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domingo, 13 de julho de 2008

Falun Gong

Falun Gong - Qi Gong da Roda da Lei
Falun Gong é uma antiga forma de qigong. Qigong, o que se traduz como “exercício de cultivo”, é o termo genérico para as práticas de refinamento da mente e do corpo através de exercícios físicos e mentais especiais. Ao longo da história da China e em algumas outras partes do mundo, muitas escolas de qigong têm existido, cada uma com suas características e ênfase próprias. Algumas escolas têm tomado a forma de religião, algumas têm sido transmitidas de um mestre para apenas alguns poucos discípulos, e alguns têm tomado a forma de exercícios populares. Taichi e alguns ramos de Yoga são exemplos de exercícios populares, ao mesmo tempo em que o budismo e o Taoísmo podem ser considerados formas religiosas de qigong, com os primeiros enfatizando o cultivo da mente e a meditação e os últimos prestando uma atenção particular ao refinamento do corpo através de exercícios únicos.

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Em toda a parte do mundo, quando se levanta a questão espiritual, a maior parte tosse para o lado. Tanto medo? Medo de quê?
Na maior parte das vezes automáticamente se responde «eu não acredito, mas respeito», quando o respeito deveria ser a vivência comum. Ou será para certos assuntos? Ou para o desconhecido? Chego à conclusão, que as pessoas só respeitam por medo.

Quando as Falun Gong começaram a ganhar demasiada popularidade o governo chinês por volta do ano de 1996, proibiu os livros e ensinamentos da libertação espiritual do ser humano. Veja-se que até funcionários do governo e generais eram adeptos de tais ideias. Mas o sucesso de tais ideias chegaram a um ponto tal de incómodo que o establishment chinês envergonhado teve que pôr um ponto final à força.
Muitos fugiram, mais foram presos sem julgamento e utilizados para trabalhos forçados. Dos que foram presos muitos nunca mais foram vistos. Especula-se em muitos milhares de mortos. Existem especulações muito mais macabras.

Fotografia tirada por mim em Setembro de 2000, Nova Iorque junto do edíficio da ONU.

Gritam. Gritam, mas ninguém lhe liga. Não são políticos, não movimentam grandes quantidades de dinheiro, não reclamam territórios geográficos. Apenas apresentam ideias para o ser humano. Que é que isso interessa para a grande indústria dos mass-media?


Por que essa seita incomoda tanto o governo comunista chinês?
De acordo com a opinião do governo chinês, vários factores fazem da Falun Gong uma ameaça real.
- o número de chineses que praticam os ensinos de Li Hongzhi possivelmente seja maior do que a afiliação total do Partido Comunista Chinês;
- o facto de a Falun Gong brotar da esperança do melhoramento pessoal e da felicidade do crescente número de seus adeptos, que saem do partido comunista chinês, demonstra que o comunismo foi um fracasso.


Eu acrescento o Comunismo e o Capitalismo além de fracasso é a falência total da organização do Planeta.
Por isso quais sejam os governos, o medo de haver pessoas ou grupos de pessoas que estudam, experementalizam e divulgam a sabedoria espiritual, têm medo. Condicionando-a ou ridicularizando-a.
Num partido político, vende-se um determindado percentual de personalidade, pois, não-se pode discordar com a linha dominante. Na minha humilde opinião, eu não acredito em partidos políticos. Junte-se as religiões e seitas. É tudo farinha do mesmo saco. Perdoem-me os meu caros leitores que não concordem.
A campanha de desinformação do governo chinês levada a cabo contra as Falun Gong foi das mais incríveis. Era uma seita ilegal e demoníaca, a perseguição obstinada e o episódio da auto-imolação encenada em 2001.
Acreditar em políticos, para quê? Pergunto eu.
Neste sentido, os países nórdicos, conseguiram atingir o modelo social mais justo. À base de muitas regras, ou não, estivéssemos a falar da natureza humana.
Mas ...
- Têm as maiores taxas de suicídio.
- Cada vez mais cresce o gosto pelo modus vivendi dos países latino-americanos (a mulata de calção e chinela, com o seu modo de andar desajeitado fascina e seduz).
Por alguma razão será?

