Na semana passada, o Portugal político, dos media e dos comentadores especializados, acordam para um facto novo e desconhecido. Ao que parecia e constatando o chinfrim frenético habitual, descobriu-se que a Madeira tinha escondido, ou melhor, ocultado um avultado buraco financeiro. Os intelectuais de sempre começaram a atirar miles de milhões ao ar, como de costume, são um, não são 4, são é 7, não não, são 5 e com todo aquele ar muito seráfico de quem fez todas as contas de forma rigorosíssima, quais mestres do cálculo financeiro.
Até o Presidente da República, que cada vez mais, se vem mostrando como uma nulidade total, veio a terreiro afirmar que a Madeira ocultou informação ao BdeP e ao I.N.E., veio também, o Procurador da República, Pinto Monteiro, outra nulidade total, a afirmar aos microfones dos jornalistas, que agora é que era, que agora, de facto havia indícios criminais e por causa disso iria abrir um inquérito criminal, sem levar em conta, a importância que isso tem neste país.
Fora toda a carneirada intelectual política que consta nas folhas de vencimentos das 3 cadeias de televisão portuguesas, com todo o ar de virgens ofendidas relativamente à questão da Madeira ter ocultado, o verdadeiro défice orçamental da região.
E nesta maré opinativa, foi arrastada a opinião pública que no seu conjunto é pouco esclarecida, teve sempre a ideia que, o Alberto João, é que os sabe levar.
Mas que santa hipocrisia!
Na verdade, toda a gente sabia do descalabro da dívida da Madeira, aliás, os que sabiam foram os mesmos, que fizeram o descalabro da dívida da república.
Não há, nem existem financiamentos, ou empréstimos de centenas de milhões de euros, que se consigam ocultar. Deixam rasto, informação e registos.
Perversamente, esta situação favorece politicamente Passos Coelho, que sai com a imagem reforçada, de quem quer por as contas em ordem, de não pactuar com ilegalidades e em suma, o austero responsável. E por mais incrível que pareça, esta imagem vende.
Há uns anos atrás, foi criada a política do "endividamento zero" para a região da Madeira, pela a então Ministra das Finanças - Manuela Ferreira Leite do PSD, a que a região contornou esta política com a criação de empresas, como as Sociedades de Desenvolvimento que dessa forma conseguiram obter financiamento externo.
Tal como nas autarquias continentais, que através da criação das empresas municipais, conseguiram fazer um dois em um. Por um lado contornaram a política restritiva do endividamento e no lado político conseguiram afectar mais tachos dourados às figuras políticas, nos lugares de administração das referidas empresas, assim sendo, cada feudo regional compensava os variados equilíbrios partidários de zona.
Em boa verdade, o que se passou na Madeira, passa-se por todo o país continental, ou seja, factualmente, a merda é mesma.
Na Madeira, obviamente foi às claras, de tal modo, que no parlamento regional, chumbaram a lei das incompatibilidades, veja-se que os partidos assentes no parlamento autónomo são braços dos partidos do continente, lei surreal que permitia a dirigentes com responsabilidades governamentais que gerem a coisa pública, ao mesmo tempo, ter os seus negócios privados.
Há quem vá à Madeira, e ingenuamente, diga que de facto vê-se a obra. O que na verdade se vê, são estradas e construção civil que apenas beneficiaram construtores que cirandam à volta da famiglia Jardim, pois a pobreza continua lá e atroz. Não é por acaso que a Madeira continua a ser uma das rotas preferidas dos cruzeiros das Gay's Parade para se relacionarem com meninos, dito da forma mais simpática possível.
De buraco em buraco, o país vai-se afundando de tão esburacado que já está. Tal como o Titanic, parece que o nosso destino é o fundo do oceano atlântico.
A dívida da Madeira ainda é maior do que se fala, tendo em contas facturas com diferimento temporal à volta dos 3 anos.
O buraco do BPN, que ainda não se sabe verdadeiramente a sua real extensão.
O Millennium BCP, onde a administração de outro Jardim, fizeram vigarices incríveis, falsearam as contas do banco, manipularam a bolsa... E por baixo do tapete, o que ainda haverá?
As empresas municipais no seu conjunto, alguém sabe ao certo da sua dívida total?
E as crateras das obras públicas e da construção civil das últimas décadas com a corrupção inerente?
A credibilidade do país está ao nível como do ex-autarca de Marco de Canavezes, Avelino Ferreira Torres à saída do tribunal que lhe ilibou de todas as ilegalidades de que era acusado.
- Sejam sérios, sejam sérios, pelo menos uma vez na vida!
