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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A supressão dos direitos e a retirada da capacidade de decisão das pessoas

Assistimos de à poucos anos para cá a uma contracção dos direitos e liberdades das pessoas. O ponto de viragem e representativo como marco histórico dessa mudança foi 9/11 – o atentado ocorrido em Setembro de 2001 nos E.U.A..

Começou logo a sentir-se nos aeroportos através das dificuldades e complicações impostas nas bagagens, o que se pode levar e o que não se pode levar. Em crescendo esta psicose levou a que já não podemos levar uma simples garrafa de água no avião (não vá fabricarmos uma bomba), somos encarados à primeira vista como terroristas. Se desenvolverem as mini-bombs o suficiente para se colocarem nos tacões dos sapatos, com a psicose terrorista reinante teremos de viajar descalços ou pelo menos de chinelos.
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Aqui em Portugal, criou-se uma polícia, junção de várias valências, a ASAE. Numa primeira fase granjeou a simpatia da população, com a apreensão de peixe podre, restaurantes com falta de higiene. Estas operações sempre acompanhadas de camera mens e visionadas em prime-time. - Sim, senhora! Muito bem! - Dizia a populaça.
Só que depois foram esticando a corda e mostrando o seu verdadeiro propósito, a defesa de interesses multinacionais muito bem organizados.
Alguém viu na televisão a ASAE entrar num qualquer McDonald’s? Como exemplo.
A ginginha, a panela de barro, o chouriço não “doam” para campanhas eleitorais.
um 8 ou 80 propositado.
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Desta forma se vai consumando um controlo cada vez mais apertado, sem a maioria se aperceber.
Já pensou, por exemplo – Quantas horas por dia você é filmado? Seja no metro, no centro comercial ou no trabalho?
Tudo claro, por boas causas. A sua protecção. Será?
As sociedades foram-se desenvolvendo numa liberdade aparente. Hoje as pessoas têm mais televisões, mais carros, mais telemóveis em suma toda uma panóplia tecnológica que lhes dá a sensação de liberdade de escolha. Quando na realidade estão presas na ditadura da moda do momento.
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Veja, por exemplo, quando compra um carro a crédito em Portugal, você compra um carro e paga três, mesmo que diluído no tempo. Uma terça parte para a indústria automóvel, outro terço para a financeira e o último terço para o Estado. Se sentisse que o Estado aplicasse de forma correcta e ética o dinheiro, você se sentiria bem. Mas não se sente porquê? Existe qualquer coisa que falha aqui.
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No caso concreto, Portugal, somos governados por um partido único o PS/D à cerca de três décadas. Que por sua vez são governados por sociedades secretas que controlam as grandes empresas chave. Sociedades com os seus rituais de rezas, fardinhas e promessas de amizade. Parece saído de banda-desenhada para crianças, mas, é tristemente real. Ajoelham-se, beijam-se, fazem améns e tem palavras de ordem infantis.

Portugal é uma filial. Até nisso somos pequenitos.

Os políticos sabujos governam, ocupam cargos dourados nessas empresas, depois voltam a governar e depois voltam a ocupar altos cargos. Como o país é pequeno, conhecem-se todos e rodam entre si os lugares ao sol. Enquanto a população vive asfixiada, anestesiada e contente pelas telenovelas, o futebol e o Euromilhões.
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Você ainda acha que decide? Já decidirem por você quantos carros pode comprar, que casa(s) pode comprar, que destinos turísticos você pode escolher, quantos filhos pode ter. E pior você nem lhes conhece a cara. Têm exércitos de sabujos a trabalhar para você, uma espécie de gestor dedicado.
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Ou você acredita em crocodilos gigantes no Burundi? Quando após 12 anos de guerra civil, com milhares de corpos físicos atirados ao rio, serviram de alimento aos referidos répteis e com tão nutritiva refeição, tornaram-se gigantes. Fazendo nascer mais um mito, ou talvez não.
Digo-o sinceramente, acredite naquilo que quiser.
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Mas, existe esperança, qual Euromilhões narcótico. Ouço no dia-a-dia pessoas cada vez mais despertas. Quantos mais despertarem, mais poderão desmontar esta máquina cilíndrica. Até chegar ao ponto em que poderemos cilindrar de vez este sistema de domínio doente.
E só e tão simplesmente, acordar...



Também no Cheira-me a Revolução!

3 comentários:

  1. Nem mais, meu caro Zorze.

    «SIS e SWAT treinam inspectores da ASAE - Os inspectores da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) estão receber formação militar de agentes dos serviços secretos portugueses e elementos da SWAT, o corpo de intervenção da polícia norte-americana.»

    http://quiosque.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ae.stories/8039

    Isto tudo para apanhar croquetes estragados no Santo António.

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  2. E será que querem acordar?
    Afinal de contas sempre foram habituados desde a nascença a que alguém decida por eles...
    Seria como tirar um biberão a um bébé.
    Não, parece-me que têm que ser acordados à estalada.

    Saudações do Marreta.

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  3. Zorze a paranoia americana continua e dificilmente irá abrandar..os próprios presidentes incitam ao medo da população para melhor terem argumentos de intervenção nos diversos pontos do planeta.

    Abraço!

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