O que se negoceia nas praças financeiras, vulgo mercados bolsistas, é uma ilusão, que se reflecte na vida de milhões de pessoas. O valor das cotações não reflecte a real actividade das empresas cotadas.
Quase tudo é fruto de manipulação de informações, num jogo cada vez mais complexo em que já quase ninguém, sabe como se determina.
O único objectivo, é só e apenas o lucro.
Na demanda do lucro e da rentabilidade, não cabe a fome, o desespero e a humilhação.
Que o diga a Exxon, por exemplo, que nos anos 80 e 90 explorou os recursos naturais do Chade, enquanto na altura, o país mais pobre do mundo, a vampiresca multi-nacional se vangloriava dos seus resultados financeiros, regojizavam accionistas, que não mais esperam, do que o lucro devido, rentabilizando o seu investimento.
Tudo está em torno do - Ó Abreu, dá cá o meu!
A perversidade do sistema é tão mostruosa, que coloca explorados contra explorados, sem se conhecerem, sem se aperceberem, e principalmente, desconhecerem o prejuízo que causam uns aos outros.
Em meados dos anos 90, o Ruanda recebe uma remessa enorme de catanas produzidas na China, que foram o instrumento principal de um dos maiores massacres de vidas humanas num curto espaço de tempo.
O trabalhador chinês, explorado até ao tutano, que tem uma família para manter, cumpriu com as suas obrigações profissionais, quase sem direitos, trabalhando de sol-a-sol, para manter o seu lugar na fábrica e que daí trazia o rendimento para alimentar os seus. Do outro lado do mundo, o produto que saíra das suas mãos, chacinava vidas humanas. Enquanto noutras partes do globo, analisavam-se consequências diplomáticas, politicas e financeiras da questão.
E noutros, ao mesmo tempo, nos intervalos dos telejornais, muitos sem saberem do que se passava, questionavam-se, se tinham comido chocolates a mais ou se teriam que mudar de dieta.
Quem vende os chocolates e as dietas, são os mesmos.
Somos uma espécie, que como espécie, até faz espécie!
Quase tudo é fruto de manipulação de informações, num jogo cada vez mais complexo em que já quase ninguém, sabe como se determina.
O único objectivo, é só e apenas o lucro.
Na demanda do lucro e da rentabilidade, não cabe a fome, o desespero e a humilhação.
Que o diga a Exxon, por exemplo, que nos anos 80 e 90 explorou os recursos naturais do Chade, enquanto na altura, o país mais pobre do mundo, a vampiresca multi-nacional se vangloriava dos seus resultados financeiros, regojizavam accionistas, que não mais esperam, do que o lucro devido, rentabilizando o seu investimento.
Tudo está em torno do - Ó Abreu, dá cá o meu!
A perversidade do sistema é tão mostruosa, que coloca explorados contra explorados, sem se conhecerem, sem se aperceberem, e principalmente, desconhecerem o prejuízo que causam uns aos outros.
Em meados dos anos 90, o Ruanda recebe uma remessa enorme de catanas produzidas na China, que foram o instrumento principal de um dos maiores massacres de vidas humanas num curto espaço de tempo.
O trabalhador chinês, explorado até ao tutano, que tem uma família para manter, cumpriu com as suas obrigações profissionais, quase sem direitos, trabalhando de sol-a-sol, para manter o seu lugar na fábrica e que daí trazia o rendimento para alimentar os seus. Do outro lado do mundo, o produto que saíra das suas mãos, chacinava vidas humanas. Enquanto noutras partes do globo, analisavam-se consequências diplomáticas, politicas e financeiras da questão.
E noutros, ao mesmo tempo, nos intervalos dos telejornais, muitos sem saberem do que se passava, questionavam-se, se tinham comido chocolates a mais ou se teriam que mudar de dieta.
Quem vende os chocolates e as dietas, são os mesmos.
Somos uma espécie, que como espécie, até faz espécie!
Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução!
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