro.
Seguem a filosofia - em cada doente, um cliente.
Daí, não ser rentável colocar recursos, em pesquisa e investigação na procura da cura definitiva de doenças como por exemplo, diabetes ou asma. Perdiam-se clientes altamente rentáveis.

Quem é que se lembra da Gripe A? Que após a OMS ter determinado o nível máximo de alerta, ao mesmo tempo a gigante Roche, somava capitalizações bolsistas recordes no índice Dow Jones, por ser o fabricante do Tamiflu, o medicamento que encheu stocks imensos de muitos países.
Vejamos, as grandes multinacionais farmacêuticas são cotadas em bolsa e seus administradores são avaliados pelo lucro que possam criar aos seus accionistas. Ou seja, se não atingirem certos "goals" financeiros, são pura e simplesmente substituídos por outros que os atinjam, sem mais.

No vídeo em baixo, que trás um documentário que foca em concreto a psiquiatria e as doenças que inventam para numa fase posterior serem oficializadas pelas autoridades de saúde, com os correspondentes receituários.
Manipulam drogas psicotrópicas perigosas, onde transformam doentes em clientes para a vida.
Por exemplo, os casos diagnosticados no mundo ocidental por esquizofrénicos, levam cargas de Leponex e Invega, autênticas bombas, que os agarram pela tóxico-dependência. Um esquizofrénico institucionalizado que não tome somente num dia essas drogas, tem o efeito similar à carência de um opiáceo-dependente. Dessa forma leva a que dentro do círculo social do paciente/cliente, a conjecturar que a sua "doença" está pior e a precisar de mais medicação.
Nos casos diagnosticados de esquizofrenia, apenas se sabe no conhecimento actual, por factor de denominador comum, que existe carência de lítio no cérebro. Perante este ponto, conte-se os casos diagnosticados por psiquiatras, sem que fossem realizadas análises ao sangue ou uma TAC. Sendo diagnosticada a doença, normalmente esquizofrenia paranóide, o indivíduo que tinha algumas paranóias passa a ser um doente, muitas das vezes por mera avaliação subjectiva.
A medicina actual, não sabe, como começa a doença, não sabe como curá-la, mas a indústria farmacêutica, tem a medicação farmacológica. Aliás que pesa imenso nos orçamentos da saúde de inúmeros Estados, seja pelas comparticipações, seja pelo custo social de muitos sem-abrigos que pululam nas grandes metrópoles. O erro das autoridades de saúde, por via política, está na abordagem do problema, com a agravante dos custos para a comunidade.

O documentário a que se refere foca, principalmente a nova doença da moda, a bipolaridade, quando na verdade, se tratam de emoções naturais do ser humano, como seres humanos, somos seres emocionais e daí resulta a relação íntima e individual com que cada um lida com as suas emoções. Não são comprimidos, que irão lidar com elas, mas sim cada um na sua interpretação do mundo que o rodeia, terá de lidar com elas.

As sociedades têm que denunciar e punir aqueles que se esqueceram do Juramento de Hipócrates e aos que se dedicam; ao tráfico de orgãos, aos médicos que levam sub-liminarmente os seus pacientes/clientes à cirurgia quando existem terapias não intrusivas para consequente vantagem financeira e aos que inventam novas doenças para fazer circular novas drogas com óbvia vantagem económica de quem as produz.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Cesária Évora


Cize, como era conhecida nasceu a 27 de Agosto de 1941 no Mindelo - Cabo Verde e veio a falecer ontem, 17 de Dezembro de 2011.
Aos 16 anos começou a cantar em bares e hotéis, donde veio a ganhar o epíteto de Rainha das Mornas.
Cesária tinha essa enorme capacidade de através da melodia e pela sua voz, por a alma, de buscar no fundo todo um passado vivido, com uma naturalidade crua e vestida de imensa arte.
Desde a saudade da terra natal, à colonização portuguesa que por via do pai, viveu socialmente as complexas relações sociais, até à emigração escrava de São Tomé.
Voz que também foi ouvida pelos soldados portugueses, em finais dos anos 60 através da rádio, principalmente na Guiné, quando ainda não tinha dimensão internacional.

Deixou de cantar durante uns anos para sustentar a família com o seu trabalho. Mais tarde encorajada pelo conhecido músico Bana, volta a cantar. Mas o salto internacional deu-se quando um empresário luso-francês, José da Silva a encorajou a actuar em Paris, gravando em 1988 o álbum "La diva aux pied nus" ( A Diva dos pés descalços ). A partir daí ganhou projecção internacional, dando espectáculos um pouco por todo o mundo. Tem o seu ponto alto quando ganha em 2004 o Grammy de melhor álbum de World Music contemporânea.