Acredito no meu modo naif e incoerente, que, o Séc. XXI será a Era da Consciência. Um Séc. tem 100 anos.
Tenho para mim que se a grande maior parte da humanidade buscasse o conhecimento espiritual o mundo seria infinitamente mais justo (digo que não é preciso andarmos todos aos beijinhos).
Ao contrário da caridade, da doação, da pena, das lágrimas de crocodilo o sentido ético e o respeito pelo o outro é o caminho a seguir.

4 comentários:

  1. O esclarecimento, seja ele mental ou espiritual, foi sempre uma ameaça a quem quer dominar. Faz-me lembrar o perigo representado por Galileu Galilei,quando trouxe a lume o facto de ser o Sol o centro do movimento de translacção da Terra e não o contrário!Teve de engolir o que sabia ser certo, para preservar a sua vida...Tudo para não colocar em causa os pressupostos que na época estavam tão intrinsecamente ligados a religião...Não fosse o comum dos mortais começar a pensar! Hoje o mundo continua na mesma! O que não se conhece, e que pode ser um bocadinho diferente,...olha-se de lado!Eu sou católica e acredito numa existência espiritual muito mais concreta e paralela, que não se fica por um estado de latência que espera pelo Dia do Juízo Final!É o que na minha cabeça faz sentido e me faz entender melhor o mundo!

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  2. Caro Zorz,...é claro que você pode ser idealista e lírico à vontade,...não vem nenhum mal ao mundo por isso.
    Mas quando falamos de Nações as coisas mudam de figura, tem que haver regras básicas fundamentais para que os países e organizações funcionem com um determinado padrão,....senão é o anarquismo total e eu desconfio muito que isso não daria nada bom resultado, pois são milhões de pessoas que estão em jogo e a sua organização social e humana! No actual panorama mundial, a luta de classes continua e continuará a ser a mola que defende os interesses dos trabalhadores contra a opressão capitalista e o fascismo que a Europa nos quer impor agora. Isto é a realidade ! quanto ás liberdades individuais, claro que cada um opta, sem pôr em causa a opção dos outros !! e isso acontece, ou não ??/

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  3. Amigo zorze
    Ao ler este post pensei cá para comigo :-o zorze hoje saltou-lhe a (tampa)!
    Não estou a imaginar a sociedade sem politicos; eu disse POLÌTICOS, politiqueiros é outra coisa, estou de acordo com muitas das coisa que falas, mas o comunismo continua a ser um projecto, como é que se pode acabar com uma coisa que:-nem sequer existiu, o capitalismo -esse sim, existe, e continua a fazer vítimas, o que afecta a humanidade é o desiquilíbrio, e a tentativa de todos quererem ser a maioria,sem respeito pelas minorias, a luta trava-se aí, (todos diferentes todos iguais)A vida é para usufruir, com a disciplina, que a humanidade escolher, e impuser a si própria.
    Eu não sinto a nacessidade de perfilhar nenhuma religião, mas critico e respeito todas.
    Abraço amigo

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  4. Não costumo comentar os comentários do blog, mas, hoje abro uma excepção.

    Teresa,
    gostei do teu comentário e tu sabendo eu que és uma católica verdadeira e coerente mostraste serenidade e uma notável abertura de espirito.

    Poesia no Popular e Mugabe,
    agradeço os vossos comentários bastante ponderados. Eu sei que às vezes me excedo. Mas a mensagem que eu queria deixar é que há outras alternativas. Os actuais sistemas políticos não servem para resolver os problemas das populações. Para se ser governo tem que se fazer compromissos com as elites dominantes e, quando, se sentam na cadeira do poder têm que governar para eles - os lóbis.
    O que eu falo, é que, quanto mais pessoas seguirem o caminho espiritual haverá um maior percentual da humanidade mais esclarecida. Quanto maior sapiência espiritual, tanto, políticos, como empresários, trabalhadores, a população em geral seguirá um caminho mais ético e justo nas suas relações. Estou certo que aumentará o desenvolvimento humano.
    Isto demora muitas gerações, é certo. Mas aos poucos, para lá caminhamos.

    Zorze

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