Num primeiro momento, fugir, para outro lugar.
Só depois se toma a consciência, de qual outro lugar, a bem ver, queria-se estar noutro lugar, num lugar diferente. Estar-se no que está dá por vezes uma "gastura" e dela sai a vontade de ir para outro lugar. Muitas vezes, faz-se isso mentalmente e aí vai-se construindo outro lugar, somente pela mente.
Benfazeja, que se faça esse exercício todos os dias, todos... se pensa quase sempre noutro lugar, em estar noutro lugar.
Como dizia o brilhante e saudoso António Variações;
- Estou bem só onde não estou, porque só quero ir, onde não vou...
De facto, o outro lugar, onde queremos ir, pode ser, o lá longe, muito longe, na casa amarela... e azul. Uma fotografia plantada no nosso subconsciente, da areia e do mar, uma espécie de ilusão do paraíso.
A sensação, às vezes, naquela necessidade estranha, mas real por ser sentida, de fugir ocorre-nos, de tal forma que por vezes não cabemos em nós próprios e isso resulta da nossa imensidão, do caminho já percorrido das múltiplas vidas que temos como histórico. Caminho sinuoso, é certo... mas a evolução é isso mesmo, ultrapassar barreiras cada vez maiores. Há quem se esqueça, que no nosso DNA ainda esteja lá plasmado, o medo de cair que vem do tempo em que éramos macacada a saltar de galho em galho pela floresta.
Contudo, há quem deseje morrer, seja por doença física incapacitante ou na previsão dela não queira perder a sua liberdade física, os há pela queda anímica generalizada da vida, outros em pressão total das circunstâncias da vida e outros caídos na emboscada da falsa expectativa que primeiro pode levar à loucura, porque ganha vida própria, e numa outra qualquer fase leva ao desejo do termo da vida num instante. Noutro lado, em outro lugar, também há quem implore pela vida, principalmente na cama de um hospital. É uma dicotomia que vem da história de cada um.
Não existe maneira mais coerente ou incoerente, é uma decisão individual, seja ponderada ao longo do tempo ou repentinamente. Faz parte do processo.
Nesta área, normalmente avolumam-se, os conselheiros, os pedagogos e toda uma panóplia de gente, que no fundo, passa a mensagem do coitadinho de ti não faças isso.
Na maioria das situações, quase nunca se faz a avaliação mesológica do indivíduo, e pode até ocorrer, que um indivíduo até tenha planeado isso mesmo antes de nascer, ou levar uma existência física que combatesse esse desfecho com probabilidade elevada de ocorrer. É por si próprio, que o sujeito tem de perceber, porque senão, será indubitávelmente noutra vida, a mesma história e noutro lugar.
Voltando ao medo de morrer, a raíz de todos os medos, imagine-se, que noutro lugar, noutras dimensões mais sutis, sem existência de matéria física, tal e qual a conhecemos, que hajam indivíduos e são aos milhões, que não querem voltar renascer neste planeta, pode-se até dizer, que ao contrário do medo da morte, têm um medo tremendo de nascer.
Na verdade, o medo varia conforme a manifestação existencial de cada um, ou pela dimensão energética onde reside num espaço de tempo, pelo interesse de momento, pelo medo do desconhecido e pelas avenidas do prazer que o seu situacionismo agradável o permita.
Fora, tudo o que vai além dos 5% cento do universo que conhecemos e vemos, pois entre a matéria e a energia negra que desconhecemos, existe toda uma panóplia de cerca de 95% de coisas além da nossa percepção, ou seja, o que quer que seja que já exista, para nós espécie humana é totalmente desconhecido... Sabemos é que existem outros lugares, além deste.
Só depois se toma a consciência, de qual outro lugar, a bem ver, queria-se estar noutro lugar, num lugar diferente. Estar-se no que está dá por vezes uma "gastura" e dela sai a vontade de ir para outro lugar. Muitas vezes, faz-se isso mentalmente e aí vai-se construindo outro lugar, somente pela mente.