Fica, em seu registo histórico, dentro de sua passagem nesta vida, a voz e o ritmo, de uma certa maneira de viver e de estar.
Cantava com a alma e o espírito interligados como se de uma ciência complexa fosse.
Sabia da "moenga", aliás a sua música era e é dinâmica. Com um cigarro na mão e um copo de whisky na outra, a sua música é subtilmente entendida no espírito, após o ouvinte passar certas fronteiras de estados de almas... Nesses patamares mais sutis da consciência, sente-se na plenitude, a música de Cesária Évora... Uma verdadeira Diva que atravessa gerações.

Esse caminho doce...

domingo, 11 de dezembro de 2011

Da dívida soberana à perda de independência


Foi um instante... Um segundo atómico, que se está a tornar explosivo...

A questão que se põe é, e os imponderáveis e todas as variáveis que se colocam em momentos incertos no futuro próximo?
Se constatarmos que existe uma Agenda nesta crise presente, pois ela vai crescendo ponto-a-ponto, onde se vai percebendo que existe uma espécie de mão inteligente que a vai guiando, não de forma desordenada, não de forma atabalhoada, sem rostos e nomes que por detrás dos governos eleitos "formalmente", das agências de rating e dos gestores dos grandes fundos de investimento que operam nos mercados, foram calculados os riscos da imprevisibilidade das consequências que poderão gerar esta linha de actuação?

Mesmo considerando as mais variadas teorias de conspiração, existe um campo vastíssimo para a mais pura incerteza, imprevisível e até, caótica dos tempos que nos aguardam brevemente.
Os actuais líderes europeus, parecem baratinhas tontas, tentando cada um mostrar-se mais inteligente do que o outro, nos quais se sub-entende que navegam completamente à vista, manietados, pelos sistemas legais que fomentaram.
Hiper-endividados, por força da ilusão de criarem uma moeda única que lhes daria mais força negocial junto dos tais mercados, onde se transaccionam milhões e milhões de dinheiro virtual por dia, sem se saber as respectivas proveniências do dinheiro. Tanto pode ser um fundo de pensões de uma grande empresa estatal, como de um grande mafioso que movimenta mulheres afectas à actividade de prostituição, ou de comércio de orgãos humanos para transplante, ou tráfico de droga e armas, ou até de serviços secretos institucionalizados que recebem "rendas" para espécies de máfias operarem. Ninguém sabe ao certo, por força da complexização dos sistemas legais, do brutal desenvolvimento do "online-transaction" e das zonas off-shores onde os grandes escritórios de advogados blindam labíriticamente os rastos das proveniências do dinheiro e que fazem com que o dinheiro seja todo legal.

Por exemplo, no passado mês de Novembro, onde o Estado português, subjugado aos mercados, pois não tem o tal dinheiro, para pagar os salários e o subsídio de Natal - já com a redução - teve de se financiar. Por outras palavras, com a completa desregulação dos mercados, fruto das políticas neo-liberais seguidas a nível mundial, o funcionário público português tem no seu bolso, muito provavelmente, dinheiro manchado de sangue, oriundo de actividades criminais, branqueado através do financiamento internacional, de forma legal e pronto a voltar ao circuito, através das promoções do Jumbo e do Continente, do bacalhau para a noite de Natal, para os empréstimos que têm de pagar, o seguro do carro, a playstation para o míudo que até teve boas notas no sistema de ensino que o induz sub-liminarmente a ser carne para canhão das grandes multinacionais em vez de o ensinar a pensar.

Na verdade, todo o sistema económico/financeiro está profundamente desequilibrado e desestruturado, assente em linhas muito frágeis de desresponsabilização política por via da ilusão de que os mercados se regulam por si mesmo. Tal como as leis da natureza da procura e da oferta, ou seja, a lei da selva. Abdicou-se da inteligência, na parte organizacional e passamos cada vez mais a viver como macacos na selva, abrigados nas cavernas e nas copas das árvores à espera que a chuva passe e procurar depois comida onde ela seja abundante. Mascaramos este estado primitivo com os gadgets científicos que vamos produzindo; desde telemóveis, computadores, fármacos e automóveis, por exemplo. Na base comportamental, ainda não conseguimos, apesar dos avanços cognitivos, organizar-mo-nos colectivamente.

