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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O domínio

Desde que habitam no Planeta Terra os bichos tentam sempre dominar o outro. Seja por medo, por sobrevivência ou por vezes o insano ego. Da adaptação e selecção de espécies foi-se desenvolvendo uma raça dominante - A Raça Humana. Ocupava a maior parte do seu tempo de vigília na alimentação em linha com todos os outros animais. À medida que se foi desenvolvendo nas suas capacidades cognitivas esse tempo foi encurtando. Hoje perdemos muito pouco tempo com alimentação (ainda não é dado adquirido para uma grande percentagem), tempo extra que utilizamos para desenvolvimento em imensas outras áreas. Foram-se criando organizações sociais, invasão de outros povos, no geral, as relações sociais (e as sexuais, também) cresceram em complexidade sob forma geométrica.

Vivemos de domínio em domínio.

Actualmente, em nossas vidas físicas neste Planeta em concreto, vivemos sob mais um domínio. Época privilegiada de mudança. Estamos na fase de não retorno. Mudanças devastadoras assistiremos, num processo que começou em 2007 e culminará em 2012. Existirão outros domínios, mas, será diferente do actual.

Aos vivos, aprendam com a história, mas, não se agarrem a conceitos elaborados por outros que viveram épocas que nada têm a ver com esta. Esta época é nossa por direito próprio. Somos nós que a temos que estudar e entender. Agir com mentalidade teáctica, pleonasmo de teoria mais práctica.

O respeito pela evolutidade e a ambiguidade pela ideia do outro têm de ser respeitada e não imposta. Não é colocar-se numa posição de aparente superioridade sobre outro que se rumará a um caminho de futuro. Caminho que nós Humanos, ainda nem sabemos bem qual é. Por exemplo, eu (e atenção, sou apenas um gajo que anda por aí) não reconheço superioridade moral, intelectual, cognitiva, energética, plástica de ninguém. Por muito possante, afirmativo, determinado e influências que tenha, sei de uma coisa fundamental. Não é perfeito e também tem medo, e pior, tem medos. Por isso é que ando sempre sossegado e sem stresses traumáticos sejam, prés ou prós.
Essa ambiguidade serve na não destruição da ideia de Pai Natal numa criança, que, acredito que tem de ser a criança por si própria a descobrir e cognitivamente a questionar-se sobre tal verdade de momentu. Como racionalmente não vou explicar à minha Avó de 90 anos que a religião cristã é apenas uma história muito bem contada. Tudo é uma questão de bom senso.
Como quando tento explicar aos auto-intitulados adultos (tem de ser em jeito de brincadeira e com desenhos) que vivem num mundo de múltiplas formas energéticas e espirituais. Os clubes de futebol, as associações de qualquer coisa, os grupos musicais, os livros, os filmes e os partidos políticos, são um tipo de Pai Natal adulto. Como somos de proezas inacreditáveis como ir à Lua, o poder argumentativo e a razão serve quem for mais artista na arte.
A qualquer habilidoso pergunto - Tens medo de morrer? Teríamos que desenhar a árvore psicológica do "medo de morrer", em que na base de todos os medos, está o medo de morrer. Quem o perder, não tem medo de nada.

Ao doente de cancro pulmonar que diz - Apetecia-me tanto fumar um cigarreles. Eu dizia fuma à vontade, já morreste tantas vezes e vais morrer outras tantas, que diferença faz. A realidade é que faz diferença e acrescentaria ao doente - Vê como viste até agora, todas as pessoas que viste na tua vida também vão morrer. Não é um plancebo, é a verdade. Ao alcoólico anónimo que não diz, mas esperança gritantemente, eu dizia - Pá, não te stresses, eu pago-te um (ou mais) copo. Bebe à vontade.

O poder argumentativo e suas contradições. E sua infinita arte de transformar o que você toma como certo. Tudo é possível, caríssimo leitor.
Como um dos Rothschild dizia - Dêem-lhes as ideias de direita e de esquerda para se entreterem e dividirem-se. Assistidos por forças esotéricas, que ELES não querem que você Justificar completamentesaiba. Já é assim à séculos. Ordens, templários, máfias, governos, etc ...
Não são preciso porta-vozes, é preciso uma consciência colectiva. Que já germina por aí a uma velocidade alarmante e sinalizada por um status quo em queda vertiginosa.





Também no Cheira-me a Revolução!

