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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Reminescências, de outras vidas...


Horas e horas de ouço. Faz horas quietas e temerosas.
O tempo espera, pausadamente.
Noutras horas apressa-nos. Chegar a horas é chegar tarde. Cedo é antecipar, o antes. Não é previsão, porque, a visão, às vezes trai, engana-nos.
Aquele momento certo, pode ser incerto, como vento, visto de dentro de um edifício. Não sentido, mas percebido.
Dessa forma não haverá cabelos soltos, mas resguardados, do vento. Pirata que esvoaça segredos para bem longe, areias soltas. Ondas cíclicas, que carregam sonhos, que fechados, aguardam a chave certa para a solta.
De escumbalho, trambolhiálo e coisas inventadas, a realidade é um grande saco, onde qualquer um põe lá o que quiser. Errar é permitido, falhar é à vontade.
Patamar na qual a consciência atinge uma espécie de douto carrega burro, já não é avaliável, está tranquila e serena, olha não como iguais, mas entende profundamente a diferença. Ganha a competência de ser capaz. Capaz de entender...

Actualmente, caminhamos juntos, todos. Nesta vida, apesar das diferenças...
Apesar aliás, de sentimentos de apertar o garganete ao outro, ou de love...
Somos mais simples do que se julga, a base é mais ou menos a mesma.

6 comentários:

  1. Companheiro da Realidade, que a poesia das tuas palavras te enterneça mas que não te adormeça!
    Que saibamos compreender e viver a poesia das aves ao anoitecer mas que acordemos todas as manhãs no terreiro dos campos com pernas para andar.
    Um abraço com asas

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  2. ola companheiro
    essa do tempo, para mim não me deixa dúvidas, vou...sou.agora a relatividade é sempre o grande dilema...ou simplesmente é.
    se esquecermos o que somos, como lembrar aquilo que não conhecemos?
    será que é querer ser outro, que julgamos existir algures em nós?
    não te sei dizer. só sei que vou andando...e isso, é menos mal.
    abraço do vale

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  3. Amigo Zorze,
    Estou de acordo contigo, em três aspectos que assinalaste: nesta vida vivida, constatamos uma inumerável diversidade de seres, de pensamentos, de escolhas, todos formando uma teia muito complexa; é-nos indispensável aceitar racionalmente aquilo que é diferente, que não entendemos integralmente, que nos é alheio; como humanos, a base comun a todos é muito vasta - talvez, 95% da totalidade de cada um de nós? -, o que muito nos aproxima e irmana.
    Da minha lavra, permite que acrescente uma outra: enquanto cá andarmos, com esta configuração - física, anímica, sensorial, espiritual/sentimental - busquemos juntos um rumo orientador que defenda os direitos e aspirações de uma esmagadora maioria produtiva, contra uma escassa e execrável minoria de parasitas, exploradores do esforço alheio.
    Forte abraço!

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  4. Então Zorze? Enveredámos pela poesia?

    «Actualmente, caminhamos juntos, todos. Nesta vida, apesar das diferenças...»

    Não concordo, Há uns que querem eliminar 5/6 dos seus semelhantes, Este 1/6 tem de ser eliminado por isso.

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  5. Zorze, é tudo muito simples, mas há pessoas mais esclarecidas que outras.

    Abraço

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  6. Olá, só passei para deixar um Abraço.
    Todos temos o mesmo caminho a percorrer, juntos? será difícil pois temos as diferenças de consciência que nos separam. Temos, como dizer, patamares diferentes. Mas caminhamos todos no mesmo sentido, mesmo quem não sabe.
    Abraços.

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