Benfazeja, que se faça esse exercício todos os dias, todos... se pensa quase sempre noutro lugar, em estar noutro lugar.
Como dizia o brilhante e saudoso António Variações;
- Estou bem só onde não estou, porque só quero ir, onde não vou...
De facto, o outro lugar, onde queremos ir, pode ser, o lá longe, muito longe, na casa amarela... e azul. Uma fotografia plantada no nosso subconsciente, da areia e do mar, uma espécie de ilusão do paraíso.
A sensação, às vezes, naquela necessidade estranha, mas real por ser sentida, de fugir ocorre-nos, de tal forma que por vezes não cabemos em nós próprios e isso resulta da nossa imensidão, do caminho já percorrido das múltiplas vidas que temos como histórico. Caminho sinuoso, é certo... mas a evolução é isso mesmo, ultrapassar barreiras cada vez maiores. Há quem se esqueça, que no nosso DNA ainda esteja lá plasmado, o medo de cair que vem do tempo em que éramos macacada a saltar de galho em galho pela floresta.
Contudo, há quem deseje morrer, seja por doença física incapacitante ou na previsão dela não queira perder a sua liberdade física, os há pela queda anímica generalizada da vida, outros em pressão total das circunstâncias da vida e outros caídos na emboscada da falsa expectativa que primeiro pode levar à loucura, porque ganha vida própria, e numa outra qualquer fase leva ao desejo do termo da vida num instante. Noutro lado, em outro lugar, também há quem implore pela vida, principalmente na cama de um hospital. É uma dicotomia que vem da história de cada um.
Não existe maneira mais coerente ou incoerente, é uma decisão individual, seja ponderada ao longo do tempo ou repentinamente. Faz parte do processo.
Nesta área, normalmente avolumam-se, os conselheiros, os pedagogos e toda uma panóplia de gente, que no fundo, passa a mensagem do coitadinho de ti não faças isso.
Na maioria das situações, quase nunca se faz a avaliação mesológica do indivíduo, e pode até ocorrer, que um indivíduo até tenha planeado isso mesmo antes de nascer, ou levar uma existência física que combatesse esse desfecho com probabilidade elevada de ocorrer. É por si próprio, que o sujeito tem de perceber, porque senão, será indubitávelmente noutra vida, a mesma história e noutro lugar.
Voltando ao medo de morrer, a raíz de todos os medos, imagine-se, que noutro lugar, noutras dimensões mais sutis, sem existência de matéria física, tal e qual a conhecemos, que hajam indivíduos e são aos milhões, que não querem voltar renascer neste planeta, pode-se até dizer, que ao contrário do medo da morte, têm um medo tremendo de nascer.
Na verdade, o medo varia conforme a manifestação existencial de cada um, ou pela dimensão energética onde reside num espaço de tempo, pelo interesse de momento, pelo medo do desconhecido e pelas avenidas do prazer que o seu situacionismo agradável o permita.
Fora, tudo o que vai além dos 5% cento do universo que conhecemos e vemos, pois entre a matéria e a energia negra que desconhecemos, existe toda uma panóplia de cerca de 95% de coisas além da nossa percepção, ou seja, o que quer que seja que já exista, para nós espécie humana é totalmente desconhecido... Sabemos é que existem outros lugares, além deste.
Sabes que não acredito na tua imortalidade (budista?).
ResponderEliminarMas acredito que dentro de 30 ou 40 anos a tecnologia nos possibilite a vida eterna. Provavelmente, já não vou a tempo…
Goste deste post! Transmite esperança na vida "eterna"; A carne é fraca, mas o espirito é imortal, no entanto na próxima vida tudo irá depender do que fizermos nesta.
ResponderEliminarputz...imortalidade física??? vida eterna através da tecnlogia como assim????
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