O exemplo mais gritante, não esquecendo "en passant" os intermédios como o drama dos salários em atraso, o drama de pedir comida, a tragédia de como alimentar os filhos no dia seguinte, à eliminação da personalidade no trabalho para manter o emprego ao ponto de prostituir a alma, é haver destruição de comida para manter os preços de mercado do produto quando existem milhões de pessoas, por outro lado, a morrerem por consequência da sub-nutrição.
Não somos mais do que uma macacada um bocadinho mais evoluída. E ainda por cima, foi a de pior linhagem que evoluiu.
Na verdade somos uns teóricos, que forramos as estantes das bibliotecas com livros cheios de ideias e teorias, mas que na prática esquecemos a lógica e o bom-senso racional.
Em boa verdade, somos uma bicharada num esquizofrénico frenesim, a corrermos de um lado para o outro, sem sabermos muito bem o que é que andamos aqui a fazer.



Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Centro de Emprego


Hoje acompanhei uma pessoa ao Centro de Emprego, quando lá chegamos, mais parecia um Centro de Desemprego, imensas pessoas embutidas nas cadeiras de olhos postos no pequeno mostrador numérico de dois dígitos a vermelho, uma autêntica plateia a somar aos que se espalhavam sentados na escadaria e os que ficavam em pé de olhares cabisbaixos.
Em todos eles, uma situação, uma condição, uma esperança... um coração nas mãos, perante o cenário negro que se avizinha.
Nem o Pai Natal, muito provavelmente, irá deixar uma prenda no sapatinho, nem que fosse comida, ouve-se nos gritos silenciosos entre olhares fugazes.
De salientar, que no Portugal de hoje, trabalhar num Centro de Emprego ou na Segurança Social na parte de atendimento ao público, são dos trabalhos mais esgotantes que possam haver.

Enquanto formos governados por este tipo de políticos imbuídos de uma linha neo-liberal, a Europa afunda-se cada vez mais. Desprovidos de parte das suas soberanias e com representantes dos grandes grupos económicos (os políticos do arco do poder), empobrecem cada vez mais as sociedades, fomentam a desigualdade da distribuição dos rendimentos e deixam espaço para o crescimento e fortalecimento das grandes máfias, com os seus sistemas legislativos cada vez mais labirínticos, campo perfeito para os grandes escritórios de advogados, deixando a justiça mais longe do cidadão comum.
Onde mais de 50% das transacções comerciais passam por offshores sem pagar um cêntimo de impostos. Facto que toda a gente sabe e que toda gente fecha os olhos, é a hipocrisia elevada ao infinito.

Insistir no Euro é um tremendo erro. Ou seja, os países europeus afectados com a crise da dívida soberana que perderam a sua capacidade soberana de emitir moeda, cada vez vão ficar mais endividados a entidades externas que lucram muitíssimo com o serviço de dívida que cada um vai pagar.
Ou alguém imagina que o Banco Central Europeu (BCE) vai tomar medidas contrárias aos interesses franco-germânicos em detrimento dos países do sul da europa?
Sarkozy e Merkel encontram-se quase dia sim e dia não, com o argumento de salvar o euro. Outra cabeluda mentira, eles tratam da sua vida e do que resulta desses "ditos" encontros é mais retirada de soberania aos países em agonia. Que por outro lado, esses mesmos países foram governados no mais puro laxismo em que gastaram muito e mal, principalmente em conluio com os grandes consórcios que os patrocinaram. Na verdade, esta gente é tudo merda.

As medidas de austeridade que agora implementam com a ilusão de voltarem aos mercados é outra grande mentira. Às regras de hoje, os países "assistidos" demorarão décadas a voltarem-se financiar nos mercados, insiste-se na mentira para justificar os meios.
Os meios são a retirada de rendimento ao trabalho mesmo passando por cima das leis e dos direitos adquiridos. Porque se se quisesse corrigir os erros de décadas de gastar à tripa forra, ia-se aonde está o dinheiro e não aos que vivem condicionados ao seu salário.
Em Portugal, país integrante da zona euro, com salários dos mais baixos e resultado destas políticas, eles ainda serão mais baixos, haverá mais desemprego, mais falências nas pequenas e médias empresas, ou seja, condições cada vez mais acrescidas para a escravização.
E Portugal, tal como outros, cada vez menos soberano e mais endividado.

Para quem não se lembre, o vídeo abaixo é relativo à conferência de imprensa da Ministra da Fazenda Brasileira Zélia Campos do governo Collor em 16 de Março de 1990, anunciado o confisco das poupanças bancárias dos cidadãos brasileiros.
Não querendo ser bruxo, mas já estivemos mais longe...