Hoje ao amanhecer, quando me dirigia para o trabalho, salta-me do rádio a canção Move Closer interpretada por Phyllis Nelson.
Por breves momentos pensei em fechar os olhos e transportar-me para um mundo de paz e segurança. Onde tudo tem sentido e todos os seus actores sabem o papel a desempenhar, numa lógica de harmonia com toda a envolvência envolvente.
Não abri, porque não fechei os olhos. Ponderei que não seria o mais adequado, pois sendo, o meu estado presente, estar a conduzir um veículo automóvel numa auto-estrada.
Mas, como seres incoerentes que somos, mesmo sem fechar os olhos, fiz batota. Viajei para fora dali, deixando o comando do carro nos comandos dos automatismos que o nosso cérebro proporciona.
Estou certo de que estou incerto, mas, incerto sei que estou certo.
Entre as duas, a minha infinita ignorância. Certo que estou longe, muito longe do conhecimento total.
Certo, que esse conceito não exista, mesmo assim, incerto.
Defino-me como incoerente coerente, estou certo disso, um dia porém, poderei estar incerto disso.
Certo de que existe um Universo, e nele, vários Universos contidos. Desde o insecto-folha a uma hipernova, relativizando a força das forças, sendo a base semelhante.
A vontade e os critérios que a proporcionam, que, afinal podem ser quaisquer uns.
Num átimo, em velocidade de um instante de átomo, cheguei ao destino.
Desligo o carro, abro a porta e todo um som caótico me prende ao momento.
Durante o trajecto percorrido, não reparei em quase nada, cheguei ali em piloto automático, retomei o controlo da atenção dos momentos, mas perdendo a outra, para a qual, não existe no nosso cerebelo automatismos, pois essa outra, precisa de muito de nós.
Nisto ao final da tarde, fui cortar o cabelo. Vá lá, aparar.
Por breves momentos pensei em fechar os olhos e transportar-me para um mundo de paz e segurança. Onde tudo tem sentido e todos os seus actores sabem o papel a desempenhar, numa lógica de harmonia com toda a envolvência envolvente.
Não abri, porque não fechei os olhos. Ponderei que não seria o mais adequado, pois sendo, o meu estado presente, estar a conduzir um veículo automóvel numa auto-estrada.
Mas, como seres incoerentes que somos, mesmo sem fechar os olhos, fiz batota. Viajei para fora dali, deixando o comando do carro nos comandos dos automatismos que o nosso cérebro proporciona.
Estou certo de que estou incerto, mas, incerto sei que estou certo.
Entre as duas, a minha infinita ignorância. Certo que estou longe, muito longe do conhecimento total.
Certo, que esse conceito não exista, mesmo assim, incerto.
Defino-me como incoerente coerente, estou certo disso, um dia porém, poderei estar incerto disso.
Certo de que existe um Universo, e nele, vários Universos contidos. Desde o insecto-folha a uma hipernova, relativizando a força das forças, sendo a base semelhante.
A vontade e os critérios que a proporcionam, que, afinal podem ser quaisquer uns.
Num átimo, em velocidade de um instante de átomo, cheguei ao destino.
Desligo o carro, abro a porta e todo um som caótico me prende ao momento.
Durante o trajecto percorrido, não reparei em quase nada, cheguei ali em piloto automático, retomei o controlo da atenção dos momentos, mas perdendo a outra, para a qual, não existe no nosso cerebelo automatismos, pois essa outra, precisa de muito de nós.
Nisto ao final da tarde, fui cortar o cabelo. Vá lá, aparar.
Boa malha !!
ResponderEliminarAbraço!
Gostava de acreditar no que dizes.
ResponderEliminarabraço
Queria dizer: Gostava de acreditar nessa outra realidade de que falas.
ResponderEliminarDiogo,
ResponderEliminarMesmo não acreditando já a vives.
Por exemplo, o gás que te permite a vida, o oxigénio, não o vês, mas mais do que "acreditar" sabes que ele existe.
É mais ou menos por aí.
Mugabe,
Cá te espero.
Abraços,
Zorze
zorze
ResponderEliminartortuosamente lógico , o caminho das sensações. não achas?
abraço companheiro.
Zorze
ResponderEliminarCostumo ligar muito esse "piloto automático" ou então "desligo-me", não acho que esteja noutra dimensão, acho que viajo mais para dentro de mim, sabes? De vez em quando eu reclamo a minha atenção, percebes?
Beijos
Duarte,
ResponderEliminarSem dúvida...
Ana,
Percebo e percebo-te perfeitamente.
Mesmo que não "aches" essas outras dimensões, elas "acham-te" todos os dias. A todos nós.