12 comentários:

  1. Raça humana??? Não será especie?
    Os cães tens raça, não é? Então e os humanos?? Dentro da especie existem várias raças, quer se goste, quer não, quem não se sentir bem na sua pele, etnia ou credo,ora, Santa paciência!!!
    Bem, mas voltando ao assunto do "Dominio", e falando dum tipo bem mais brejeiro e directo, tenho a dizer, em primeiro lugar que existe em todos os niveis, sendo o mais "baixo", o que nos afecta a todos. Refiro-me ás relações inter-pessoais, nomeadamente, quando um individuo está mais susceptivél de ser dominado é o que acaba por ter mais "sorte", senão vejamos: imaginem um gajo com casa própria, um bom emprego, enfim uma situação socio-económica bastante razoávél; Ora esse "bom-partido", se assim o pensa, pensa mal, muito mal, pois terá dificuldade em arrajar uma fêmea á sua altura, a não ser que partilhe com a mesma o fruto do seu trabalho de anos (anteriores; quando ela ainda andava a acasalar com outros machos da mesma especie!!!. Ora situação essa, algo injusta, não é??? Pois ninguem adivinha o que daí virá, podendo mesmo ficar lixado, semelhante ás vitimas dos furacões, que estes até têm nomes de gajas (coincidência???)
    Voltarei......

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  2. ...mais; "o empregado do mês".
    Tomei conhecimento recentemente, que foi considerado com tal galardão um individuo que não respeita nada nem ninguem á semelhança de muitas situações ocorridas em muitas empresas deste País, tipo esse que á semelhança deste assunto, é "um sofredor", coitado é bom rapaz, etc, etc. Nada o justifica, pois ele sofre realmente, mas não se quer tratar, ora porra, ninguem tem culpa disso, pois não??

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  3. Zorze
    Agora fiquei a pensar, mas eu já comentei este post, só agora reparei que tambem postaste no "cheira-me"
    Um abraço amigo

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  4. Olá Zorze

    Excelente post!

    Mais digo "somos" todos crianças grandes a fingir que somos adultos.Muitos de nós agarrados a situações por resolver e cuspir raiva para cima dos outros.
    Contemple-se a natureza e veja-se como vive harmoniosamente.

    Uma beijoka e muita luz...

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  5. Caro Zorze,

    És um budista que acredita na consciência imortal que reencarnará eternamente. Eu não acredito na reencarnação e não tenho medo da morte. Estou convencido que no fim, kaput. Nada de nada.

    A morte é mais fácil para quem acredita na reencarnação. Será apenas um ferimento ligeiro numa vida imortal. Um pequeno sono seguido de um acordar.

    Para mim não é isso.

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  6. Diogo,

    Eu não sou budista. Nem de nenhuma religião.

    Quanto à reencarnação não precisas de acreditar, mas, que já foste reencarnado muitas vezes, foste. Um dia irás descobrir.
    Eu também não acreditava.

    Abraço,
    Zorze

    P.S.: Não sou budista.

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  7. E se eu me abstevisse de comentar e dissesse apenas: palmas para o Zorze que pensa pela sua própria cabeça e que pensa bem embora ainda não me tenha convencido totalmente.
    Um abraço infísico

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  8. Excelente dissertação. Muito apropriado aos tempos correntes, diria que até extraordináriamente interessante para publicação no "Cheira-me a Revolução!"...

    Saudações do Marreta.

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  9. Zorze: «Quanto à reencarnação não precisas de acreditar, mas, que já foste reencarnado muitas vezes. Um dia irás descobrir. Eu também não acreditava.»

    Como é que eu vou descobrir?

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  10. Diogo,

    Quando conheceres as tuas vidas passadas, através de retrocongnições.
    Numa primeira fase as regressões induzidas hipnóticamente podem ser uma boa ajuda para uma boa retrocognição.
    Agora, à que ter cuidado com os muitos pseudo-hipnotizadores mais preocupados em ganhar dinheiro do que ter uma postura ética e de respeito para o hipnotizado.

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  11. Zorze....eu não acredito e acredito...dá para entender ou nem por isso ?? há algumas coisas explicadas cientificamente em que acredito.

    Abraço!

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  12. Mugabe, em que é que ficamos? Acreditas ou não acreditas?

    Eu já não acredito, apenas, sei que é real.

    Abraços,
    Zorze

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