Até o Presidente da República, que cada vez mais, se vem mostrando como uma nulidade total, veio a terreiro afirmar que a Madeira ocultou informação ao BdeP e ao I.N.E., veio também, o Procurador da República, Pinto Monteiro, outra nulidade total, a afirmar aos microfones dos jornalistas, que agora é que era, que agora, de facto havia indícios criminais e por causa disso iria abrir um inquérito criminal, sem levar em conta, a importância que isso tem neste país.
Fora toda a carneirada intelectual política que consta nas folhas de vencimentos das 3 cadeias de televisão portuguesas, com todo o ar de virgens ofendidas relativamente à questão da Madeira ter ocultado, o verdadeiro défice orçamental da região.
E nesta maré opinativa, foi arrastada a opinião pública que no seu conjunto é pouco esclarecida, teve sempre a ideia que, o Alberto João, é que os sabe levar.
Mas que santa hipocrisia!
Na verdade, toda a gente sabia do descalabro da dívida da Madeira, aliás, os que sabiam foram os mesmos, que fizeram o descalabro da dívida da república.
Não há, nem existem financiamentos, ou empréstimos de centenas de milhões de euros, que se consigam ocultar. Deixam rasto, informação e registos.
Perversamente, esta situação favorece politicamente Passos Coelho, que sai com a imagem reforçada, de quem quer por as contas em ordem, de não pactuar com ilegalidades e em suma, o austero responsável. E por mais incrível que pareça, esta imagem vende.
Há uns anos atrás, foi criada a política do "endividamento zero" para a região da Madeira, pela a então Ministra das Finanças - Manuela Ferreira Leite do PSD, a que a região contornou esta política com a criação de empresas, como as Sociedades de Desenvolvimento que dessa forma conseguiram obter financiamento externo.
Tal como nas autarquias continentais, que através da criação das empresas municipais, conseguiram fazer um dois em um. Por um lado contornaram a política restritiva do endividamento e no lado político conseguiram afectar mais tachos dourados às figuras políticas, nos lugares de administração das referidas empresas, assim sendo, cada feudo regional compensava os variados equilíbrios partidários de zona.
Em boa verdade, o que se passou na Madeira, passa-se por todo o país continental, ou seja, factualmente, a merda é mesma.
Na Madeira, obviamente foi às claras, de tal modo, que no parlamento regional, chumbaram a lei das incompatibilidades, veja-se que os partidos assentes no parlamento autónomo são braços dos partidos do continente, lei surreal que permitia a dirigentes com responsabilidades governamentais que gerem a coisa pública, ao mesmo tempo, ter os seus negócios privados.
Há quem vá à Madeira, e ingenuamente, diga que de facto vê-se a obra. O que na verdade se vê, são estradas e construção civil que apenas beneficiaram construtores que cirandam à volta da famiglia Jardim, pois a pobreza continua lá e atroz. Não é por acaso que a Madeira continua a ser uma das rotas preferidas dos cruzeiros das Gay's Parade para se relacionarem com meninos, dito da forma mais simpática possível.
De buraco em buraco, o país vai-se afundando de tão esburacado que já está. Tal como o Titanic, parece que o nosso destino é o fundo do oceano atlântico.
A dívida da Madeira ainda é maior do que se fala, tendo em contas facturas com diferimento temporal à volta dos 3 anos.
O buraco do BPN, que ainda não se sabe verdadeiramente a sua real extensão.
O Millennium BCP, onde a administração de outro Jardim, fizeram vigarices incríveis, falsearam as contas do banco, manipularam a bolsa... E por baixo do tapete, o que ainda haverá?
As empresas municipais no seu conjunto, alguém sabe ao certo da sua dívida total?
E as crateras das obras públicas e da construção civil das últimas décadas com a corrupção inerente?
A credibilidade do país está ao nível como do ex-autarca de Marco de Canavezes, Avelino Ferreira Torres à saída do tribunal que lhe ilibou de todas as ilegalidades de que era acusado.
- Sejam sérios, sejam sérios, pelo menos uma vez na vida!
Gosto de te ver lutar
ResponderEliminarPorque não lutas à tôa
Decerto não irás falta
Este sábado em Lisboa.
Abração
O que eu queria dizer não era (falta)mas sim FALTAR.
ResponderEliminarAbração
Zorze, sem dúvida que a máfia presidida por Alberto João gastou mundos e fundos em obra que lhes terá enchido as contas offshore – noutros offshores.
ResponderEliminarSimplesmente, as verbas envolvidas não podem terem atingido semelhantes valores.
Tudo não passa de mais um esquema de entregar à Banca Internacional milhares de milhões de euros à custa do contribuinte.
Enquanto não os começarmos a matar, a sangria não vai parar.
Esse "Bicho" da Madeira, sempre cuspiu no prato onde come, devia-lhe se dada a independência, tal como em Cabo-Verde ou S. Tomé, pois ainda não eram habitados quando foram descobertos, não sem antes pagar o que deve!!
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